Extração e purificação de DNA plasmidico
Por: anokas • 5/12/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 309 Palavras (2 Páginas) • 230 Visualizações
A fuga das crianças para a rua, resulta de um processo de degradação dos seus contextos de socialização, em particular, o familiar, caraterizado por uma instabilidade muito superior à corrente no resto da sociedade. Aliás, o conceito de família nuclear, reduzida a progenitores e filhos, aplica-se pouco nesta situação, sendo mais exato falar de uma família em forma de rede de relações de parentesco, que liga os núcleos familiares entre si.
A violência intrafamiliar, expressão dessa degradação, mostra também que, as conceções e instrumentos educativos são limitados e tendencialmente dirigidos à manutenção e reprodução das hierarquias familiares, elemento essencial ao funcionamento de famílias numerosas como estas.
O Estado nunca surge como um elemento de apoio nas situações de dificuldade vividas por estas crianças, o que constitui um elemento de desvantagem, sendo geralmente substituído por familiares ou vizinhos.
A escola pouco contribui para tentar alterar, ou pelo menos não agravar, a reprodução das situações de exclusão. A dificuldade em lidar com formas culturais distantes da cultura escrita e universalista típica da escola, juntando-se à preocupação em regular os comportamentos considerados desviantes, leva a que a escolaridade obrigatória seja vivida como uma imposição. Nestes quadros, o aparecimento de conflitos mais ou menos violentos representa para as crianças uma forma de autodefesa ou de afrontamento do poder da instituição, transformando o quotidiano escolar num verdadeiro campo de batalha.
A escola pouco contribui para tentar alterar, ou pelo menos não agravar, a reprodução das situações de exclusão. A dificuldade em lidar com formas culturais distantes da cultura escrita e universalista típica da escola, juntando-se à preocupação em regular os comportamentos considerados desviantes, leva a que a escolaridade obrigatória seja vivida como uma imposição. Nestes quadros, o aparecimento de conflitos mais ou menos violentos representa para as crianças uma forma de autodefesa ou de afrontamento do poder da instituição, transformando o quotidiano escolar num verdadeiro campo de batalha.
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