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Resumo Para Prova De Parasito

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Por:   •  5/8/2013  •  6.271 Palavras (26 Páginas)  •  1.050 Visualizações

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Amebíase

O que é uroide e a sua importância? (zona posterior da ameba).. uma espécie de cauda - região uróide, à qual aderem resíduos celulares, hemácias e outros resíduos . é por onde é feito a fagositose de hemacias.

A amebíase é definida como a infecção causada pelo protozoário parasita Entamoeba histolytica que pode produzir manifestações clínicas ou não.O parasito normalmente reside no intestino grosso, podendo penetrar ocasionalmente na submucosa deste órgão e alcançar através do sistema porta venoso, o fígado, causando lesões necróticas e disseminando-se para o

utros órgãos.

E. histolytica é a única ameba no intestino humano que invade os tecidos, produzindo no indivíduo infectado graus de morbidade variados, que se não prontamente diagnosticado e tratado pode ser fatal. A E. díspar é considerada uma espécie comensal e o tratamento com imidazólicos é dispensável.

O diagnóstico diferencial entre as espécies direciona a terapia.

Algumas drogas ou alguns medicamentos podem igualmente interferir no exame como antibióticos, laxativos, antiácidos, catárticos (sulfato de magnésio), preparações antidiarréicas (kaolina ou bismuto). Outro problema é a eliminaçãointermitente de cistos, havendo necessidade de se concentrar material de três coletas em dias alternados, visando diminuir resultados falsos negativos . O diagnóstico de fezes diarréicas prevê a identificação de trofozoítos. A presença de hemácias em seu citoplasma seria um indicativo de infecção por E. histolytica,no entanto este encontro é raro.

Avaliação da técnica de PCR no diagnóstico diferencial entre Entamoeba histolytica e Entamoeba díspar.

PCR Pesquisa de DNA do parasito pela reação em cadeia da polimerase (PCR). é um método moleculare de diagnóstico, é uma técnica altamente sensível e específica. A PCR tem como alvo um segmento gênico do SSU rRN A que possui pequenas modificações nas duas espécies. Estas modificações, apesar de não culminarem em diferenças de tamanho, geraram diferenças que possibilitaram o desenho de iniciadores distintos para a região sense do gene em E. histolytica e E. díspar.PCR foi capaz de identificar as menores quantidades de trofozoítos, chegando a menos que um trofozoíto por reação.

A transmissão da doença ocorre através da via oral-fecal, pela ingestão de alimentos contaminados com resíduos fecais contendo cistos e pode ocorrer através do contato sexual oral-anal . Artrópodes e moscas de variadas espécies se caracterizam como vetores mecânicos de cistos do parasito.

O ciclo biológico do parasito é marcado pela existência de dois estágios, o estágio infectante que seria o de cisto e o estágio de multiplicação de trofozoítos na luz do intestino grosso. Cistos maduros do parasito são ingeridos pelo hospedeiro, passam pelo estômago e chegam ao intestino delgado na porção terminal do íleo. Neste local há o desencistamento de oito trofozoítos resultantes da divisão mitótica da célula do cisto. Estes trofozoítos são levados através do bolo alimentar até o intestino grosso, na parede da mucosa do cólon transverso ficam aderidos e se nutrem de bactérias e células. Certos trofozoítos aderidos na parede intestinal se destacam da mesma, transformando-se em pré-cistos que contém apenas um núcleo e após tornarem-se maduros se caracterizam pela presença de quatro núcleos. Nas fezes diarréicas pode-se encontrar pré-cistos e trofozoítos, nas fezes pastosas pré-cistos e cistos maduros e nas fezes formadas cistos maduros .

Ciclo biológico e modo de infecção

Seu ciclo evolutivo é monoxenico, ou seja, a Entamoeba hystolitica completa seu ciclo em apenas um hospedeiro, e o modo de infecção é fecal-oral, ou seja, o homem se infecta ao ingerir cistos presentes na água ou nos alimentos contaminados. O desencistamento ocorre na porção final do intestino delgado, desprendendo os trofozoítos que passam a viver como comensais e a reproduzir-se por divisão binária. Através de mecanismos ainda desconhecidos, mas possivelmente relacionados com a ruptura do equilíbrio intestinal (baixa de imunidade local, alteração da flora intestinal, lesões de mucosa, etc.), os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal, alimentando-se de células da mucosa e de hemácias. Em casos de infecção crônica podem invadir outros órgãos através da circulação sangüínea, especialmente ao fígado. Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal reduzem o seu metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, formando os cistos, que são eliminados através das fezes. Dentro do cisto o parasito realiza divisão binária formando quatro novos indivíduos que desencistam quando chegam ao intestino de um novo hospedeiro. Os cistos podem permanecer viáveis fora do hospedeiro por cerca de 20 dias,caso as condições de temperatura e umidade não sejam adequadas, logo eles são as formas de resistência do parasito no ambiente. Os trofozoítos, entretanto, são lábeis no ambiente. De acordo com sua morfologia apresentam 4 fases: trofozoíto (ou forma vegetativa), cisto (ou forma de resistência), pré-cisto (forma entre trofozoíto e cisto) e metacisto (forma que dá origem ao trofozoíto).

1- Há ingestão de cistos de Entamoeba/ 2 e 3- O cisto desce pelo esôfago e dentro do intestino o cisto sofre degradação/ 4- Geram trofozoítos/ 5- Os trofozoítos se reproduzem por cissiparidade/ 6- Os trofozoítos resultantes da reprodução atravessam a parede do intestino grosso/ 7- Caem na corrente sanguínea e acabam atacando outros órgãos, como o fígado e os pulmões/ 8,9,10 e 11- Processo que após a cissiparidade do trofozoíto em (5) passam a se encistar para ser eliminado nas fezes e reiniciar o ciclo na mesma pessoa ou em outras pessoas/ 12- Exemplo de ingestão de cistos por via oral, talvez por água contaminada.

.. Giardíase é a doença provocada pela infecção do intestino delgado pelo protozoário Giardia lamblia, popularmente conhecido como giárdia. A giardíase costuma ser assintomática, mas pode causar diarreia e má absorção intestinal de gorduras.

A giárdia (Giardia lamblia) é um protozoário microscópico que parasita o intestino dos mamíferos, inclusive de seres humanos. Nos seres humanos, costuma parasitar o intestino delgado, principalmente em segmentos de duodeno e jejuno. A G. lamblia, G. intestinalis ou G. duodenale são os sinónimos dados à mesma espécie de parasitas protozoários flagelados. As giárdias

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