A Base da Vida
Por: Feston Kabichi Lova • 26/8/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 4.702 Palavras (19 Páginas) • 370 Visualizações
Índice
1. Introdução 3
2. Objectivos 3
2.1. Geral 3
2.2. Específicos 3
3. Metodologia 3
4. Ciclo de Cori 4
5. Ciclo de Krebs 4
5.1. Etapas ou Fases Do Ciclo de Crebs (Reacções) 5
5.2. Estrutura de Ciclo de Krebs 10
5.3. Regulação do Ciclo de Krebs 11
5.3.1. Regulação por activação e inibição de actividades enzimáticas 11
5.3.2. Regulação pela disponibilidade de ADP 12
5.4. Enzimas que catalisam as Reacções do Ciclo de Krebs 12
5.5. Funções e Importância metabólica do Ciclo de Krebs 13
6. Cadeia Transportadora de Electrões 13
6.1. Organização da cadeia transportadora de electrões 14
6.2. Componentes da cadeia transportadora e a sequência do transporte 14
7. Fosforilação Oxidativa 18
7.1. Regulação da fosforilação oxidativa 19
7.2. Síntese do ATP 19
8. Conclusão 21
9. Bibliografia 22
Introdução
O presente trabalho pretende abordar aspectos relacionados na cadeira Bioquímica. O trabalho de como tema: Glícidos, dentro do tema aborda sobre Ciclo de Cori, Ciclo de Krebs, Cadeia transportador de electrões e Fosforilação oxidativa.
Neste trabalho primeiro será abordado aspectos do Ciclo de Cori e seguida, o ciclo de krebs. Nas etapas do ciclo de Krebs primeiro será abordado, a conversão de piruvato a grupos acetil e, então, a entrada destes grupos no ciclo do ácido cítrico, também chamado de ciclo do ácido tricarboxílico (CAT) ou ciclo de Krebs (em homenagem ao seu descobridor, Hans Krebs 1900-1981). O ciclo de Krebs é um pivô do metabolismo, com vias catabólicas chegando e vias anabólicas partindo, sendo cuidadosamente regulado em coordenação com outras vias, após a descarboxilação oxidativa do piruvato a acetil-CoA, após o final da glicólise A seguir, serão examinadas as reacções do ciclo e as enzimas que as catalisam, a organização da cadeia transportadora de electrões. Os conteúdos deste trabalho terminam com uma descrição sobre Regulação da fosforilação oxidativa e síntese do ATP.
Objectivos
Geral
- Analisar os processos ou as reacções metabólicos que ocorrem no ciclo de krebs.
Específicos
- Identificar as etapas ou fases (reacções) do Ciclo de Krebs e as enzimas que as catalisam;
- Descrever os processos de regulação do ciclo de Krebs;
- Mencionar os componentes da cadeia transportadora de electrões;
- Identificar os factores que espelham a fosforilação oxidativa.
Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta bibliográficas em livros físicos e formatos electrónicos, com auxílio de artigos e uso de Internet para compilar algumas informações necessárias para o desenvolvimento de trabalho.
Ciclo de Cori
O nome do ciclo advém do casal de bioquímicos Carl e Gerty Cori, que estudaram o ciclo e reacções relacionadas desde os anos 20 do século XX até às suas mortes. Os Cori demonstraram a conversão de glicogénio a lactato em tecidos, o movimento do lactato do sangue para o fígado e a reconversão do lactato a glicogénio no fígado, estabelecendo a ligação entre o metabolismo do lactato no músculo e no fígado. Os Cori demonstraram também que a adrenalina induz a formação de glicogênio fosforilase, a enzima responsável pela conversão do glicogênio a 1-fosfato de glicose (ou glicose-1-fosfato), uma forma activada da glicose; e que a insulina causa a remoção da glicose da corrente sanguínea, ao promover a sua fosforilação a 1-fosfato de glucose, precursor do glicogénio (STRYER, 2014, p.805).
[pic 1]
Figura 1: Ciclo de Cori.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_Cori.
Ciclo de Krebs
O Ciclo de Krebs (assim denominado em homenagem ao bioquímico alemão Hans Krebs que estabeleceu, em 1937, as sequências de reacções a partir de estudos preliminares), também chamado Ciclo do Ácido Tricarboxílico ou Ciclo do Ácido Cítrico, é a mais importante via metabólica celular. Ocorre sob a regência de enzimas mitocondriais, em condições de aerobiose, após a descarboxilação oxidativa do piruvato a acetil-CoA, após o final da glicólise (VIEIRA, 2003, p.104).
Etapas ou Fases Do Ciclo de Crebs (Reacções)
De acordo com GUERRA, et all (2011, p.73) o piruvato é oxidado a acetil-CoA, esta reacção é catalisada pelo complexo da piruvato-desidrogenase é uma descarboxilação oxidativa, um processo de oxidação irreversível no qual o grupo carboxil é removido do piruvato na forma de urna molécula de CO2, e os dois carbonos remanescentes são convertidos ao grupo acetil da acetil-CoA.
O complexo da piruvato-desidrogenase requer cinco coenzimas, a combinação de desidrogenação e descarboxilação do piruvato ao grupo acetil da acetil-CoA requer a acção sequencial de três enzimas diferentes (E1 + E2 + E3), e cinco coenzimas diferentes ou grupos: prostéticos-pirofosfato de tiamina (TPP), dinucleotídeo de flavina-adenina (FAD), coenzima A (CoA, algumas vezes denominada CoA-SH, para enfatizar a função do grupo —SH), dinucleotídeo de nicotinamida-adenina (NAD) e lipoato (NELSO & COX, 2014, p.634).
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