A Construção de Projetos em Educação Ambiental

Disciplina: Construção de Projetos em Educação Ambiental

Pontuação: 15 pontos de 40
Aluno: Euclides Edson Martins

TAREFA 4.2

Meu projeto de educação  ambiental

Chegou a hora de você fazer o seu próprio projeto, nesta etapa final os alunos deverão elaborar um projeto em educação ambiental como manda o figurino, apresentando os tópicos considerados essenciais à composição de um documento, que deve explicitar com clareza e precisão os seguintes elementos:

Título

Resumo

Introdução

Diagnóstico

Justificativa

Plano de Intervenção Educacional

Custos (estipulados)

Cronograma

Referências Bibliográficas e Anexos

(ver a Unidade II para mais detalhes)

Lembrando que apesar de não precisar ser um projeto real, nem complexo ou extenso, espera-se a formulação de projetos coerentes, onde itens como os custos estipulados e as ideias de realização por mais que não verídicas, sejam viáveis.

Bom trabalho a todos!

O texto deve ter entre 500 e 1.000 palavras, excluídas as referências bibliográficas. Vale de 0 (zero) a 15 (quinze) pontos desde que você envie no prazo determinado e alcance os objetivos propostos.

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Título:

Classificação Visual Através de Cores para Distribuição de Mudas de Árvores Urbanas para Plantio em Programas de Educação Ambiental

Resumo:

A proposta desse projeto consiste em sugerir um sistema de cores, baseado na estrutura física, ou seja, o porte da arvore, distribuída em forma de mudas em programas de educação ambiental, criando um parâmetro e classificação dessas mudas, viabilizando o seu plantio em áreas urbanas apropriadas.

Introdução:

Segundo Silva (2019), a reconstrução das ditas florestas urbanas tem tido um crescimento considerável, restaurando ecossistemas importantes e revertendo a degradação do meio ambiente na região em questão.

Engel & Parrotta (2008), nos esclarece que muitas das vezes a ação do homem sobre um processo de degradação é de extrema necessidade, auxiliando a recuperação do ecossistema danificado diretamente, por muitas das vezes, pela ação do homem, gerando assim uma compensação, dita justa, para o meio ambiente ou para o ecossistema interferido.

É nítida a importância das árvores para as ditas áreas urbanas, como salienta BUCKERIDGE (2015), que evidencia a redução da incidência de luz solar em 90%, diminuindo a temperatura e estabilizando o clima em sua micro região de plantio, sendo assim uma ótima alternativa para áreas de passeio.

As áreas de passeio, são determinadas por um plano diretor a qual é responsável por diretrizes normatizadas, zoneando regiões onde essas árvores podem ser plantadas, trazendo como resultado positivo as questões levantadas já nesse projeto, conceitualizado por REZENDE (2007).

Diagnóstico:

A preocupação com os resultados da ação do homem sobre o meio ambiente é um fator que nos leva a refletir sobre uma questão: Até que ponto podemos realmente tomar essas ações? Isso nos leva a crer que ações benéficas, aos olhos de um ambientalista, sem previsão técnica do impacto urbano, pode ter como resultado um problema ainda maior, envolvendo não só a questão ambiental, mas também outros setores correlacionados, como é o caso do plantio de arvores distribuídas em programas de educação ambiental.

A observação dos fatores destrutivos, ocasionados pelo plantio de árvores em locais urbanos ditos próprios é um dos agravantes e objeto desse projeto.

Identificamos regiões onde árvores de grande portes foram plantadas sem qualquer conhecimento de sua fisiologia estrutural, tendo como resultado posterior, à algum tempo depois, a sua remoção por entidades públicas, além de complicações jurídicas amparadas em leis de proteção ambiental.

Justificativa:

Notamos que grande parte dos projetos de educação ambiental não disponibilizam informações, de forma didática, da estrutura física da muda, ou seja, o tamanho a qual essa muda vai ter daqui a alguns anos e quanto de espaço será necessário para o plantio da mesma, colaborando indiretamente para um possível problema técnico-urbano-ambiental.

Este projeto traz como solução de impacto ambiental, a longo prazo, a ação de distribuição de mudas condizentes com as necessidade do público alvo, filtrando de forma classificatória as mudas e consequentemente o plantios de arvores urbanas em locais apropriados.

Plano de intervenção educacional

Esta proposta, como já mencionado, tem como público alvo, ações sociais e grupos de educação ambiental com ênfase na distribuição de mudas de árvores para plantio em áreas urbanas.

A intervenção se baseia em um refinamento dessas ações socioeducativas, criando um sistema de cores correlacionados a uma tabela de estrutura de porte da muda quando adulta, ou seja, cada muda distribuída é classificada com uma cor e essa cor é correspondente a um porte físico.

A prefeitura de Recife, desenvolveu um manual de arborização, classificando em grupos de pequeno, médio e grande porte as árvores usadas na urbanização da cidade. Com base nessa tabela, disponibilizada de forma digital no link: http://www2.recife.pe.gov.br/wp-content/uploads/Manual_Arborizacao.pdf podemos de forma prática, criar um sistema classificatório por cores, ou seja: verde para pequeno porte, amarelo para médio porte e vermelho para grande porte.

As cores serão usadas nos sacos biodegradáveis, onde as mudas serão cultivadas e posteriormente distribuídas. Abaixo uma imagem do saco que será utilizado nesse projeto:

[pic 1]

Figura 1: Saco biodegradável

Disponível em: https://static3.tcdn.com.br/img/img_prod/350075/saco_biodegradavel_para_mudas_aproximadamente_8cm_x_18cm_polim_pote_bio_kit_com_100_unidades_10779_1_20190723114916.jpg

A medida sócio-educativa-ambiental, tem como ação principal a distribuição desses recursos e capacitação no sistema de cores, treinando de forma pontual os grupos de educação ambiental.

O material, no caso, sacos para cultivo, serão enviados por veio de correios e a capacitação será realizada de forma virtual, ou seja, com um sistema educativo de treinamento online, desenvolvido pelo projeto.