Áreas de Atuações do Profissional em Biologia

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ATIVIDADE PRÁTICA EM CAMPO

ALGUMAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO BIÓLOGO NA CONSULTORIA AMBIENTAL

Relatório de Prática

Aluno: ÉLIO GOMES DA ROCHA

Professor: FRANCISCO CARLOS

JI-PARANÁ

2021

INTRODUÇÃO

Os trabalhos de campo são um recurso educacional de grande importância para o ensino de Ciências Biológicas, assim como em muitas outras áreas. As experiências de campo possibilitam a construção de um conhecimento próximo de seu cotidiano, da realidade que o envolve; é também no campo que se questiona as informações e conceitos vistos em sala de aula e não compreendidos até o momento (CARNEIRO, 2009).

Além disso, as atividades de campo auxiliam na integração social dos acadêmicos, surge dessa forma um contato maior entre quem está iniciando o curso e quem está terminando, havendo uma troca de conhecimentos. Segundo Viveira e Diniz (2009) as saídas de campo vão muito além de repassar conteúdos específicos, elas permitem também estreitar as relações entre os professores e os alunos, favorecendo um companheirismo, que é resultado da convivência entre os sujeitos, o que persiste na volta a instituição de ensino.

Deste modo, foi realizada a prática de forma a ampliar o conhecimento à cerca das principais áreas de atuação do biólogo na consultoria ambiental em nossa região.

ATIVIDADES REALIZADAS

Foram realizadas atividades de aprofundamento no conhecimento de áreas de estudos voltadas para o biólogo, maioria hoje de amplo oferecimento no mercado profissional, usando elementos naturais do ambiente como relação nos desígnios da abordagem em cada campo de ocupação. Os elementos foram elucidados, conforme tópicos debatidos.

1. Temas trabalhados em campo a serem tratados neste relatório

Levantamento fitossociológico é o desenvolvimento de trabalho cuja principalidade tem foco no levantamento vegetal de uma determinada região florística, onde se leva em conta todos os indivíduos presentes, em diferentes formas de abordagens. Num levantamento fitossociológico são feitas medições dos indivíduos, e cálculos, para saber quantidade de massa total, estaturas arbóreas, relações entre a quantidade de espécies individuais para o conjunto integral; relação entre o valor de massa individual e conjunto de massa para o total; feitas também observações de espécies iniciais, suas relações com espécies mães e projeções futuras. Os principais elementos usados são Características das Parcelas, que é o formato das parcelas, quadradas, triangulares, retangulares, irregulares e circulares. Retangulares são as mais utilizadas. Arranjo das Parcelas, relacionado ao modelo em que as parcelas vão se arranjar dentro do perímetro estudado, em linhas e com espaçamento entre cada parcela do tamanho das parcelas é o mais indicado. E o Tamanho das parcelas, dependente das quantidades de espécies alocadas no espaço delimitado em cada parcela.

Os parâmetros sociológicos são 6 e são conceituados como densidade, que é o conjunto de espécie por unidade estudada, podendo ser alqueire ou hectare, esse mais utilizado. Dominância; ou seja, medida transversal de indivíduos já adultos no DAP (altura do peito) que pode ser absoluta: medidas de todos indivíduos de uma espécie em mesma área estudada; relativa: que é o percentual de espécie em participação ao total. Estuda-se também o parâmetro frequência, relacionado a ocorrência do número de uma espécie nas diferentes parcelas, que pode ser também absoluta: percentual de dada espécie em relação às delimitações de parcelas que ocorrem; relativa: soma da frequência absoluta de cada espécie. Valor de Importância é a soma dos 3 itens anteriores. Posição Sociológico, que é a formação vertical e a estratificação de todos os espécimes e Regeneração Natural, onde se verifica descendentes e futuros componentes florestais, a partir do 10cm.

Levantamentos fitossociológicos podem verificar a densidade das espécies e seu incremento em relação á diversidade; o potencial crescimento das árvores, tanto em estratificação como em massa; a função das espécies, como por exemplo lianas, numa formação e estabelecimento florístico, interferência como suporte de auxílio à formação, com foco, por exemplo, nas próprias lianas. (SOUZA, 2002).

Levantamento da herpetofauna: é o conhecimento populacional de espécies variadas dentre os grupos de répteis e anfíbios em uma determinada região, quando se propícia os trabalhos de identificação desses indivíduos tanto na proteção dos já descobertos como no que ainda não foram cadastrados e num conjunto amplo voltado para os cuidados necessários a toda fauna, ajudando na elevação dos conhecimentos relacionados à ciência em geral, no tangente à pesquisas relacionadas aos devidos seres. É um trabalho muito necessário onde se assenta projetos de construções que afetam a fauna local, como hidroelétricas, estradas, linhões entre outros. “Os inventários, como já dito, são um dos pilares que embasam a tomada de decisões a respeito de empreendimentos que vão impactar o meio ambiente. Raros são os empreendimentos que não são autorizados, a despeito do seu impacto.” (SILVEIRA et al., 2010, p. 6). Onde há concessões florestais esses levantamentos também são além de necessários (ANDRÉ; A. OLIVEIRA, 2010).

Nesses projetos há necessidade de conhecer todas espécies no cerco das instalações, tendo como foco principal o levantamento das coleções zoológicas, estabelecimentos do que vive na redondeza, afim de proteger a vida dessas espécies e do elemento natural. Os principais trabalhos desenvolvidos para efetivação dos resultados são busca ativa, quando se percorre o campo e anota todos os que forem vistos; capturas com armadilhas de quedas como pitfall traps, onde num buraco com balde pequenos lagartos, ou anfíbios, caem dentro; como fyke net, que é um corredor funil de lona, largo no início e estreito no extremo, com algo no fim para o indivíduo ficar alojado; e também entrevistas dos que conhecem o local. GENEHR (2016). Após coletas e identificações acontece a catalogação e soltura de todos, sendo que há trabalhos onde se identificam os animais com chip ou parecido, para facilitar o trabalho em outras análises.