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Análise Do Documentário "A Vida é Um Sopro"

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Por:   •  6/6/2012  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  1.931 Visualizações

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Trabalho de Tecnologia da Construção

Análise do filme: A vida é um sopro - Oscar Niemeyer

_ “Uma vez eu tive um sonho...” Oscar Niemeyer, em seu íntimo, sonhava com o homem respeitando a geografia, flora e a fauna, num convívio equilibrado e paradisíaco. Mas, sabedor de que alguns sonhos não se podem realizar, cita o filósofo existencialista francês Jean Paul Sartle: “Quem sabe o mundo não seria melhor sem os homens”.

Desde menino era sensível à beleza, segundo sua ótica. Externando seu dom através do desenho e mostrando já desde cedo seu destino, quando diz: “De modo que, foi o desenho que me levou à Arquitetura”.

_ “O momento mais importante da Arquitetura é quando surge a ideia... Primeiro verifico as condições locais, proximidade econômica. Depois começo a desenhar... e passo a redigir um texto explicativo.” Homem de grande sensibilidade analítica de sua profissão e das possibilidades, buscando argumentos para concretização de suas ideias, valorizando a liberdade e fantasia de seu trabalho e a integração da obra na localidade escolhida. Justificando assim, inicialmente para si, a necessidade e a objetividade de sua obra.

Visitando as obras em Brasília (Palácio da Alvorada), admirou-se juntamente com os outros da beleza de sua obra, dizendo: “... como era bonita, parecia uma coisa que não tinha outra finalidade senão da própria beleza... Este é o momento final de nossa arquitetura...”. Sentindo-se realizado por ver concretizado a sua ideia revolucionária na Arquitetura Brasileira, “... da forma nova, diferente, que deve criar espanto...”. Acredito que Oscar Niemeyer agregou ao seu inconformismo com a sociedade burguesa, a experiência e influências profissionais, políticas e Literárias de grandes nomes como: Lucio Costa, Le Corbusier, Rodrigo Melo Franco, Gustavo Capanema, Carlos Leão, Juscelino Kubistchek, Luis Carlos Prestes, Luis de Camões, etc., para dar aos mais pobres, de maneira velada na época, a visão da renovação, da beleza, da liberdade e leveza em suas obras. Usando o poder dos ricos para beneficiar aos pobres com momentos de prazer na apreciação da sua Arquitetura, dando a sua contribuição para uma sociedade mais justa. Com certeza, foi o precursor da Arquitetura Contemporânea Brasileira, influenciando até seu próprio mestre Le Corbusier, como descrito no livro de memórias do Sr. Ozanfan, sócio de Le Corbusier, levando para o mundo a arte da sua genialidade.

_ “Eu sou pessoalmente pessimista. Eu estou na linha dos velhos pessimistas. Eu acho que a vida é um minuto... Então a gente tem que olhar pro céu e sentir que é pequenino, e tem que ser modesto, e que nada é importante. A vida é um sopro, é um minuto...”.

Já avançado na idade, vislumbra a proximidade do fim sem muita empolgação sobre seu legado que ficará para a posteridade, sabendo que um dia tudo irá acabar, pois, segundo ele, o tempo que suas obras irão perdurar é relativo diante da evolução humana e da grandeza do Universo.

Esse, na minha modesta opinião, é Oscar! Niemeyer? Nem ele sabe por quê...

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=Fim=

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