Relatório de bioquímico
Por: santosatanazio • 22/8/2017 • Ensaio • 936 Palavras (4 Páginas) • 328 Visualizações
PRÁTICA DE FERMENTAÇÃO
Leandro dos santos atanázio
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE
DARCY RIBEIRO
ITAPERUNA – RJ
Agosto – 2017
1. Introdução
A fermentação e um fenômeno biológico que ocorre na ausência de oxigênio onde moléculas de glicose são convertidas em duas moléculas de piruvato dependendo do organismo e ambiente dessas moléculas vão para destinos diferentes. Quando ocorre em seres anaeróbicos a molécula de piruvato inicia a fermentação e nos seres aeróbicos o piruvato e convertido em Acetil-Coa que será utilizado no acido cítrico da respiração celular.
A fermentação anaeróbica possui uma diferença devido ao seres que a realizam na fermentação láctica e um processo de produção de energia em bactérias em células musculares do nosso corpo o que gera duas moléculas de ATP e lactado resultado da reoxidação do NADH proveniente da glicólise . Na fermentação alcoólica as leveduras obtém energia gerando como produtos o etanol e CO2 resultante derivado da reoxidação do NADH saído da via glicolitica.Existem também as leveduras facultativas que podem fazer a fermentação quanto a respiração celular escolhendo o que mais vantajoso.
A fermentação e utilizada pelo homem a milhares de anos para a fabricação de alimentos bebidas e mais recentemente combustível
2.Objetivos
- Verificar o processo de fermentação alcoólica;
- Ver o surgimento dos produtos da fermentação alcoólica e consumo do substrato
- Construir um gráfico a sobre da curva de calibração, da concentração de sacarose e do volume de gás carbonico
3. Material e metodologia
3.1 Material
Água destilada;
Solução de Seliwanoff;
2 Tubos Falcon;
Sacarose;
Pipetas de 1,5 e 10 mL;
Becker de 250m L;
Estufa e Colorímetro;
Balança;
Tubos de ensaio;
Banho-Maria;
Leveduras Saccharomyces cerevisae.
3.2 Metodologia
Para realizar o preparo da solução com a Levedura, utilizamos 3g da levedura no béquer de 100mL, contendo 60mL de água mineral, após ser agitada no agitador à temperatura ambiente.
Para o preparo da solução de estoque de sacarose a 10%, foram gastos 10g de sacarose adicionados a 100mL de água.
Em seguida, foi preparada a solução de sacarose contendo cerca de 80mL a 1% da solução de sacarose a 10% para o banho-maria no Becker a 40ºC na estufa. Em seguida, foi feita a diluição da sacarose 1% para 0,1%.
Dois tubos falcon de 50mL foram preparados, um deles com a tampa furada. Pipetou-se 5mL da solução estoque de sacarose a 10% nos tubos, adicionando mais 10 mL da solução de leveduras e completando com água até a borda. Foi retirada do tubo falcon sem o furo na tampa uma alíquota de 2mL e levada ao banho em água fervente (100ºC) por 10 minutos. Esta amostra foi denominada de tempo zero.
Os tubos falcon foram levados a estufa dentro do béquer a 40ºC com a solução de 1% de sacarose, e o tubo que estava com o furo na tampa deveria ser posto virado de cabeça para baixo. A partir disso, de 30 em 30 minutos foram retirados 2 mL do tubo fechado e marcado com a caneta no tubo com a tampa furada o nível em que a solução estava. As alíquotas de 2 mL que eram retiradas eram aquecidas por 10 minutos afim de matar as leveduras e impedir que continue ocorrendo a fermentação.
Depois de aquecidas, cada alíquota retirada em tempo de 30 em 30 minutos, retirou-se 0,5 mL do sobrenadante de cada tudo, adicionamos em 4,5 mL de água para diluir. Mais uma vez, retiramo um alíquota de 0,5 mL dessa diluição, que foi adicionada à solução de Seliwanoff em cada tubo, que serão as amostras. Retiramos a última alíquota do último tempo, os tubos da curva de calibração foram colocados junto às amostras e levados ao banho a 100ºC por 10 minutos. Ao fim do tempo, as soluções apresentavam tonalidade acastanhada. Tendo as amostras em mãos, foi realizada a leitura no espectrofotômetro a 520nm
Para o próximo procedimento, a curva de calibração, utilizamos 11 tubos de ensaio, numerados de 1 a 11, seguindo o roteiro da pratica .
Após isso, foi preparada outra estante contendo mais 11 tubos de ensaio numerados de 1 a 11. Adicionamos em cada um 0,5mL da solução preparada anteriormente, seguindo a ordem da numeração e completamos o volume de cada tubo com 2,0 mL com o reativo de Seliwanoff. Os tubos foram fervidos por 10 minutos; em seguida foi feita a leitura no espectrofotômetro a 520nm.
4. Resultados
Os resultados deverão ser escritos em parágrafos.
As tabelas se encontram a seguir e os gráficos que vocês farão devem obedecer a sequência de acordo com o roteiro: após cada tabela seu gráfico correspondente.
Comece com a curva padrão (afinal é ela que permite achar os valores de concentração de sacarose na fermentação).
Para se calcular a absorbância (ABS):
Fator de Calibração (Fator da reta):
FC (fator de calibração) – média dos valores de Cp/Ap (somatório dos valores e posterior divisão):
Onde:
Ap - absorbância do padrão
Cp - concentração do padrão
Cálculo da concentração (% da sacarose)
Cd = Ad X FC
Onde:
Cd - concentração do desconhecido
Ad - absorbância do desconhecido
→ Inclua todos os cálculos.
Os gráficos são três: curva de calibração, concentração de sacarose e volume de CO2.
Por último, responda às questões do final do roteiro.
Número do tubo | Abs | Concentração |
1 | 0 | 0 |
2 | 0,16 | 0,01 |
3 | 0,20 | 0,02 |
4 | 0,31 | 0,03 |
5 | 0,39 | 0,04 |
6 | 0,46 | 0,05 |
7 | 0,57 | 0,06 |
8 | 0,60 | 0,07 |
9 | 0,75 | 0,08 |
10 | 0,80 | 0,09 |
11 | 0,87 | 0,1 |
Amostras | Tempo (min) | Abs | Concentração (%) | Volume de CO2 (mL) |
1 | 0 | 0,95 | 0,5 | |
2 | 30 | 0,84 | 0,7 | |
3 | 60 | 0,75 | 7,3 | |
4 | 90 | 0,42 | 20,5 | |
5 | 120 | 0,31 | 32,5 | |
6 | 150 | 0,20 | 38,0 |
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