Relatório Cubatão
Por: Priscila_fuzi • 14/10/2016 • Relatório de pesquisa • 2.829 Palavras (12 Páginas) • 342 Visualizações
Curso Técnico – ETESP
Gestão Ambiental
Análise das Intervenções Antrópicas e suas Conseqüências Provenientes do Processo de Industrialização Ocorrido Durante a Década de 70 nos Ecossistemas Naturais:
Estudo de áreas localizadas no Parque Estadual da Serra do Mar, Cidade de Cubatão, Compreendendo Bairro Cota 200,
Parque Ecológico Cotio-Pará e Parque Ecológico Perequê.
1º Semestre
SP, SP
2007
Emiliana Irene Conceição nº07
Julia Carneiro Caram nº15
Lauro César Bento nº18
Marta Maciel Bombardi nº28
Priscila Silva Fuzishima º33
Matéria : Microbiologia
Orientadora : Prof º Mariana
INTRODUÇÃO
Classificada como um conjunto de fisionomias e formações florestais, a Mata Atlântica se distribui em faixas litorâneas, florestas de baixada, matas interioranas e campos de altitude. São nessas regiões que vive também 62% da população brasileira, cerca de 110 milhões de pessoas. Um contingente populacional enorme que depende da conservação dos remanescentes de Mata Atlântica para a garantia do abastecimento de água, a regulação do clima, a fertilidade do solo, entre outros serviços ambientais. Obviamente, a maior ameaça ao já precário equilíbrio da biodiversidade é justamente a ação humana e a pressão da sua ocupação e os impactos de suas atividades.
Pela extensão que ocupa do território brasileiro, a Mata Atlântica apresenta um conjunto de ecossistemas com processos ecológicos interligados. As formações do bioma são as florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista (mata de araucárias), Estacional Semidecidual e Estacional Decidual e os ecossistemas associados como manguezais, restingas, brejos interioranos, campos de altitude e ilhas costeiras e oceânicas. Um exemplo da relação entre os ecossistemas é a conexão entre a restinga e a floresta, caracterizada pelo trânsito de animais, o fluxo de genes da fauna e flora, e as áreas onde os ambientes se encontram e vão gradativamente se transformando - a chamada transição ecológica.
Vale destacar ainda a existência de sete das nove maiores bacias hidrográficas brasileiras neste bioma. Sendo assim, proteger a Mata Atlântica também é proteger os processos hidrológicos responsáveis pela quantidade e qualidade da água potável para cerca de 3,4 mil municípios, e para os mais diversos setores da economia nacional como a agricultura, a pesca, a indústria, o turismo e a geração de energia.
Os rios e lagos da Mata Atlântica abrigam ainda ricos ecossistemas aquáticos, grande parte deles ameaçados pelo desmatamento das matas ciliares e conseqüente assoreamento dos mananciais, pela poluição da água, e pela construção de represas sem os devidos cuidados ambientais. Essa intrincada rede de bacias é formada por rios de importância nacional e regional, do São Francisco e Paraná, ao Tietê, Paraíba do Sul, Doce e Ribeira do Iguape.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é o reconhecimento dos ecossistemas presentes, analisar a existência do impacto ambiental de origem antrópica e a recuperação do mesmo, expor sua importância como agente desequilibrante e identificar suas conseqüências para os ecossistemas locais naturais e urbanos, relevando-se o processo industrial ocorrido durante a década de 70.
JUSTIFICATIVA
O estudo constitui uma área remanescente de Mata Atlântica que ainda mantém riqueza em biodiversidade, e ao longo de seu processo histórico, em meados da década de 70, sofreu drástica e intensa ocupação humana tendo como atrativo o super desenvolvimento industrial, afetando os ciclos naturais do entorno e a composição salutar humana na região de instalação do complexo industrial. Diante deste contexto, torna-se primordial o conhecimento dos impactos e desequilíbrios existentes para a proposição de medidas mitigadoras e preventivas permitindo que se processe a regeneração dinâmica e natural do objeto de estudo, possibilitando qualidade de vida e perpetuação da espécie humana.
Materiais Utilizados:
- Medidor de Monóxido de Carbono
- Termo-higrômetro portátil
- GPS
- Anemômetro Portátil
- Peagâmetro Portátil
- Multímetro
- Câmera Fotográfica
- Luvas descartáveis
- Frascos transparentes para realização das análises no local
- Frascos de cor âmbar para armazenamento das amostras à serem analisadas no laboratório
- Papel Alumínio
- Fita veda-rosca
- Kits de testes analíticos: Fosfato, Nitrito e Amônia
- Fitas de pH
- Relógio
- Etiquetas ( para identificação das amostras)
METODOLOGIA
Utilizando-se de luvas para as coletas, de cada local visitado coletou-se duas amostras de água, das quais, uma delas foi identificada e armazenada adequadamente em frascos de cor âmbar evitando-se a fotossíntese, a fim de manter as características originais da amostra para posteriores análises em laboratório e, a outra, utilizada para análises feitas no próprio local da coleta, descartando-a no fim. As amostras de solo foram coletadas com colher adequada e armazenadas em sacos plásticos já identificados, para também uma posterior análise laboratorial. Coletou-se também dados como nível de Monóxido de Carbono, umidade relativa do ar, velocidade do vento, temperatura do ambiente, localização geográfica de cada ponto de coleta e os horário em que se realizaram.
RESULTADOS
Bairro Cota 200
- Locais de realização das coletas de água e medições: Entrada do Bairro Cota 200, esgoto à céu aberto e corrente desde a parte mais alta (entrada) do bairro até o local mais baixo (despejo) e cachoeira usada como despejo do esgoto localizada na parte mais baixa do bairro.
1- Entrada do Bairro Cota 200
Localização Geográfica: Sul 23°53´38,5´´
Oeste 46°28´37,5´´
Observações e medições in loco:
- água proveniente de nascentes
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