Comunicação celular, morte celular
Por: yngryd10 • 2/7/2017 • Resenha • 1.349 Palavras (6 Páginas) • 628 Visualizações
Universidade Federal do Piauí – UFPI
Centro de Ciências da Natureza – CCN
Departamento de Biologia
Biologia Celular Aplicada à Medicina Veterinária
Dr. Adalberto Socorro Da Silva
RESENHA:
COMUNICAÇÃO CELULAR, CÂNCER E APOPTOSE
Maria Fernanda Moreira de Brito
Teresina / 2015
COMUNICAÇÃO CELULAR
A organização dos tecidos, órgãos e sistemas, assim como o crescimento e funcionamento adequado do organismo pluricelular, depende da cooperação entre os diferentes tipos celulares, e, para tanto, as células necessitam de um eficiente sistema de comunicação. Esse sistema de comunicação ocorre por sinalização de moléculas ou mensageiros químicos, sendo os mensageiros químicos responsáveis pelo controle de todas as atividades e funções celulares.
As moléculas sinalizadoras ou mensageiros químicos (denominados “ligantes”) se ligam a moléculas especificas (denominadas “moléculas receptoras”), levando o ligante a ter uma estrutural que se ajuste perfeitamente ao receptor. A união do ligante ao seu receptor especifico desencadeia uma resposta celular. Células diferentes apresentam diferentes receptores sendo considerados complementares a diferentes ligantes.
Receptores podem ser classificados, dependendo da natureza do seu ligante, de acordo com a sua localização. A química de moléculas sinalizadoras varia bastante, mas ainda podem ser divididas em duas classes (ligantes com receptores citoplasmáticos e ligantes com receptores de membrana).
Em eucariotos complexos existe três tipos de receptores ligados a membrana plasmática: canais de íons, proteínas – quinases e receptores ligados a proteína G.
Receptores de canais de íons – atuam como portões que liberam a passagens ou saída de íons como Na+, K+, Ca+ ou Cl- das células.
Receptores de proteínas-quinases – Catalisação de um grupo fosfato do ATP para uma proteína especifica, denominada proteína-alvo.
Receptores ligados à proteína G – A proteína G inativa apresenta sítios de ligação para seu receptor e para GDP/GTP. A ligação de um sinal extracelular, por exemplo um hormônio, ativa o receptor ligado à proteína G. Esse receptor irá se ativar pela troca de GDP por GTP. Uma subunidade que está ligada ao GTP separa-se da proteína G e ativa uma efetora - nesse caso uma enzima que catalisa uma reação no citoplasma, amplificando o sinal.
Receptores ligados ao citoplasma – é localizado dentro da célula e irá se ligar a sinais que podem se difundir através da membrana. Ao entrar no núcleo o receptor mudará de forma por conta da ligação com o ligante de sinalização, onde vai atuar como fator de transcrição, afetando a expressão gênica.
As diferentes respostas do mesmo complexo sinal-receptor são medidas pelos eventos de tradução de sinal, que nos dois casos o sinal inicial uma cascata de eventos em que proteínas interagem com outras até o alcance das respostas finai, são eles:
Transdução direta
Transdução indireta
A via completa de tradução dos sinais, que ocorre depois que um receptor proteína-quinase liga-se a um fator de crescimento.
Em muitos casos um pequeno mensageiro químico solúvel em água serve de intermédio entre receptores da membrana plasmática e os eventos citoplasmático, é o caso dos segundos mensageiros, descobertos por Earl Sutherland, Edwin Krebs e Edmond Fisher, este por sua vez, consiste em substancias liberadas no citoplasma após o primeiro mensageiro – o sinal – se ligar ao seu receptor. Esses segundos mensageiros afetam muitos processos na célula e permitem a ele responder um evento único na membrana plasmática com muitos eventos dentro de si.
Além de suas funções como componentes estruturais da membrana plasmática os fosfolipídios estão envolvidos na transdução de sinais, quando são hidrolisados nos componentes que os formam por enzimas chamadas fosfolipases, formam-se segundos mensageiros.
Outras participações na sinalização são dos íons cálcio que estão envolvidos no processo de transdução de sinal e óxido nítrico que pode atuar como segundo mensageiro.
Os efeitos de um sinal ocorrem por três formas primárias:
Abertura de canais de íons;
Alterações nas atividades de enzimas ou,
Transcrição diferencial de genes.
Em alguns casos na comunicação celular as células estão dispostas juntamente ou aproximadamente isto permite o contato entre estas células não sendo em todos os casos que haja a comunicação funcional. Em animais há estruturas que constituem junções Gap; já nas plantas são plasmodesmos.
Junção gap:
Canais entre células adjacentes que atravessam o espaço estreito entre as membranas plasmáticas por meio de canais proteicos chamados conexônios.
Plasmodesmos:
Estes tem o mesmo papel da junção gap nos animais. São canais alinhados na membrana atravessando as paredes celulares espessas que separam as células vegetais umas das outras. Os plasmodesmosp diferem-se das junções gap pela constituição das paredes do canal.
CÂNCER
Ocorre quando uma célula o DNA é danificado escapando do controle celular, multiplicando-se por mitose, suas descentes causa a acumulação com outras mutações dando origem a uma célula cancerosa em consequência da ação conjunta dessas mutações.
A célula cancerosa perde a capacidade de aderência, secreta enzimas que atacam a matriz extracelular, invade os tecidos vizinhos, penetra nos vasos sanguíneos e linfáticos espalhando-se pelo organismo, e estabelece em locais distantes de sua origem, onde irão se proliferar e produzir tumores secundários chamados de metáfases. A célula cancerosa são imortais e se multiplicam indefinidamente. O processo que leva a célula normal a tornar-se imortal se chama transformação, elas (as células transformadas) têm facilidade em se multiplicar em suspensão num meio de cultura constituído por um gel fluido, e continuam proliferando mesma o quando o número está elevado.
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