Reflexão sobre o filme "como estrelas na terra"

        Bolsista : Vanessa Sayuri Osaki

RESENHA DO FILME “Como Estrelas na Terra”.

O filme “Como estrelas no céu” conta a história de Ishaan, de nove anos, que sofre de dislexia. A trama se desenvolve através das dificuldades nas quais o personagem principal sofre no decorrer da sua infância. Sua condição faz com que Ishaan seja um aluno incompreendido, que já repetiu o ano na sua escola. Ele possui dificuldade para se concentrar e acompanhar a matéria e muitas vezes são julgadas de forma erronia por parte dos seus pai e professores.

A fim de buscar uma solução para o “comportamento” de Ishaan, seu pai, o coloca em um colégio interno. Nesta nova realidade, o menino é muitas vezes inferiorizado e humilhado. Tal situação provocou nele fortes mudanças. Ishaan se torna uma criança deprimida que prefere se isolar. Para com suas pinturas e pensamentos criativos.

Então, o professor substituto de artes percebe que há algo de especial no garoto, diferente do que os outros professores pensam. Ao investigar escritas antigas de Ishaan, ele descobre que esse comportamento é típico de uma criança que sobre de dislexia. Uma vez que ele próprio também possuía esse transtorno de aprendizagem quando mais jovem.

Tendo conhecimento das dificuldades enfrentadas pelo menino, o professor lhe ensina a ler e escrever. Além de conscientizar os pais, que antes eram adversos a situação de Ishaan, lembrando-os da importância do apoio e carinho na criação de um filho. Com isso, Ishaan começa a superar os obstáculos, voltando a pintar e a se relacionar com outros colegas, encontrando um novo sentido para a vida.

Com este filme pude refletir sobre a importância do professor na vida dos seus alunos. Como é necessário buscar compreender os alunos e não julga-los de forma precipitada. Muitos estudantes brasileiros sofrem das mesmas dificuldades de Ishaan, apenas lhes falta a ajuda necessária para superar essas dificuldades. O educador se torna uma peça chave para que se possa perceber a necessidade desses alunos e buscar formas alternativas para trabalhar essas singularidades. E não apenas passar o conteúdo para que os estudantes decorem, mas criar jovens com mentes pensantes e criativas. Para tornar a sala de aula um ambiente mais saudável e estimulante para todos os alunos.