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OS IMPACTOS CAUSADOS PELA PEC ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO DOMÉSTICO

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Por:   •  7/10/2013  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  625 Visualizações

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O BULLYING

1. DESENVOLVIMENTO

A violência sempre esteve presente nos estágios de desenvolvimento cultural em todas as sociedades, em maior ou menor grau, está presente na família, no trabalho, na igreja, na convivência anônima das ruas, nas atividades de lazer e na escola.

“Albert Einstein dizia que o mundo é um lugar perigoso daqueles que observam o mal acontece” (CALHAU, 2008 IN MELO, 2010, p. 112).

A mesma escola que educa através do conhecimento, das regras morais, dos princípios éticos, da cidadania e civilidade. Porém essa mesma escola não está prepara para conviver com a realidade da diferença, que seja de classe social, racial, étnica, cultural sexual, religiosa ou comportamental. Essa violência pode ser apresentada de várias formas: criminosa, na falta de disciplina ou através de fenomenologia do bullying.

O bullying não é um fenômeno novo, pois a violência que o caracteriza sempre existiu. O que há de novo é a perspectiva de estudo adotada no intuito de identificá-lo, prevenir e combatê-lo. Ele está sempre presente em qualquer lugar, onde haja relações interpessoais. Porém, e na escola que ele se desenvolve de maneira perversa no cotidiano de alunos e professores.

A palavra vem do adjetivo bully, em inglês significa valentão. Quem é mais forte tiraniza, ameaça, oprime, amedronta e intimida os mais fracos. Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos, porque leva a vítima, muitas vezes ao isolamento e até o abandono. O bullying agride a alma do indivíduo, pelo medo ou pela vergonha, pela dor física ou moral. Esse comportamento agressivo tem sido observado nas escolas, e por isso é motivo de preocupação de pais e educadores. Já há algum tempo, porque demonstra que está faltando afeto nas relações entre crianças e adolescente, possivelmente em razão de problemas familiares, a falta de diálogo e de respeito, parece ser a origem da agressividade infantil e juvenil, um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumento da violência escolar no mundo inteiro. É fundamental que, a criança tenha liberdade para dizer o que pensa e o que sofre. O diálogo ajuda a entender o cotidiano do aprendiz.

O bullying traz consequências graves e abrangentes para as vítimas, promove no âmbito cognitivo, o desinteresse pelos estudos, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento intelectual, a reprovação, a evasão escolar e a baixa auto-estima. Na saúde, provoca queda de resistência imunológica e sintomas psicossomáticos, diversificados, como cefaléia, tontura, náusea, ânsia de vômito, pesadelos, febre, tensão e dores musculares, perda ou aumento de apetite, entre outros. Podem surgir também doenças de causas psicossomáticas, como gastrite, úlceras, bulimia, anorexias, herpes, problemas respiratórios, obesidade, além do comprometimento de órgãos e sistemas. A não superação do trauma poderá desencadear processos prejudiciais ao seu desenvolvimento psíquico. Uma vez que a experiência traumatizante orientará inconscientemente o seu comportamento e a construção dos seus pensamentos e de sua inteligência, gerando sentimentos e pensamentos de vingança, baixa auto-estema, dificuldade de aprendizagem, queda do rendimento escolar, podendo desenvolver transtornos mentais graves, transformando-o em adulto com dificuldade de relacionamento e com graves problemas.

Uma ação de prevenção e de combate à difusão do bullying não pode deixar de fazer referência a esses dois objetos, exigir adultos mais conscientes do seu papel e fazer com que sejam capazes de criar para os estudantes contextos relacionais e educacionais, significativos (CONSTANTIN, 2004 IN MELO, 2010).

É necessário desenvolver ações, nas escolas, ações de solidariedade, resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre discentes e docentes, também é importante estimular e valorizar as individualidades dos alunos, além de potencializar eventuais diferenças, canalizando aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima do estudante.

O estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069 de 13/17/90, dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Nos artigos 5º, 17º, 232º e 245º encontrarão a especificidade da Lei no que tange à proteção e o direito da criança e do adolescente em viver em um ambiente isento de discriminação, violência, crueldade e opressão. Tratam do direito à integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente. Protegem do vexame e do constrangimento. Dispõem ainda sobre a omissão dos responsáveis de comunicar à autoridade competente os casos de maus tratos contra a criança e o adolescente.

O surgimento e o desenvolvimento cada vez mais rápido e intenso das novas tecnologias, com seus recursos, suas habilidades e suas funções cada vez maiores e mais diferentes, em nosso mundo. Fazem com que a vida das pessoas esteja totalmente envolvida, no espaço escolar, onde a família e a escola devem compartilhar de uma parceria em que o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade sejam instrumentos utilizados para desenvolver relações de respeito, tolerância entre os alunos, promovendo a inclusão social e a coexistência respeitosa entre eles.

Não existem soluções simples para se combater essa violência, trata-se de um problema complexo e de causas múltiplas. Portanto cada vez mais a escola deve desenvolver estratégias, para combater essa violência, através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais.

Não basta mais transmitir e acumular informações diante da necessidade urgente das ações. O aprendizado deve servir de base para que o aprendiz seja instigado a buscar soluções que viabilizem um mundo melhor e terá condições de exercer seu papel de agente social e transformador.

Portanto, a importância dessa atividade de extensão é desenvolver a prática pedagógica, em combate a descriminação cultural, racional e sobre tudo a inclusão sobre a educação e dos direitos humanos, contextualizar e orientar as mudanças no sentido de prevenir e atender relações de investimentos sobre os problemas do século XXI.

2. DETERMINAÇÃO DO TÍTULO E TEMÁTICA

De acordo com a necessidade observada na comunidade próxima a escola. E o comportamento de alguns alunos que estudam na instituição; detectamos várias formas de bullying entre os colegas de sala de aula e até mesmo na hora do recreio. Por esse motivo de faz necessário trabalhar o tema escolhido, que é: Bullying na escola.

3. LOCAL, DATA, HORÁRIO E CARGA HORÁRIA

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