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Resumo de Histologia - Tecido Nervoso

Por:   •  16/5/2019  •  Resenha  •  2.838 Palavras (12 Páginas)  •  407 Visualizações

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... continuação:

  • Potenciais de Membrana

Moléculas na membrana: bombas ou canais para o transporte de íons;

Axolema ou membrana do axônio: bombeamento de Na+ para fora, mantendo concentração interna muito menor que a extracelular;

Concentração de K+ mantida mais alta = diferença de potencial através da membrana – interior negativo em relação ao exterior = potencial de repouso da membrana;

Neurônio estimulado -> canais iônicos abrem -> influxo rápido do Na+ -> modifica potencial de repouso -> interior axonal positivo em relação ao exterior -> potencial de ação ou impulso nervoso;

Potencial positivo fecha os canais de Na+ -> membrana novamente impermeável;

Nos axônios, abertura dos canais de K+ modifica essa situação -> alta concentração de K+ -> íon sai do axônio por difusão -> potencial de membrana volta a negativo -> fim do potencial e ação;

Potencial de ação se propaga ao longo do axônio -> chega à terminação deste -> extrusão de neurotransmissores -> estimular ou inibir outros neurônios ou células não neurais (céls. musculares ou de glândulas);

Anestésicos: atuam sobre os axônios -> ligam os canais de sódio -> inibem transporte deste -> inibem potencial de ação responsável pelo impulso nervoso -> impulsos bloqueados -> sem sensação de dor;

  • Comunicação Sináptica

Sinapse: responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos; local de contato entre neurônios ou neurônios e outras células efetoras;

Transformam sinais elétricos (impulsos nervosos) do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre a célula pós-sináptica;

Transmissão de informações por meio da liberação de neurotransmissores -> substâncias que, quando combinadas a proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos ou desencadeiam uma cascata molecular na célula pós-sináptica que produz segundos mensageiros intracelulares;

Neuromoduladores: mensageiros químicos que não agem diretamente sobre as sinapses, mas modificam a sensibilidade neuronal aos estímulos excitatórios ou inibitórios – podem ser neuropeptídeos ou esteróides produzidos no sistema nervoso ou circulantes no sangue;

Sinapse se constitui por um terminal axônico (terminal pré-sináptico) (traz o sinal) + região na superfície de outra célula (terminal pós-sináptico) (gera novo sinal) + espaço delgado entre os dois terminais (fenda pós-sináptica);

Sinapse axo-somática: axônio + corpo celular

Sinapse axo-dendrítica: axônio + dentrito

Sinapse axo-axônica: axônio + axônio

Terminal pré-sináptico com vesículas sinápticas (com neurotransmissores) e muitas mitocôndrias;

Neurotransmissores sintetizados no corpo celular -> armazenamento em vesículas no terminal pré-sináptico -> liberados nas fendas sinápticas por exocitose durante a transmissão do impulso;

Excesso de membrana formado no terminal pré-sináptico é captado por endocitose -> formação de novas vesículas sinápticas

Neurotransmissores: aminas, aminoácidos pequenos, pequenos peptídeos (neuropeptídeos), outros tipos de moléculas (até compostos inorgânicos);

Sinapses químicas: transmissão do impulso mediada pela liberação de certas substâncias;

Sinapses elétricas (raras): células nervosas unidas por junções comunicantes -> passagem de íons -> conexão elétrica -> transmissão dos impulsos;

  • Sequência das etapas durante a transmissão das sinapses químicas

        Propagação da despolarização ao longo da membrana -> abertura de sinais de cálcio na região pré-sináptica -> influxo de cálcio -> exocitose das vesículas sinápticas -> neurotransmissores liberados -> reação com receptores da membrana pós-sináptica -> despolarização da membrana pós-sináptica = sinapses excitatórias -> causam impulsos na membrana pós-sináptica;

        Sinapses inibitórias: interação do neurotransmissor com receptores provoca hiperpolarização -> sem transmissão do impulso nervoso;

        Neurotransmissores usados são removidos por intermédio de receptores específicos localizados na membrana pré-sináptica;

  • Células da Glia e Atividade Neuronal

        Vários tipos celulares presentes no SNC ao lado dos neurônios;

        Tecido nervoso com quantidade mínima de material extracelular – células da neuroglia fornecem microambiente adequado para os neurônios e desempenham outras funções;

  • Oligodendrócitos e Células de Schwann

        Oligodendrócitos: produzem as bainhas de mielina e servem como isolantes térmicos para neurônios do SNC; têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha;

        Células de Schwann: mesma função, mas localizadas em volta dos axônios do SNP; cada uma forma mielina em torno de um segmento de um único axônio, enrolando-se;

  • Astrócitos

        Forma estrelada, múltiplos processos irradiando do corpo celular;

        Feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia -> reforçam estrutura celular;

        Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter (delgada camada de tec. conjuntivo que reveste o SNC);

        Astrócitos fibrosos: prolongamentos menos numerosos e mais longos;

        Astrócitos protoplasmáticos: maior número de prolongamentos, curtos e muito ramificados -> encontrados principalmente na substância cinzenta;

        Função de sustentação, controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular;

        Pés vasculares: prolongamentos que se expandem sobre os capilares sanguíneos -> transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios;

        Gliose: preenchimento de espaços deixados por neurônios do SNC mortos -> proliferação (hiperplasia) ou aumento de volume (hipertrofia) dos astrócitos;

        Regulação de diversas atividades dos neurônios -> presença de muitos receptores sugere resposta a sinais químicos;

        Influência na atividade e sobrevivência dos neurônios -> capacidade de controlar os constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas;

        Transportam compostos ricos em energia do sangue para os neurônios e metabolizam glicose até estado de lactato -> passado aos neurônios;

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