Ética do profissional do serviço social
Por: Cristiany Gonçalves • 19/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.157 Palavras (5 Páginas) • 293 Visualizações
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras- FAFIC.
Bacharelado em Serviço Social
Ética Profissional do Serviço Social
4º Período Turno: Manhã
Docente: Kátia Helena
Discente: Ariane Duarte da Costa
Cristiany Keroly Gonçalves
Maria de Fátima Rolim
Maria Táfila Duarte Monteiro
Rafaelly Rolim Verissimo
Tema: Ética e Serviço Social, reflexão sobre a vivência profissional.
Patrícia Maria Bispo Farias
RESUMO: O artigo: Ética e Serviço Social, reflexão sobre a vivência profissional tem por objetivo refletir sobre como o Código de ética foi aplicado e quais os seus benefícios, e suas mudanças no decorrer do período histórico. Fica evidente a fragilidade que ainda existe no Código de ética e sua aplicabilidade no espaço sócio ocupacional dos profissionais de Serviço Social. Sendo um profissional defensor de direitos, o assistente social deve está sempre bem informado e ter uma visão critica da realidade social, para tornar a vida mais igualitária. Aética profissional expressa posicionamento da categoria, seu compromisso político, suas escolhas e a forma que se apresenta sua identidade profissional. Por fim o que é notório no estudo realizado neste artigo é de que a profissão do Serviço Social está inteiramente ligada a “questão social”, onde o assistente social se baseia no Código de ética de 1993, norteando-os. Levando em consideração princípios como liberdade, cidadania, equidade, justiça social entre outros. Por isso o profissional deve ter conhecimento de todas essas transformações, para saber como intervir no âmbito de sua prática, não deixando de lado os valores tradicionais que norteavam a profissão, pois ainda permanecem.
INTRODUÇÃO:
O objetivo desse artigo é mostrar como se deu as transformações ocorridas no Serviço Social e como se dá a postura do profissional de acordo com cada período histórico. De acordo com o Código de Ética Profissional de 1993.
Visando a garantia dos direitos civis, sociais e políticos da classe trabalhadora, além disso, dando o seu posicionamento a favor da igualdade e da equidade social.
O Serviço Social no Brasil em 1930 está atrelado ao Serviço Social Europeu, com grande influência da Igreja Católica. Em 1936 surgiu a Escola de Serviço Social na cidade de São Paulo onde contou com a influência de profissionais formados fora do Brasil. A partir daí surgiu Escolas de Serviço Social em diversos locais do país.
A ideia de um profissional que trabalha voltada para os pobres interessou aos burgueses. Além disso, o confronto com o socialismo acontecia através da propriedade privada.
A profissionalização do Serviço Social se depara com grande influência da Igreja Católica, como formadora ideológica e doutrinária nos centros de formação superior. O Serviço Social não possuiu noções criticas e sim características centralizadas na política do assistencialismo, preocupando-se com o ajustamento dos indivíduos as questões decorrentes da sua situação social. No contexto da ditatura militar que os profissionais do Serviço Social começaram a se desmitificar as relações econômicas, com embasamento na teoria na teoria Marxista, embora essas mudanças não articulavam de forma imediata na prática profissional do assistente social.
Em 1947 o Código de ética do assistente social dizia: “moral ou ética pode ser considerada como a ciência dos princípios e das normas que se devem seguir para fazer o bem e evitar o mal”. A partir de 1965, O código de ética houve um redirecionamento na profissão e na prática profissional buscando o bem comum e a paz social, já em 1975 reafirma o Conservadorismo Tradicional, dando continuidade aos anteriores, tornando mais uma vez um profissional acrítico e subserviente as demandas do Estado.
O código ético em 1986 caracteriza-se pela ruptura com o conservadorismo tradicional, mas nem todos aderiram à nova forma de agir, mas foi mantida a ética como suporte ontológico do Serviço Social. Dando origem ao código de ética de 1993, estabelecendo um compromisso ético-político como valores emancipatórios, esse último código de ética representa a direção dos compromissos assumidos pelo Serviço Social nas últimas décadas, caracterizando uma perspectiva crítica a ordem social.
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