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Relatório de Práticas de Geologia

Por:   •  3/12/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  777 Visualizações

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Aula prática: 01

  1. INTRODUÇÃO

Deriva continental ou Teoria Tectônica de Placas refere-se à movimentação dos continentes pelo globo terrestre. Tal teoria afirma que as terras emergidas do nosso planeta vêm se movimentando desde sua consolidação e continuam tal deslocamento sob a influência da ação do núcleo incandescente da Terra. De certo modo, os continentes encontram-se à deriva pelo oceano, em movimento sem direções determinadas.

Tendo por base os argumentos morfológicos, paleontológicos, paleoclimáticos e litológicos, o geólogo e meteorologista Alfred Wegener publicou estudos acerca do conceito da deriva continental. Os estudos de Weneger não foram aceitos de maneira imediata, pois o mesmo não conseguiu provar qual era o mecanismo que fazia com que os continentes se afastassem. Porém, anos mais tarde, na década de 60, sua teoria foi comprovada. Através do auxílio da tecnologia do sonar foi possível o mapeamento sistemático das águas profundas, descobertas de fossas abissais, estudos dos cristais rochosos encontrados nas porções continentais e outras diversas evidências que vieram a demonstrar que os movimentos decorriam das correntes de convecção.

  1. OBJETIVO

O objetivo desta prática é demonstrar o fenômeno da deriva continental e os mecanismos formadores da crosta terrestre.

 

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1) Materiais utilizados:

1 bécker de 250mL, 1 pirex, 1 placa aquecedora, 1L de água morna, 1 colher e 3 velas coloridas.

3.2) Metodologia:

Primeiramente, as 3 velas foram derretidas e 500mL de água foi fervido até o ponto de ebulição. Após a fervura, a água foi despejada em um recipiente de pirex, juntando-se com os 500mL restante da água inicial, em temperatura ambiente. Foi então acrescentada as velas derretidas previamente e o pirex foi posto na placa de aquecimento.

  1. RESULTADOS OBTIDOS

As 3 velas, logo após serem colocadas separadamente no pirex contendo a mistura de água aquecida e água em temperatura ambiente, as velas derretidas sofreram rapidamente um processo de solidificação. Em contrapartida, ao aquecer o pirex, a camada de cera formada pelas velas derretidas em contato com a água se torna frágil, ocorrendo o rompimento do que antes estava solidificado.

  1. CONCLUSÃO

Na prática proposta, as ceras solidificadas exemplificam como os continentes se encontravam na Terra no passado, a Pangeia, proposto por Wegener. Ao reaquecer o pirex, foi possível notar o rompimento do material solidificado formado pelas velas, dando a ideia do processo de separação dos continentes até a formação atual da crosta terrestre.

Aula prática: 02

  1. INTRODUÇÃO

O relevo terrestre refere-se às formas da superfície do planeta e é resultante da ação das forças endógenas (agentes internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos anos e das eras geológicas. Quando essas forças agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes formadores internos (endógenos), como o tectonismo e o vulcanismo. Quando ocorrem da atmosfera para a litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos (exógenos) do relevo, como as chuvas, o gelo, mares, rios, animais e vegetais e o próprio homem que altera a superfície do planeta.

Os fatores endógenos, como os exógenos, podem ser considerados como “forças vivas'', cujas evidências demonstram grandes transformações ao longo do tempo geológico, ou seja, o relevo terrestre não foi sempre o mesmo e que continuará evoluindo com o passar do tempo. A ciência que trata do estudo das camadas terrestres é a Geomorfologia, que torna possível a observação dos diferentes processos morfogenéticos que a crosta foi submetida.

  1. OBJETIVO

O objetivo desta prática é demonstrar como os mecanismos endógenos (agentes formadores internos) atuam nas camadas da Terra e como sua ação altera o aspecto físico da crosta.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1) Materiais utilizados:

3 massas de modelar de cores diferentes, 1 rolo de massa e 2 folhas de papelão.

3.2) Metodologia:

Primeiramente, as 3 massas coloridas foram modeladas em forma de retângulos, com o auxílio do rolo, em cima da folha de papelão. Após este procedimento, as massas foram sobrepostas umas às outras, apertando-as de forma suave para evitar espaço entre elas, até formarem níveis diferentes. Depois que os níveis foram formados e diferenciados, as massas foram comprimidas lateralmente de ambos os lados e depois, com o auxílio de uma espátula, a junção das massas foi cortada para observação do resultado. A seguir, as camadas foram novamente reorganizadas e comprimidas por cima e observado o resultado atingido.

 

  1. RESULTADOS OBTIDOS

Foi possível observar que, mesmo que as forças atuantes nas massas de modelar alterassem seu aspecto físico, deixando-as deformadas, a ordem dos horizontes (camadas) que as mesmas foram montadas se mantiveram iguais ao modelo inicialmente criado.

  1. CONCLUSÃO

As deformações causadas pelas forças endógenas alteram a configuração do relevo da Terra de forma significativa. Nesta prática, as massas de modelar exemplificaram os horizontes que formam a crosta terrestre e, foi possível, de forma simples, observar exatamente o que ocorre com as camadas da crosta e como as forças podem alterar seu aspecto visual.

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