Relatório Aula Pratica Ecologia

Universidade Federal Rural de Pernambuco -        UFRPE

Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST

Bacharelado em Ciências Biológicas  5° Período

André Marco de Souza Silva

Prof. Martinho Cardoso de Carvalho Júnior

Relatório de Aula Prática

        A aula prática foi realizada próxima a Mata da Pimenteira e área de caatinga. Nessa aula, foi possível observar enquanto caminhávamos fenômenos que ocorriam nessa local.

Primeira observação: Que a Vegetação estava verde e que elas mantinham um período de floração sincronizado;

        Hipóteses:

• A maior facilitação de Polinização, visto que, se toda a vegetação mantém seu ciclo de floração sincronizado, os agentes polinizadores têm uma maior atuação nesse local, podendo aumentar a chance de polinização dessas plantas.

• A floração se mantém na mesma época, pois a vegetação já está adaptada ao clima da região, ou seja, ela usa esse mecanismo como estratégia para liberar as sementes somente na estação chuvosa, para tentar maximizar a chance das sementes germinarem nesse ambiente.

Segunda observação: Que os ninhos de determinada espécie de passarinho estavam localizados nas extremidades dos galhos e na parte inferior da maioria das árvores observadas.

        A disposição dos ninhos dos passarinhos foram totalizados em 14, dispostos em três árvores localizados nas extremidades dos galhos e também notamos que a vegetação ao redor era geralmente muito baixa, e em apenas uma árvore foi observada um ninho que se encontrava no galho da região mediana da árvore. Para essa observação foram dadas as seguintes hipóteses:

• Evitar a predação por animais terrestres, pois se o ninho fosse construído próximo ao caule, os predadores terrestres poderiam subir e alcançar o ninho. Essa hipótese foi refutada, pois a localização na extremidade do galho seria mais eficiente contra esse tipo de predador, além de que os ninhos se encontravam na parte inferior da árvore.
• Evitar predação aérea, visto que a localização do ninho dificultava a visão aérea. Hipótese refutada, pois se os ninhos estivessem na região mediana, essa predação poderia ser evitada.

 

• A hipótese para que os ninhos estivessem dispostos nas extremidades com baixa vegetação, foi que essa estratégia iria facilitar a locomoção dos passarinhos até a entrada do ninho, visto que se a vegetação está baixa, os obstáculos para a entrada e saída do ninho seriam menores e resultaria em um menor gasto de energia já que não irá precisar desviar de obstáculos.

Terceira observação: O Formigueiro de Dinoponera possuía uma organização na parte externa bem peculiar, onde elas mantêm gravetos e sementes ao redor. Especulamos que:

• Seria como uma forma de identificação da entrada, para evitar que as formigas entrem em outros formigueiros.

Quarta observação: teias de aranhas na mata do gênero Aglauctenus, que são feitas em forma de funil e onde as aranhas ficam no interior esperando a presa cair na sua teia, além de servir de proteção. Então colocamos um gafanhoto  na teia e esperamos ela se alimentar e a mesma não se alimentou.

Hipóteses:

• A aranha pode sentir a vibração perto do ninho e na teia, com isso ela pode se preparar para a possível presa e devido ao gafanhoto ser grande, a aranha não se alimentou pelo risco de não conseguir capturar a presa ou sair machucada.

• A quantidade de gente perto da teia pode ter influenciado também, pois ela pode ter se assustado.