Microrganismos no Processo de Decomposição
Por: leticiasilva24 • 30/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.069 Palavras (9 Páginas) • 728 Visualizações
Microrganismos no Processo de Decomposição
Salvador-BA
2016
- INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 3
- OBJETIVO ----------------------------------------------------------------------------- 3
- CARACTERIZAÇÃO DO MOLHO DE TOMATE ----------------------------- 4
- DESCRIÇÃO DO ESTUDO --------------------------------------------------------- 4
- PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ------------------------------------------- 5
- RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO -------------------------------------------- 6
- CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------- 8
- ANEXO: CALORIAS E DQO ------------------------------------------------------- 8
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --------------------------------------------- 10
Introdução
Os microrganismos podem desempenhar papéis muito importantes nos alimentos, eles apresentam uma microbiota natural extremamente variável, concentrada principalmente na região superficial, embora os tecidos internos possam eventualmente apresentar formas microbianas viáveis, fatores intrínsecos. Ao lado da microbiota natural, nas diversas etapas que levam à obtenção de produtos processados, os alimentos estarão sujeitos à contaminação por diferentes microrganismos provenientes de manipulação inadequada; contato com equipamentos, superfícies e utensílios; e pela atmosfera ambiental, fatores extrínsecos. As bactérias, bolores e leveduras são os microrganismos de maior destaque como agentes potenciais de deterioração e como eventuais patógenos ao homem. O homem e os microrganismos têm muito em comum no que se refere a suas exigências nutricionais. Ambos dependem basicamente das proteínas e dos hidratos de carbono, que somados as gorduras compõem os principais produtos alimentícios. Os microrganismos que podem desempenhar papel importante nos alimentos são classificados em três grupos, a depender do tipo de interação existente entre microrganismo e alimento. São os microrganismos que alteram os alimentos, os causadores de doenças “Microrganismos patogênicos”, microrganismos que causam alterações benéficas ao alimento “fermentação”. Os microrganismos variam quanto às suas exigências aos fatores de crescimento e à capacidade de utilizarem os diferentes substratos que compõem os alimentos.
Objetivo
O trabalho teve como objetivo obter o valor da DQO (Demanda Química do Oxigênio), além da análise da presença e causa de possíveis resíduos de florações de microorganismos decompositores, a análise foi feita na superfície e no fundo do béquer que comportava a amostra do molho de tomate após 216 horas em contato com a atmosfera. Comparando o estado de decomposição da amostra no decorrer dos dias fora da sua embalagem.
Caracterização do Molho de Tomate
[pic 1][pic 2]
Informações nutricionais: porção de 60 g
Informações nutricionais | Porção de 60 g |
Valor energético | 20 kcal = 83 J |
Carboidratos | 3,8 g |
Proteínas | 0,9 g |
Gorduras totais | zero |
Gorduras saturadas | zero |
Gorduras trans | zero |
Fibra alimentar | 1,5 g |
Sódio | 0,268 g |
Ingredientes:
Tomate, açúcar, amido modificado, sal, cebola, manjericão, óleo de soja, alho, salsa e realçador de sabor glutamato monossódico.
Descrição do estudo
O molho de tomate industrializado encontrava-se, inicialmente, em embalagem lacrada e isolado do meio externo, com o intuito de conservar as suas características e propriedades, mantendo-o bom para consumo humano. Contudo, após aberto, foi transferido para um béquer, no qual será observado seu processo de decomposição.
Procedimento Metodológico
Primeiro dia: t = 0 h
O molho de tomate foi colocado no béquer, em temperatura ambiente, e em livre contato com a atmosfera. No primeiro dia o molho encontrava-se homogêneo, com a sua cor avermelhada característica e não apresentava maus odores, já que, estava em boas condições para consumo. Foi realizado um teste de DQO neste dia e obtido resultado.
Terceiro dia: t = 48 h
Após 48 horas do início do experimento, o molho continua com aparência homogêneas, sem apresentar nenhuma alteração visual.
[pic 3] [pic 4][pic 5][pic 6]
Sexto dia: t = 144 h
Após 144 horas foi feito outro teste de DQO, um para a parte superior do molho em decomposição e outro para a parte inferior.
Decimo dia: t = 216 h
Realizamos mais uma observação do molho, o mesmo encontrava-se heterogêneo e com odor forte. Era visível o aparecimento de uma camada esbranquiçada na superfície do mesmo, e a sua coloração estava mais escura e não uniforme no restante do recipiente.
[pic 7] [pic 8][pic 9][pic 10]
Foi retirada uma amostra da superfície do molho para observação em microscópio, onde se notou a presença de numerosos e pequenos filamentos esbranquiçados próximos uns dos outros.
[pic 11] [pic 12][pic 13]
Resultados e Interpretação
Tabela de resultados encontrados para DQO.
DQO | Local da amostra | mg/L |
t = 0 h | - | 13.430 |
t = 144 h | Superfície | 5.000 |
t = 144 h | Fundo | 7.000 |
No procedimento experimental feito entre os dias 19/09/2016 e 28/09/2016, ao se expor a amostra de molho de tomate ao ambiente, foi observada a sua aparência e feitos os cálculos da demanda química de oxigênio (DQO) inicial e final, a fim de se analisar o crescimento de colônias de microrganismos decompositores durante esse período. Como o objetivo da pratica experimental é analisar a presença e comportamento de microrganismos no molho de tomate, na observação dos valores da DQO a possível degradação química que ocorre na amostra foi desconsiderada, devido à falta de informações que nos permite identificar quando ela ocorre e quanto da demanda química de oxigênio corresponde a esse tipo de decomposição. Através da associação entre a observação visual da amostra e dos níveis de DQO, é possível chegar à conclusões sobre tamanho, composição e alterações com o tempo das colônias de microrganismos decompositores formadas.
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