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ANÁLISE BACTERIOLÓGICA DE ÁGUA TRATADA

Por:   •  8/2/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.956 Palavras (8 Páginas)  •  353 Visualizações

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Unidade curricular: Análises Bacteriológicas

 Professor:

 Nome: 

ANÁLISE BACTERIOLÓGICA DE ÁGUA TRATADA

Florianópolis, 14 de junho de 20.

INTRODUÇÃO

Uma das formas de se fazer o controle da qualidade da água é a realização das análises bacteriológicas, as quais nos permitem avaliar a presença de determinados grupos de bactérias que podem ser patogênicas (causadoras de doenças) ou ainda que sejam encontradas em fezes de animais e, consequentemente, nos dizer se a água está adequada para determinado fim.

A água para o consumo humano deve atender os padrões de potabilidade, sendo que a potabilidade se refere à água potável que cuja qualidade a torna adequada para o consumo humano. Já o padrão de potabilidade, segundo a Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2012 do Ministério da Saúde, define padrão de potabilidade como “conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano, conforme definido nesta Portaria”. O conhecimento sobre as análises bacteriológicas nos dão condições para a determinação dos padrões de potabilidade, balneabilidade e lançamento de efluentes, bem como, para a tomada de decisões caso esses parâmetros não estejam adequados a fim de corrigi-los e de fornecer água de qualidade para a população.

A técnica dos tubos múltiplos é uma das técnicas mais tradicionais na determinação de bactérias do grupo dos coliformes totais. Baseia-se na utilização de três séries de cinco tubos cada, nas quais são inoculadas diluições seriadas da amostra a ser analisada. Se existir bactérias do grupo dos coliformes totais, o resultado positivo será observado pela formação de gás. A partir do número de tubos positivos é possível se determinar a densidade de bactérias presentes na amostra através da tabela N.M.P. (número mais provável). (CETESB – L5.202).

A técnica de tubos múltiplos pode ser utilizada para diversos fins:

→ Avaliação e controle de qualidade bacteriológica de águas destinadas a consumo humano (sem ou com desinfecção ou após o tratamento convencional);

→ Avaliação e controle de qualidade de mananciais que abastecem estações de tratamento de água;

→ Avaliação da eficiência de processos de tratamento de águas e águas residuárias domésticas ou industriais.

Para que as bactérias sejam cultivadas em laboratório, é necessário que se crie um ambiente propício para que elas cresçam como se estivessem em se habitat natural. Para tanto, utilizam-se meios de cultura com composição química variável que permitem o crescimento adequado de diferentes bactérias.

Os meios de cultura, de acordo com a sua aplicação ou função, podem ser classificados em:

Meio enriquecido ou de enriquecimento: consiste em um meio complexo ao qual são acrescidos nutrientes adicionais, como soro ou sangue total. É o meio utilizado para o cultivo de espécies de microrganismos exigentes nutricionalmente que ocorrem em pequeno número em uma amostra.

→ Meio seletivo: é o meio utilizado para permitir o crescimento de uma espécie particular e/ou impedir o crescimento de outras espécies.

Meio diferencial: é o meio utilizado para diferenciar espécies de microrganismos pela diferença do aspecto colonial ou pelas diferentes alterações do meio.

Os coliformes totais são grupo de bactérias constituído por bacilos Gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de crescer na presença de sais biliares ou outros compostos ativos de superfícies (surfactantes), e que fermentam a lactose a 35°C, produzindo ácido, gás e aldeído em um prazo de 24-48 horas. Ex.: gêneros Escherichia sp, Citrobacter sp, Enterobacter sp e Klebsiella sp.

Os coliformes fecais ou termotolerantes são os coliformes capazes de se desenvolver e fermentar a lactose com produção de ácido e gás à temperatura de 44,5 ± 0,2°C em 24 horas. O principal componente deste grupo é Escherichia coli, sendo que alguns coliformes do gênero Klebsiella apresentam também essa capacidade.

OBJETIVOS

- Executar técnica para preparo de frascos de coleta;

- Executar corretamente as técnicas de coleta de água para exame bacteriológico;

- Preparar meios de cultura utilizados no exame bacteriológico de água;

- Inocular a amostra nos meios de cultura;

- Inocular as amostras positivas nos meios de CLBV e EC e interpretar os resultados

 MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

  • Frasco para coleta
  • Cordão
  • Papel Pardo
  • Tubos de ensaio (15)
  • Tubos de Durham (15)
  • Pipetas (3mL, 5mL e 10mL)
  • Proveta (250mL)
  • Balança analítica
  • Bico de Bunsen
  • Béquer (600mL)
  • Autoclave
  • Alça de platina com cabo
  • Algodão
  • Estufa bacteriológica
  • Água destilada
  • Água de destilação
  • Fósforo

Reagentes:

• Solução de tiossulfato de sódio para a 1,8%;

• EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) a 15%;

•  Amostra de água tratada.

  1. Métodos e Procedimentos

1) Preparo de frascos para a coleta de amostras:

Para que os resultados das análises bacteriológicas sejam confiáveis é necessária a preparação adequada dos frascos que serão utilizados na coleta de amostras de água. Para tanto é preciso que os frascos estejam limpos e esterilizados.

1.1) Frascos para coleta de amostra de água tratada:

a) Adicionou-se ao frasco para coleta 0,1mL de uma solução de tiossulfato de sódio para a 1,8% cada 100mL da amostra a ser colhida. (O tiossulfato de sódio serve como agente neutralizador de cloro residual)

b) Tampou-se e colocou-se sob a tampa de cada frasco um pedaço de papel pardo de tal modo que a tampa e o gargalo do frasco ficassem bem protegidos.

c) Depois, os frascos preparados foram autoclavados.

1.2) Frascos para coleta de amostra de água bruta:

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