A Fisiologia da Excreção
Por: Flavio Camilo • 18/1/2020 • Trabalho acadêmico • 2.179 Palavras (9 Páginas) • 347 Visualizações
Fisiologia da excreção
Eliminação de substâncias tóxicas, e eliminar o excesso de H2O e solutos
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Processo de desaminase, retirando o grupo amônia (íon amônio) – tóxico – aonde a molécula pode posteriormente sofrer um processo de gliconeogenese e formar glicogênio OU entrar no ciclo dos ácidos cítricos e virar CO2 + H2O + energia
Para que a amônia não prejudique o animal, precisa-se transformar a amônia em um composto menos tóxico > UREIA
Quanto a produção de excreção os animais podem ser: amoniotélicos (excretam em maior quantidade a amônia), ureotélicos (ureia), uricotelicos (ácido úrico), mas ainda existem os purinotélicos, etc (menos comuns)
- Transaminação de aminoácidos
[pic 3]
O organismo pode incorporar NH3 e transformar em aminoácidos como também pode desaminar
Toxicidade | Difusibilidade | Solubilidade | |
Amônia | Alta | Alta | Alta |
Ureia | Menor (50x menos toxica que a amônia) | Menor | Menor |
Ácido úrico | Ainda menor | Quase nada | Baixa |
Excretar amônia > ou o animal vive num ambiente rico em água ou ele transforma num produto menos toxico
Ex: ruminantes e produção de ureia pela reciclagem da amônia
[pic 4]
Ex: peixes e eliminação de amônia pelas brânquias
O excreta nitrogenado eliminado por peixes, assim como por diversos outros animais aquáticos, é amônia. Devido á ampla superfície de contato das brânquias com o meio, estas funcionam como um órgão excretor de sais e outros excretas, mas os rins também auxiliam na filtração e eliminação de elementos indesejáveis.
A amônia é produzida (sem gasto de energia) > vai pelas brânquias (a agua carreia) > eliminada!
* o acido úrico pode ser armazenado desde que fora da corrente sanguínea, pode se acumular nas articulações > em excesso causa gota! (cristais de acido úrico)
[pic 5]
Ex: cascudo (peixe) > respiração bimodal
* excesso de amônia na agua quando tem muitos peixes
Ex: cação, arraias (elasmobrânquios)
Os elasmobrânquios tem 1/3 da concentração do ambiente, então para regular sua osmolaridade (garantir a manutenção hídrica), armazena excretas nitrogenados (TMO – oxido de trimetilamina -, ureia)
Ureotelismo > pode armazenar, menos toxico, menos solúvel, pode ser elimando pelo sistema excretor. Ex: sapos, pererecas, etc
Ex: sapos e mecanismos para não perder água -> acumula os excretas para não perder agua e ficar mais concentrado que o ambiente para absorver água
* não encontra anfíbios em mangue > exceção Rana cancrivora que vive em mangue e se alimenta de crustáceos – a rã acumula ureia e se equilibra com meio
Ex: sapos eliminam ureia quando adultos, mas quando girinos eliminam amônia
Gastrópodes/caramujos > em ambientes mais úmidos ele elimina amônia, mas em ambientes secos elimina acido úrico
Ex: aves > eliminação de acido úrico pelas fezes; outros animais como moluscos, lagartixas; alguns moluscos secundariamente aquáticos que eliminam acido úrico
- eliminação: filtração, transporte ativo, difusão
- animais que não apresentam sistema de excreção: equinodermas e celenterados > influxo osmótico porque são mais concentrados que o meio
- vacúolos contrateis. Ex: protozoários – como a agua do vacúolo não volta para o citoplasma?
[pic 6]
Espongioma > membranas do REL
A água é jogada para dentro do vacúolo por concentração iônica em relação ao citoplasma
- nefrídeos > indivíduos que apresentam simetria bilateral
Protonefrideo > estrutura nefridial com terminação em dedo de luva; acontece em animais acelomados e pseudoacelomados
Os protonefrídios caracteriza os primeiros organismos pluricelulares e existem principalmente nos animais que não possuem um celoma, exemplo dos platelmintes e pseudocelomados. Um animal pode ter um ou mais protonefrídeos, geralmente extremamente ramificados. As extremidades fechadas terminam em estruturas bulbares dilatadas, cada uma com o interior vazio, contendo um ou vários cílios longos. Se existir um único cílio, a célula é denominada solenócitos; se forem numerosos a estrutura é denominada de célula flama, as quais, mediante vibração dos cílios, criam uma corrente de sucção que aspira o líquido e as substâncias a serem eliminadas dos espaços intracelulares e através dos protonefrídios envia para o meio externo pelos particulares poros de saída, denominados poro do nefrídio.
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Vários cílios > células flama; apresenta um só cílio > solenócitos
[pic 7]
Metanefrídeos > indivíduos com cavidade celomada
[pic 8]
* Bexiga nefridial > enovelamento do túbulo nefridial
A medida que o ultrafiltrado passa pelo túbulo nefridial, os íons são reabsorvidos
Túbulo nefridial longo e enovelamento do mesmo
Sistema excretor associado ao sistema cardíaco
Em moluscos/lamelibrânquios > nefrídeos em par
[pic 9]
Ultrafiltrado > usa força (forçando a passagem pela membrana), mas não passa macromoléculas
Nos moluscos, um fluido inicial é formado por ultrafiltração do sangue. Com exceção das proteínas, o fluido contém os mesmos solutos presentes no sangue. O ultrafiltrado dos moluscos não contém somente substâncias a serem excretadas, mas, também, glicose e aminoácidos, porém essas substâncias de valor são reabsorvidas. O volume urinário, nos moluscos, é igual ao volume filtrado, isto significa que a água não é reabsorvida em grande quantidade, porque nos ambientes marinhos os organismos tendem a ser isotônicos em água marinha; portanto, é razoável que não reabsorva água no rim. Porém, esses animais precisam excretar os produtos metabólicos para regular a sua composição iônica.
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