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A ASTROBIOLOGIA E SUAS DESCOBERTAS

Por:   •  21/7/2021  •  Monografia  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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A ASTROBIOLOGIA E SUAS DESCOBERTAS

Nesse texto, são abordadas discussões sobre a nova área da astronomia: a astrobiologia, as pesquisas feitas até o presente momento e descobertas feitas, com ênfase no Brasil.

SÃO CARLOS

2020

RESUMO

A astrobiologia é uma área nova da ciência que estuda a existência de vida nos planetas e sistemas solares externos à Terra, com muita ênfase em ser interdisciplinar é uma pesquisa extremamente extensa e trabalhosa, exige muito de investimentos e no Brasil necessita-se de mais profissionais e mais incentivo. A maior apoiadora do país é a USP onde formou a bolsa de doutorado para o maior nome no Brasil para essa área, Douglas Galante. Internacionalmente a NASA incentiva pesquisadores e os prepara para missões no espaço, principalmente em Marte por ser um planeta muito parecido com a Terra; as maiores descobertas foram feitas na missão Curiosity, onde vários elementos, matérias e condições essenciais para a vida foram encontrados. Atualmente a NASA trabalha em lançar o robô de IA para Marte chamado Mars 2020, o qual será lançado em Julho de 2020.

INTRODUÇÃO

A astrobiologia é uma área bem recente de pesquisa científica que estuda a vida no Universo, ligada diretamente ao ambiente astronômico. Esse estudo consiste em entender a formação de moléculas orgânicas no ambiente espacial, a química prebiótica e origem da vida, a vida em ambientes extremos de nosso próprio planeta, usada como modelo para entendermos a possível vida extraterrestre e, em especial, propondo maneiras de detectar sinais de vida, presente ou passada, em planetas e luas de nosso Sistema Solar. São realizados trabalhos de observação astronômica, pesquisas de campo em microbiologia ambiental, estudos teóricos e experimentais de simulação de ambientes extraterrestres e trabalhos em laboratório em biologia, química, física. Essas pesquisas são desenvolvidas pelo grupo de Astrobiologia do Departamento de Astronomia, que opera o Laboratório de Astrobiologia - AstroLab - desde 2010, e é sede do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da USP, que é atualmente parceiro internacional do Instituto de Astrobiologia da NASA (NAI) e da Rede Europeia de Associações de Astrobiologia (EANA). Essa área teve seu primeiro projeto em 1959 e seu primeiro programa estabelecido em 1960 (ambos pela NASA), a astrobiologia, desde então, vem se desenvolvendo e já apresenta várias missões, como “Viking program” (1970), “beagle 2” (2003), “EXPOSE” (2008) e a última sendo a “mars Science laboratory” – “Curiosity” – ( 2012).

O QUE ASTROBIOLOGIA ESTUDA?

Essa área estuda a origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo; na Terra, em outros planetas e até em outros sistemas solares. É interdisciplinar, abordando química, física, biologia, astronomia, entre outras para estudar a possibilidade de existir vida em outros planetas. São estudados também meteoros e asteróides, pois de acordo com a hipótese da panspermia (hipótese de que a vida existe em todo o Universo, distribuída por meteoros, asteroides e planetoides) formas de vida primárias poderiam ser trazidas para a Terra por meio de meteoros, vários investimentos são voltados para essa pesquisa e já foi possível encontrar matérias orgânicas em algumas amostras. A maioria das pesquisas são direcionadas para Marte por ser um planeta muito semelhante à Terra.

A MISSÃO CURIOSITY

Essa missão foi a última e ainda atuante mandada para Marte, foi lançada em 26 de novembro de 2011 e foi onde a NASA decidiu focar em encontrar formas de vida antigas. Muitas descobertas foram feitas como:

Lugar adequado para a vida: A sonda curiosity achou que na Marte antiga, tinha a química certa para suportar uma vida microbiológica. Foram achados enxofre, nitrogênio, oxigênio, fósforo e carbono (ingredientes chave para a vida) na amostra do pó obtido a partir de uma perfuração. A amostra também revelou minerais de argila e não muito sal, sugerindo a possibilidade de ter havido água potável no local.

Carbono orgânico nas rochas de Marte: moléculas orgânicas são a matéria prima para a vida e foram achados em uma amostra em pó da rocha do mesmo local. Este achado não indica necessariamente que houve vida em Marte, mas comprova que há “ingredientes” para que a vida possa acontecer neste planeta. Evidencia também o fato de que a matéria orgânica antiga pode ser preservada.

Presença e atividade de metano na atmosfera de Marte: foi detectado um nível de metano na atmosfera de Marte. Em um período de dois meses, foi observado um aumento de dez vezes da quantidade de metano. Isso foi um importante achado, pois metano pode ser produzido por microrganismos ou reações químicas (entre água e rocha por exemplo).

Radiação em Marte: Foi identificado um nível de radioatividade acima do seguro para astronautas (estabelecido pela NASA). Duas formas de radioatividade foram encontradas: “galactic cosmic rays – GCRs” (partículas causadas por explosões de supernovas e outros eventos de alta energia fora do sistema solar) e solar “energetic particles - SEPs “ (associado a explosões solares e ejeções de massa coronal do sol. A NASA usará dados de curiosidade para projetar missões seguras para os exploradores humanos)

Atmosfera espessa e água no passado de Marte: Foi encontrado na atmosfera as formas mais pesadas (isótopos) de hidrogênio, carbono e argônio, o que indica que o planeta perdeu muito de sua atmosfera original e seu “inventário” hidráulico.

Foram encontradas rochas suaves e arredondadas que, provavelmente, rolaram por pelo menos algumas milhas. Elas são uma base rochosa feita de fragmentos menores cimentadas juntas, ou o que os geólogos chamam de um conglomerado sedimentar. Isso indica que houve um fluxo contínuo de água na altura do joelho.

Com essas descobertas, cada

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