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Relatório Aula pratica de Fotoblastismo

Por:   •  24/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  632 Visualizações

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Introdução

A ação da luz sobre o processo de germinação recebe o nome de fotoblastismo. Algumas sementes necessitam de luz para germinar, por isso, são chamadas de fotoblásticas positivas, outras, no entanto, não apresentam tal necessidade, sendo denominadas fotoblásticas negativas.

A percepção da luz pela semente se dá através de uma proteína conhecida como fitocromo. O fitocromo é cromo-proteína e pode ser encontrado em duas formas fotoconversíveis, sendo a Fv a forma inativa do ponto fisiológico, com um pico de absorção de 660 nm, portanto na faixa do vermelho, e o Fve, que é a forma biologicamente ativa, com um pico de absorção no vermelho extremo. Ambas as formas citadas do fitocromo, são interconversíveis, ou seja, Fv pode ser convertido em Fve pela luz vermelha, e Fve pode ser convertido em Fv pelo vermelho extremo (FERREIRA & BORGHETTI, 2004). Desta forma, a radiação solar atua na conversão de Fv em Fve, promovendo assim a germinação de espécies que tenham a luz como requerimento para quebra de dormência (VIEIRA et al., 2010).

A dependência de um estímulo luminoso para a germinação é um valor adaptativo de sementes pequenas. A semente de alface, por exemplo, é muito pequena e suas reservas nutritivas também são baixas, por isso, devem ser plantadas perto da superfície do solo para germinar e começar a produção do seu próprio alimento o mais rápido possível.

O controle da germinação de sementes pela luz envolve mecanismos complexos, em especial no caso de sementes fotoblásticas negativas, isto é, sementes cuja germinabilidade é inibida pela luz branca. Sementes de Cucumis anguria L. (maxixe) exibem fotoblastismo negativo, sendo a germinação inibida pela luz branca e vermelho extremo e promovida pelo escuro e luz vermelha (Noronha et al., 1971).

Neste experimento procurou-se observar e analisar a germinação dessas espécies em função das diferentes condições de luz, Luz branca, vermelho, vermelho estremo e na ausência de luz, buscando-se uma possível relação entre esses fatores e o comportamento fotoblástico das sementes.

Objetivo

Explicar sobre fotoblastismo mostrando a influência da luz na germinação de sementes, observar o efeito da luz na germinação e identificar o fotoblastismo das sementes.

Metologia

Colocou-se papel-filtro em dezesseis placas de petri. Em oito deles, coloca-se 20 sementes de alface em cada um, e nas outras oito placas 10 sementes de maxixe. As placas foram identificas com o nome da espécie (Alface Regina e Maxixe) e pelos diferentes tratamentos: Luz branca, Luz vermelha, luz vermelho extremo e escuro. Foi adicionando 6mL de água destilada em cada.

Em seguida, os petri identificados como escuro foram embalados com papel de alumínio (nesse experimento a adição de água ocorreu com as placas já dentro do envelope de alumínio e lacrando-o depois da adição).

Para a realização dos experimentos com luz vermelha e para vermelho escuro, foram confeccionados envelopes de papel celofane nas cores vermelha e azul. As placas que foram tratas com luz vermelha receberam um envelope com duas camadas com papeis vermelho. Já as placas para o tratamento para luz vermelho extremo foi confeccionado um envelope contendo papeis nas cores e vermelhas e azuis separados

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