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Aprendizagem: Uma relação entre epistemologia genética e ciência da computação

Por:   •  22/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.364 Palavras (10 Páginas)  •  271 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC

ANDRÉ GIOMBELLI BRIANI

ANDERSON LUCKMANN

WELLINGTON LUCAS DA SILVA

GENÉTICA E A INTELIGÊNCIA

UNC - CONCÓRDIA

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

1.1OBJETIVOS

  1. Objetivo geral
  2. Objetivos específicos

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 INTELIGÊNCIA

2.2 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET

2.2.1 ASSIMILAÇÃO

2.2.2 ACOMODAÇÃO

2.2.3 EQUILIBRAÇÃO

2.2.4 ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

2.2.4.1 ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR

2.2.4.2 ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO

2.2.4.3 ESTÁGIO DE OPERAÇÕES CONCRETAS

2.2.4.4 ESTÁGIO OPERATÓRIO FRONTAL

2.3 SISTEMAS INTELIGENTES

3.CONCLUSÃO

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como fim apresentar teorias e trabalhos acadêmicos que cercam o vínculo entre genética e a inteligência humana. Trabalhar questões como o que realmente significa a inteligência, qual a relação da capacidade cognitiva com o genótipo de um indivíduo, e quais teorias baseiam estas relações, discutindo de que modo se entrelaçam para fundamentar diferentes teses sobre o mesmo tema.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1Objetivo Geral

Discutir a relação entre genética e inteligência.

1.1.2 Objetivos Específicos

Apresentar diferentes teorias sobre este vínculo;

Diferenciar as teses;

Observar suas semelhanças;

Explicar o conceito de inteligência.

2  REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Inteligência

                Um dos maiores problemas vinculados ao tema inteligência é a definição deste termo. É comum encontrar leigos, ou até peritos, acreditando ter uma explicação significativa e clara sobre o que é inteligência, entretanto este é um dos tópicos mais confusos e controversos dentro da Psicologia, desde sua fundação.

                Tem-se a visão de que inteligência está voltada para processos cognitivos e de raciocínio, todavia atualmente a teoria de múltiplas inteligências, de Howard Gardne, torna este conceito ultrapassado, trazendo inteligências mais abstratas e menos gritantes socialmente, como a musical ou a cinestésica, as quais atribuem habilidades musicais e físicas, respectivamente.

                Apesar desta teoria que menciona inteligências múltiplas, ainda hoje este campo é confuso e indefinido. É difícil definir o que é inteligência, pois seres diferentes e que evoluíram com finalidades também diferentes, possuem pré-disposição para atuar em campos distintos.

                Por fim, se existisse um modo de definir a inteligência, pode-se dizer que é um meio de resolver problemas novos, de um modo competente e prático. Vale expor o ponto de que inteligência não tem relação clara com escolaridade, pois essa é vinculada diretamente ao quesito social, visto que atualmente o que garante uma boa escolaridade é a condição financeira e social do indivíduo.

“Uma consequência educacional direta da tendência à supervalorização das habilidades formais e acadêmicas é a propensão a se observar apenas o que ocorre com o aluno no cenário da escola e dos exames, ignorando que, um grande número de vezes, um aluno com baixo rendimento escolar é capaz de, fora da sala, raciocinar, deduzir, calcular e construir modelos sofisticados para a resolução de problemas.”¹

2.2 A Epistemologia Genética de Jean Piaget

        A Epistemologia Genética consiste numa junção de duas teorias anteriores a esta sobre o conhecimento, o apriorismo e o empirismo. O apriorismo diz que a inteligência é inerente ao indivíduo, e esta vai ser desenvolvida com o tempo e com os estímulos corretos, ou seja, o indivíduo já nasce com a capacidade e a tendência a ser ou não inteligente.

Já o empirismo diz que o conhecimento provém das observações do meio, interações sociais, estímulos vividos, entre outros. Para esta teoria, o indivíduo nasce “vazio”, de modo que o que definirá se este será ou não dotado de inteligência são suas vivências e interações sociais.

Para Piaget, o ponto correto é o meio termo. Sua teoria diz que o indivíduo não possuí capacidade para desenvolver suas estruturas cognitivas sem a interação do meio, e vice-versa. O indivíduo precisa ter capacidades genéticas que o classifiquem como apto a inteligência, todavia de nada adiantam estas habilidades se não forem desenvolvidas por influência e interação com o meio.

“Desenvolvimento e crescimento mental, para Piaget, são devidos à atividade do sujeito que se defronta com o seu meio e a inteligência, ou mais especificamente o desenvolvimento da inteligência é a condição para que os seres humanos construam conhecimento sobre o meio.”²

Para compreender completamente o que Piaget diz, retirou-se o trecho abaixo de seu livro Les formes élémentaires de la dialectique:

        “A relação cognitiva sujeito/objeto é uma relação dialética porque se trata de processos de assimilação (por meio de esquemas de ação, conceitualizações ou teorizações, segundo os níveis) que procedem por aproximações sucessivas e através dos quais o objeto apresenta novos aspectos, características, propriedades, etc. que um sujeito também em modificação vai reconhecendo. Tal relação dialética é um produto da interação, através da ação, dos processos antagônicos (mas indissociáveis) de assimilação e acomodação.”³

Piaget divide este processo em algumas fases, as quais serão brevemente apresentadas para fins de compreensão.

2.2.1 Assimilação

Este conceito foi retirado diretamente da biologia, primeira formação de Piaget. “"a assimilação constitui um processo comum à vida orgânica e à atividade mental, portanto, uma noção comum à fisiologia e à psicologia”³.

Para a fisiologia, assimilação consiste em transformar o alimento em energia, com alterações na sua estrutura química. O conceito de assimilação a nível cognitivo é diferente, pois o objeto que sofre interação com o indivíduo não possuí nenhuma alteração estrutural, apenas é incorporado no pensamento deste ser. Este passo, portanto, pode ser resumido como o meio de interpretar o ambiente, assimilar como usar e construir resultados com experiências já assimiladas.

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