O Agente Biológico
Por: Kerolén Regina • 30/8/2021 • Trabalho acadêmico • 752 Palavras (4 Páginas) • 252 Visualizações
Agentes Biologicos
Se há exposição, há um organismo vivo, o risco é biológico. Simples assim. Logo, são considerados riscos biológicos:
Vírus;
Bactérias;
Parasitas;
Protozoários;
Fungos;
Bacilos.
Onde estão presentes os Riscos Biológicos
Talvez as principais atividades que exponham os trabalhadores aos Riscos Biológicos sejam na área da saúde (clínicas, hospitais, laboratórios, etc) e coleta de lixos (limpeza urbana e empresas de reciclagem, por exemplo).
Consequências na saúde do trabalhador
Para quem atua em área hospitalar, todo cuidado é pouco. Mesmo existindo uma norma específica para o trabalho em serviços de saúde (NR-32), não é raro observarmos não conformidades nas atividades deste ramo, prejudicando diretamente os trabalhadores.
Além de doenças que podem ser transmitidas por meio do contato direto com pacientes e dos materiais descartados incorretamente, há também os acidentes que podem ocorrer no dia a dia (como cortes e perfurações no exercício das atividades), o que exige ainda mais atenção com relação à prevenção e cautela no ambiente laboral.
Para os trabalhadores que atuam com coleta de lixo, a atenção deve ser ainda maior, afinal nunca se sabe o que pode ser encontrado pela frente.
Há, ainda, os profissionais que atuam com reciclagem de lixo e que também estão expostos diretamente aos Riscos Biológicos e todas as doenças inerentes às suas funções (e não são poucas).
O que diz NR-15
O anexo 14 da NR-15 trata das atividades e operações insalubres relacionados a Riscos Biológicos, trazendo as atividades que garantem o pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo (40%) e em grau médio (20%).
A norma preconiza, inclusive, que a insalubridade é caracterizada através de avaliação qualitativa, ou seja, a simples presença do agente já garante o pagamento do referido adicional, sem necessitar de medições detalhadas e nem avaliação quantitativa.
Eficácia dos EPIs
Existe hoje no mercado uma grande quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para fins de prevenção aos Riscos Biológicos. Independente do ramo de atuação, a variedade é realmente muito grande.
Porém, mais importante do que adequar o EPI à atividade, é controlar seu uso e garantir sua eficácia. Afinal, de nada adianta o colaborador utilizar um equipamento que não está cumprindo com seu objetivo.
Uma forma de manutenção da saúde dos colaboradores e comprovação da eficácia do EPI é através do controle de exames médicos periódicos e utilização de sistemas de gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.
Este acompanhamento mais próximo poderá trazer a exata dimensão do quão eficaz aquele EPI está sendo, se deve mantê-lo ou trocá-lo por outro modelo e que tipo de providências podem ser tomadas à medida que se observa os resultados disponíveis.
Portanto, não é “só” fornecer o EPI. É fornecer e acompanhar seu uso através de ferramentas capazes de pontuar sua eficácia. É acompanhar de maneira colaborativa se aqueles EPIs estão cumprindo com seus objetivos.
Insalubridade
Conforme eu disse acima, a caracterização de insalubridade para agentes biológicos é feita de forma qualitativa, ou seja, se dá apenas pelo fato de existir o agente, sem a necessidade de análise quantitativa.
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