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A BENTONITA: MUNICÍPIO DE BOA VISTA - PB

Por:   •  17/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DOS RECURSOS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO

VANESSA SILVA SOUZA

TRABALHO

BENTONITA: MUNICÍPIO DE BOA VISTA - PB

PICUÍ/PB

2021

VANESSA SILVA SOUZA

TRABALHO

BENTONITA: MUNICÍPIO DE BOA VISTA - PB

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PICUÍ/PB

2021

RESUMO

O objetivo dessa pesquisa é trazer ao conhecimento a mineralogia e geologia, lavra e processamento, os usos, funções, especificações do minério bentonita extraída no Município de Boa Vista, localizado na paraíba, bem como a busca por minerais e/ou materiais alternativos que possam substituir essa argila como alternativas menos danosas ao meio ambiente e/ou que possibilite um melhor custo benefício. Nesse trabalho é abordado a grande variabilidade desse minério e a sua importância na indústria.

Palavras-chave: Bentonita. Boa Vista. Minério.

Sumário

1        INTRODUÇÃO        1

2        GEOLOGIA E MINERALOGIA        1

2.1        ARGILA BENTONITA        1

3        LAVRA E PROCESSAMENTO        2

4        USOS, FUNÇÕES E ESPECIFICAÇÕES        3

5        MINERAIS E MATERIAIS ALTERNATIVOS        3

6        CONCLUSÃO        4

7        REFERÊNCIAS        5

  1. INTRODUÇÃO

As reservas brasileiras de bentonita correspondem aproximadamente a 83 milhões de toneladas, onde os principais depósitos ocorrem nos estados da Paraíba, São Paulo, Bahia e Piauí. O Estado da Paraíba é um dos maiores produtores, onde atuam nessa área cerca de nove empresas, que estão concentradas no Município de Boa Vista – PB que se localiza na Microrregião de Campina Grande, na Mesorregião do Agreste paraibano (ARAUJO et al., 2008)

As bentonitas de Boa Vista são originarias de derrames de lavas basálticas que preencheram lagos e canais, elas são retiradas do subsolo e utilizada, após o beneficiamento, em diversos setores industriais, tais como: medicamentos, material de limpeza, perfuração de poços de petróleo e água, pelotização de minério de ferro, fundição siderúrgica, entre outros. A grande variedade de empregos industriais se deve principalmente as suas propriedades físico-químicas e ao alto índice de argilas esmectíticas em sua constituição (SILVA, 2011).

O Estado paraibano pode ser considerado privilegiado pois tem sido o principal produto desse mineral tanto em sua forma bruta, quanto beneficiado.

  1. GEOLOGIA E MINERALOGIA

  1. ARGILA BENTONITA

Argilominerais são substancialmente silicatos hidratados de alumínio comumente cristalinos, podendo conter ferro e magnésio. Esse mineral é popularmente conhecido como bentonita, material que traz o argilomineral montmorillonita em sua composição fundamental, também é composto por caulinita, illita e quartzo (Porto e Aranha, 2010).

Segundo Luz e Lins (2008), a montmorillonita é o mineral mais comum dentre os depósitos econômicos do grupo das Esmectitas que também engloba outros minerais como: beidelita, nontronita, hectorita e saponita. Apesar de possuírem estruturas similares, eles são quimicamente diferentes. As bentonitas ainda apresentam variedades sódicas ou cálcicas dependendo dos seus cátions intercambiáveis.

Estruturalmente, os argilominerais da bentonita são formados a partir de unidades empilhadas que integram camadas de sanduíches de íons arranjados octaedralmente entre duas camadas de íons coordenados tetraedralmente (Luz e Lins, 2008).

No Município de Boa Vista – PB se encontram os depósitos de argilas bentoníticas mais importantes do Estado, as minas Lages, Bravo, Canudos e Juá. As minas ocorrem cobertas por uma camada de solo argiloso, nos níveis onde é a feita a lavra, as argilas formam camadas com variedade de cores, por vezes originando estratificações ou zonas uniformes. A bentonita aparece em pequenas bacias de formas circulares, tendo como substrato rochas basálticas terciárias ou gnaisses e migmatitos do embasamento pré-cambriano (Luz et al., 2001; Dantas et al, 1997).

  1. LAVRA E PROCESSAMENTO

No Estado da Paraíba as minerações de bentonita passam pela preparação das frentes de lavras que começa com o capeamento feito pelos tratores e carregadeiras frontais. Os caminhões carregam o estéril da minha para locais onde não existia bentonita. A lavra nas minas da região de Boa Vista é feita a céu aberto, em bancadas de no máximo 2,5 m de altura. A pá carregadeira auxilia as operações de desmonte e carregamento. A bentonita é então lavrada e carregada por caminhões até as pilhas de estoque próximas a mina (Luz et al., 2001).

O beneficiamento das bentonitas da Paraíba consta de:

  • Desintegração: adição de 2,5 a 3% em peso de barrilha;
  • Homogeneização;
  • Laminação ou extrudagem;
  • Cura: 2 a 10 dias;
  • Secagem;
  • Moagem;
  • Classificação pneumática;
  • Ensacamento;

Segundo Silva (2011) a BENTONISA – Bentonita do Nordeste S.A. comercializa a maior parte das argilas dos depósitos das minas dos sítios Lages e Lagedo da região de Boa Vista (Paraíba) e apesar de não haver uniformidade no processamento das bentonitas do Estado, considerando que algumas empresas fazem a adição da barrilha a seco, enquanto outras fazem a úmido, a secagem e o tempo de ativação variam de empresa para empresa e algumas secam ao sol, enquanto outras usam secador rotativo, a região de Boa Vista utiliza o mesmo método em suas minas apesar das bentonitas serem comercializadas por diferentes empresas.

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