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RELATÓRIO DE PRÁTICA: TÉCNICAS DE SEMEADURA

Por:   •  17/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  890 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE[pic 1]

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO BIOMEDICINA

RELATÓRIO DE PRÁTICA: TÉCNICAS DE SEMEADURA

Marília Marques da Costa

Yasmim Isla Vianna

Barra do Piraí, 2018.

  1. INTRODUÇÃO

As técnicas de semeadura são métodos pelo qual a inoculação em meio de cultura bacteriana, como secreções ou alimentos, iniciam o seu desenvolvimento in vitro.

A inoculação correta é importante na identificação de um patógeno, e pode ser feita com o uso de swabs ou de alças de inoculação devidamente esterilizadas.

Para garantir que apenas um microorganismo seja semeado, são realizados procedimentos de esterilização, para que não ocorra a contaminação de materiais, meios e culturas.

Existem variadas técnicas de inoculação de microorganismos, algumas são utilizadas para estudos qualitativos e outras para estudos quantitativos.

  1. OBJETIVOS
  • Aprender sobre as técnicas de semeadura;
  • Executar técnicas de preparo do material;
  • Preparar o material para a esterilização;
  • Realizar inoculação em meios de cultura líquidos e sólidos em placas;
  • Verificar a presença ou ausência de crescimento bacteriano.
  1. MATERIAL
  1. Esgotamento de estrias simples ou múltiplas:
  • Placa de Petri com meio bacteriano (S. aureus, E. coli, E. faecalis e Samonella);
  • 03 placas de Petri contendo meio de cultura Ágar Mueller-Minton;
  • Alça bacteriológica;
  • Bico de Bunsen;
  • Caneta para identificação das placas;
  1. Esgotamento por distensão e diluição seriada:
  • 08 tubos de ensaio com tampa rosqueada;
  • Água peptonada;
  • Estante;
  • Bico de Bunsen;
  • Alça bacteriológica;
  • Pêra;
  • Pipeta de vidro esterilizada;
  • Placa de Petri com meio bacteriano (S. aureus, E. coli, E. faecalis e Samonella);
  • 02 placas de Petri contendo meio de cultura Ágar Mueller-Minton;
  • Alça de Drigalsky;
  • Caneta para identificação da placa;
  1. Esgotamento de estria simples:
  • Swab;
  • 03 placas de Petri contendo meio de cultura Ágar Mueller-Minton;
  • Microorganismos do meio ambiente ou da flora;
  • Estufa bacteriológica;
  • Caneta para identificação da placa;
  1. METODOLOGIA

A.        Esgotamento de estrias simples ou múltiplas:

[pic 2]

Figura 1: Imagem A (Esgotamento de estria simples) e Imagem B (Esgotamento de estria múltipla).

Autor: Instituto Biomédico – UFF.

A princípio é feita a identificação das placas contendo ágar Mueller-Minton que seriam utilizadas, logo após a identificação é feita a assepsia das alças bacteriológicas da base até a ponta na chama do bico de Bunsen antes de sua utilização, deixando a alça esfriar próxima a área de segurança. O trabalho sempre deve ser feito na área de segurança, que é aproximadamente 20 cm ao redor da chama do bico de Bunsen.

Na área de segurança, já com as alças esterilizadas, é pega a placa de Petri contendo meio bacteriano, no nosso caso foram utilizadas as bactérias S. aureus (25922), E. coli (25923) e Samonella (S5), foi incorporada uma alíquota do meio bacteriológico de cada bactéria citada, nas alças bacteriológicas diferentes.

A placa com o meio bacteriano é posta de lado e é pega a placa contendo ágar Mueller-Minton, fez-se o esgotamento por estrias simples ou múltiplas na placa.

Por fim, a alça bacteriológica é flambada novamente no bico de Bunsen para não contaminar o meio, e para deixar ela estéril para a próxima utilização.

B.        Esgotamento por distensão e diluição seriada:

[pic 3]

Figura 2: Imagem A (Esgotamento por distensão) e Imagem B (Pipeta, alça bacteriológica, swab e alça Drigalsky).

Autor: Instituto Biomédico – UFF.

Inicialmente é realizada a identificação das placas de ágar Mueller-Minton e dos tubos a serem utilizados, depois da identificação é feita a esterilização das alças bacteriológicas da base até a ponta na chama do bico de Bunsen antes da sua utilização, e a alça é deixada esfriando próxima a área de segurança. O trabalho sempre deve ser realizado na área de segurança, que é aproximadamente 20 cm ao redor da chama do bico de Bunsen.

Já na área de segurança, com as alças devidamente esterilizadas, é pego a estante contendo os tubos de tampa rosqueada com 20 mL da água peptonada dentro. A placa de Petri contendo meio bacteriano é pega, no nosso caso foram utilizadas as bactérias E. faecalis (29212) e Samonella (S5), foi incorporada uma parte um pouco maior que a anterior do meio bacteriológico, de cada bactéria citada, nas alças bacteriológicas diferentes.

A placa com o meio bacteriano é posta de lado e é pego um tubo já levemente desrosqueado, a alça bacteriológica com o meio é colocada dentro do tubo na água peptonada, e após a retirada da alça é feita a sua esterilização e homogeneização do tubo.

Sempre flambar a boca dos frascos/tubos antes e depois das inoculações, evitando a contaminação da cultura/material a ser analisado e garantindo que somente o microorganismo desejado será inoculado.

Com a pipeta estéril é pego 1 mL do frasco com a cultura, sempre na área de segurança, é feita a diluição seriada com a pipeta (1 mL de cultura vai para o primeiro tubo, 1 mL do primeiro tubo vai para o segundo tubo e 1 mL do segundo tubo vai para o terceiro tubo). No terceiro tubo é pego 1 mL do meio com a pipeta e posto no centro da placa contendo ágar Mueller-Minton.

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