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A COMUNICAÇÃO CELULAR OU SINALIZAÇÃO CELULAR

Por:   •  25/4/2017  •  Exam  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  3.211 Visualizações

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COMUNICAÇÃO CELULAR OU SINALIZAÇÃO CELULAR

RESUMO

Franklin Silva Picanço

Na comunicação celular tem-se basicamente: um emissor, um receptor, uma mensagem e uma resposta. O emissor será uma célula, o receptor será uma outra célula ou a mesma, a mensagem pode ser um composto químico que aliciará uma resposta na célula podendo variar, mas, basicamente irá ser uma inibição ou uma ativação de algum processo bioquímico que ocorre na célula. Há dois tipos de comunicação celular a Direta e o Indireta.

Um dos tipos de comunicação celular, no caso o Direto, acontece por Contato Direto entre células vizinhas, principalmente com células justapostas que o caso das células do tecido epitelial, quando uma célula possui várias moléculas que vão ser passadas para a outra célula. Essa passagem se dar por meio das junções GAP (nas células animais) ou plasmodesmos (nas células vegetais) iniciando assim um tipo de resposta. Um outro tipo de comunicação por contato direto ocorre em células que possuem proteínas membrana complementares.

Células mais distantes têm a participação dos mensageiros químicos, que sempre terá duas células, no mínimo, envolvidas no processo, a célula sinalizadora que possui o mensageiro químico e a célula-alvo que é aquela que possui os receptores para esses mensageiros. Vale frisar que só ocorrerá combinação se o receptor e o mensageiro químico são específicos um ao outro.

Nesse tipo de comunicação, que é o Indireto, pode ocorrer à curta ou longa distância. Para que essa comunicação aconteça é necessário que a célula emissora libere um composto químico no meio extracelular e uma outra célula que possuir um receptor adequado para esse mensageiro químico, acontecerá a resposta como consequência. Pode-se observar a comunicação Parácrina, Autócrina, Símpática e Endócrina.

No caso da comunicação ocorrer entre células à curta distâncias receberá o nome de Parácrina (comum no tecido conjuntivo) onde a célula emissora libera mensageiros químicos no meio que serão recebidos por uma célula-alvo.

Pode ocorrer da célula enviar mensageiros químicos pra ela mesma, pois possui o receptor adequado para receber a mensagem. Nesse caso tem-se uma exceção chamada de comunicação Autócrina, sendo um sistema muito eficaz de retroalimentação, muito comum nos mastócitos.

Há também a comunicação Sináptica ou neurócrina, que ocorre com o envio de mensageiros químicos em uma pequena cavidade chamada fenda sináptica que ocorre nas sinapses e na junção neuromuscular.

Se caso for à longa distância receberá o nome de Endócrina (é o caso dos hormônios) e é o tipo de comunicação mais comum no organismo humano. Esse meio de comunicação ocorre quando a célula sinalizadora secreta na corrente sanguínea seu mensageiro químico e atuará nas células-alvos, que serão as que possuírem, para esses mensageiros químicos gerando uma resposta específica.

Essa comunicação tem como princípio básico a interação do ligante ou mensageiro químico com seu receptor, que acarretará em uma mudança conformacional do receptor, ativando dentro da célula proteínas específicas desencadeando reações que provocarão as respostas.

Há vários tipos de receptores que se dividem em dois grupos: os de membrana e os citosólicos também chamados de intracelular.

Dos receptores de membrana pode-se separá-los em receptores ligados aos canais iônicos, receptores ligados à proteína G e os catalíticos que são os que possuem atividades enzimáticas.

Os receptores ligados à canais iônicos são ativados com a presença do mensageiro químico, essa ligação entre o mensageiro químico e o receptor provocará uma mudança conformacional do receptor,

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