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Embriologia Células Espermatogônias

Por:   •  23/3/2017  •  Resenha  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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Células espermatogônias

É uma célula fonte localizada próximo à membrana basal, na periferia dos tubos seminíferos. Durante a puberdade o número de espermatogônias começa aumentar e sofrer várias mitoses, crescendo e sofrendo mutações, com o objetivo de se transformarem em espermatócitos primários. Este desenvolvimento é estimulado pelo hormônio folículo-estimulante (FSH). Tanto as espermatogônias como os espermatócitos primários são células diplóides.

As espermatogônias se dividem por mitose e as células neoformadas podem seguir 2 caminhos: (a) continuam semelhantes à mãe e sofrem novas mitoses, sendo, portanto, uma fonte de espermatogônias; (b) param de se dividir e crescem, tornando-se maiores que as espermatogônias, sendo chamadas de espermatócitos de primeira ordem ou cito I. Esta ultima célula entram em meiose, um processo reducional do numero de cromossomos que consiste em duas divisões celulares, havendo síntese de DNA somente antes da primeira divisão.

Células Sertoli

As células de sertoli formam a barreira hematotesticular, que divide os túbulos seminíferos em dois compartimentos. As células de Sertoli são alongadas, de forma piramidal e se apoiam sobre a membrana basal do túbulo seminífero. Apresentam citoplasma claro, mal delineado e de forma extremamente irregular. O núcleo é bem caracterizado pela forma alongada, com cromatina finamente dispersa e nucléolo bem distinto. As células de Sertoli apresentam numerosas reentrâncias citoplasmáticas, onde se localizam as células da linhagem espermatogênica. Embora no microscópio óptico isto não seja aparente, na realidade as células de Sertoli são contíguas. Estas células não se dividem durante o período reprodutivo e são muito resistentes a condições adversas como infecções, desnutrição e raios X, que afetam mais facilmente as células da linhagem espermatogênica.

As células de Sertoli desempenham 3 funções principais: 1- fornecer suporte e controlar a nutrição dos espermatozoides em formação, através da regulação da passagem dos nutrientes trazidos pelo sangue; 2- fagocitar e digerir, graças a seus lisossomos, os restos de citoplasma que se desprendem das espermátides; 3- secretar um fluido cuja correnteza leva os espermatozoides. Esta secreção contém uma proteína que se liga com avidez à testosterona, aumentando a concentração deste hormônio no túbulo seminífero, onde ele é necessário para a espermatogênese. A secreção pelas células de Sertoli é estimulada pelo hormônio FSH da adeno-hipófise. As células de Sertoli secretam ainda uma proteína chamada inibida, que deprime a secreção de FSH pela adeno-hipófise.

Células de Sertoli adjacentes se unem por junção oclusiva delimitando um compartimento basal, onde se localiza as espermatogônias. As junções comunicantes também estão presentes entre as células de Sertoli, possibilitando a transferência de íons e moléculas entre essas células. Na vida fetal as células Sartoli secretam um hormônio glicoprotéico que causa atrofia do ducto de Muller. Este ducto daria origem, no feto feminino, às tubas uterinas, útero e parte da vagina.

Células Leydig

Células de Leydig, produtoras de testosterona, situam-se em grupos, no conjuntivo intertubular. Preenchendo o espaço entre os túbulos seminíferos, encontram-se tecido conjuntivo, nervoso, vasos sanguíneos e linfáticos. Os capilares do testículo são fenestrados, permitindo a livre passagem de macromoléculas para o espaço intersticial. No testículo, durante a puberdade, as células intersticiais ou de Leydig, que estavam quiescentes, tornam-se evidentes, assumindo forma arredondada ou poligonal, núcleo central e citoplasma rico em gotículas de lipídios. São células que apresentam as características de células secretoras de esteroides. As células intersticiais produzem o hormônio testosterona, responsável pelos caracteres sexuais masculinos.

A atividade e a quantidade de células intersticiais presentes dependem do estímulo hormonal. Durante a gravidez, ocorre a passagem do hormônio gonadotrofina coriônica do sangue materno para o fetal, estimulando as células intersticiais, que são muito numerosas no testículo fetal,

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