TRABALHO SOBRE O VÍRUS DO HIV
Por: Bia Santos • 8/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.963 Palavras (12 Páginas) • 968 Visualizações
Resumo
Introdução: HIV (Virus da Imunodeficiência Humana) classificada na familia RETROVIRIDAE, é conhecido como um retrovírus grave , tendo seu contágio associado a relações sem proteção, uso de drogas ilícitas ou contato com sague infectado. Não há cura , por causa desse fator a doença causa um impacto psicológico ao portador . Mas pode ser previnida e seu tratamento pertimite sobrevida prolongada. Objetivo: Relatar as características do virus , a sua forma de infecção, de multiplicação no organismo, qual a célula que tem mais afinidade , mostrar sintomas , fases e qual a intervenção do profissional de Fisioterapia nessa doença
Conclusão: conclui-se que e importante conhecer as causas da sindrome , como ela reage no organismo humano,sua forma de transmissão , tratamento e o conhecimento que os profissionais da área de saude precisa ter para melhor atender um portador do vírus.
Sumário
1.INTRODUÇÃO 5
2. HISTÓRIA DA AIDS 6
3. SISTEMA IMUNOLÓGICO 6
3.1 Classificação 8
3.2 Estrutura e organização 8
4. TRANSMISSÃO 9
5. SINTOMAS E FASES DA AIDS 9
6. DIAGNOSTICO 10
7. TRATAMENTO DA AIDS 10
8. ATUAÇÃO DO FISOTERAPEUTA 11
9. CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIA 13
1.INTRODUÇÃO
A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual (sexo desprotegido) e sanguínea, por meio de objetos perfuro-cortantes contaminados. O vírus do HIV se reproduz no corpo humano nos linfócitos TCD4+, tornando o corpo vulnerável à infecção por doenças oportunistas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
O surgimento da AIDS na década de 1980 foi marcado com grande sofrimento relacionado ao fato de ser uma doença grave e fatal e associada a contágio sexual e uso de drogas ilícitas, trazendo forte impacto psicológico ao portador da doença. Após três décadas, a doença apresenta características epidemiológicas e clínicas diferentes daquelas inicialmente observadas. A pandemia gerada pelo HIV é de natureza complexa, pois não há cura para a doença, a propagação é persistente, atinge especialmente populações mais pobres e indivíduos que se expõem a comportamento de risco. Os avanços no diagnóstico e tratamento foram significativos e o Brasil tem se destacado no panorama internacional com a disponibilização dos medicamentos pelo sistema público de saúde (FERREIRA et al, 2012).
E importante destacar que se trata de uma doença crônica que pode ser prevenida por meio de abordagens e medidas sistemáticas e efetivas de curto, médio e longo prazos. O tratamento permite sobrevida prolongada em muitos casos, entretanto, a acessibilidade e a aceitabilidade ainda permanecem como obstáculos contínuos para o tratamento adequado em diversas partes do mundo.
A infecção pelo HIV atinge indivíduos em qualquer idade, porém, entre adolescentes e idosos a incidência vem aumentando nos últimos anos. No início da epidemia de AIDS, não era esperado que pessoas infectadas, ainda jovens, vivessem até a idade avançada, e os mais idosos, em geral, não eram considerados grupo de risco para contrair a infecção. Entretanto, o advento dos medicamentos que melhoram o desempenho sexual e possibilitam o estabelecimento de novas e múltiplas parcerias sexuais, e a disponibilidade da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) anteriormente não existente, têm favorecido a infecção pelo HIV de pessoas com mais idade, porém, com possibilidade de sobrevida maior quando tratadas adequadamente (OKUNO et al, 2014).
2. HISTÓRIA DA AIDS
A AIDS teve origem no continente africano no começo do século XX. Mas apenas na década de 1980 que a doença passou a ter maior notoriedade. Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. “É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes”, diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara.
Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. “Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia”, diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada
3. SISTEMA IMUNOLÓGICO
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
O ponto principal de ataque do HIV no organismo humano é um grupo de células, denominadas células CD4, que têm um papel importante na coordenação da ação do sistema imunológico do organismo. Quando as células CD4 tornam-se infectadas pelo HIV, o sistema imunológico não consegue atuar como normalmente faria.
No processo, o HIV aloja seu genes no DNA da célula CD4 atingida e passa a utilizá-la para se multiplicar
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