Relatório - Ubiquidade de Microrganismos

[pic 2]

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

CAMPUS BETIM

Disciplina: Microbiologia

Professora: Letícia M. Alvarenga

Relatório do experimento III

Ubiquidade de microrganismos

Alunos: Lorrayne Medeiros,

             Rafael Oliveira,

          Samara Lays.

Betim, 14 de junho de 2017.

1. INTRODUÇÃO

A microbiologia proporciona algumas ferramentas de investigação para estudar a natureza e os processos vitais. Isso se deve ao fato das células microbianas terem muitas propriedades bioquímicas em comum a outras células pluricelulares. Elas facilmente crescem em cultivo em laboratórios, e, portanto, são mais acessíveis ao serem manipuladas em estudos bioquímicos e genéticos, fazendo dessas células importantes modelos para o conhecimento das funções celulares de organismos complexos.
Além disso, a microbiologia alcança diversas áreas como medicina, agricultura e indústria. Muitas doenças do homem, dos animais e de plantas são causadas por microrganismos, daí a importância de estudá-los. Em alguns processos industriais também desempenham uma função de destaque, como a produção de antibióticos. Os organismos também desempenham papel fundamental na origem da vida. Na ausência de microrganismos as formas de vida mais complexas nunca poderiam ter surgido e nem poderiam se manter na atualidade; exemplificando, o mesmo oxigênio que respiramos é resultado da atividade microbiana. O homem, as plantas e os animais estão intimamente ligados as atividades microbianas desde a reciclagem de nutrientes essenciais até a degradação da matéria orgânica. Nenhuma outra forma de vida tem uma importância parecida com a dos microrganismos na manutenção da vida sobre a Terra. Os microrganismos existiram na Terra durante milhões de anos antes que aparecessem as plantas e os animais e suas características fisiológicas fazem dos mesmos os maiores “químicos” da Terra.
No experimento que será apresentado nesse trabalho foi utilizada uma técnica criada por Robert Koch há 130 anos. Koch pode ser considerado o pai da microbiologia e foi o primeiro a cultivar bactérias em meios sólidos.


 2. OBJETIVOS

Evidenciar a existência de microrganismos no ambiente, executar técnicas de preparo de material e montagem para esterilização e treinar técnicas de distribuição asséptica

 3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

• Placa de Petri
• Ágar nutriente
• Detergente
• Álcool
• Palito de picolé
• Algodão

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeiramente as placas de Petri com Ágar nutriente foram colocados perto de um bueiro, sendo que uma permaneceu por lá durante 15 e a outra por 30 minutos. Após o tempo de espera as placas foram encubadas até a próxima aula. Outra placa de Petri foi separada em 4 partes iguais, nos 3 primeiros quadrantes foram passados 3 palitos de picolé diferentes, sendo que o primeiro estava sujo de saliva, o segundo havia passado no cabelo e o terceiro havia sido colocado dentro do nariz. No último quadrante foi passado um algodão que estava em contato com a orelha. Mais uma placa de Petri foi separada em 4 partes. Na primeira parte foi passado o dedo antes de qualquer lavagem, na segunda o mesmo dedo havia sido lavado com água, na terceira com água e detergente e na última com água, detergente e álcool.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para estudar melhor os microrganismos, foram organizadas amostras, deixadas em diferentes ambientes por dois intervalos de tempo distintos; amostras coletadas de materiais diferentes entre os grupos. A tabela um contém os dados coletados no experimento. Os símbolos (-), (+), (++), (+++) e (++++), trazem a intensidade e variedade de microrganismos observados: da menor variedade, à maior variedade e mais intensidade de micróbios, nessa ordem.

Ambiente	Tempo curto	Tempo longo	Objeto	Tempo de contato
Grupo 1: Ginásio	F/L (++) B (++)	F/L (+++) B (+++)	Lápis	F/L (+); B (++)
Costas	F/L (+); B (-)
Cabelo Camila	F/L (-); B (++)
Cabelo Gabriela	F/L (-); B (+)
Grupo 2: Área Verde	F/L (++) B (+)	F/L (+++) B (+++)	Casca de árvore	F/L (+++); B (-)
Casca de mexerica	F/L (-); B (-)
Saliva	F/L (-); B (++)
Ferrugem	F/L (+); B (++)
Grupo 3: Bebedouro	F/L (++) B (+)	F/L (++) B (+++)	Palmilha	F/L (-); B (+++)
Celular	F/L (+); B (++)
Dinheiro	F/L (+); B (++)
Grama	F/L (+); B (+++)
Grupo 4: Bueiro	F/L (+++) B (++)	F/L (++++) B (++)	Saliva	F/L (++); B (-)
Cabelo	F/L (++); B ()
Nariz	F/L (+++); B (-)
Orelha	F/L (+++); B (-)
Grupo 5: Geladeira	F/L (+) B (+)	F/L (+) B (-)	Jaleco João Laia	F/L (+); B (+)
Cabelo Marcos	F/L (+); B (+++)
Lancheira	F/L (++); B (-)
Toalhinha	F/L (+++); B (-)

Tabela 1: Ambientes e contaminação