Trabalho Individual de Botanica Geral - Malquito Rafael Chapreca
Por: KistecnicoNml • 27/7/2021 • Trabalho acadêmico • 6.671 Palavras (27 Páginas) • 197 Visualizações
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Malquito Rafael Chapreca
Tema: Estrutura Primária do Caule e Raiz
Universidade Rovuma
Nampula, Fevereiro de 2021
Malquito Rafael Chapreca
Tema: Estrutura primária do caule
- Comparação das estruturas primárias dos caules de Monocotiledóneas, Dicotiledóneas e da raiz.
- Crescimento secundário no caule
- Tipos de crescimento secundários no caule
- Crescimento secundário nas raízes.
- Folhas e tipos anatómicos de folha.
- Flor e fruto.
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, 1º Ano
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Trabalho de Botânica Geral, para fins avaliativos, sob orientação do docente: dr. Djuju Raimundo Estevão
Universidade Rovuma
Nampula, Fevereiro de 2021
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Índice
Introdução 4
1. Estrutura primária do caule 5
1.1. Comparação das estruturas primárias dos caules de Monocotiledóneas, Dicotiledóneas e da raiz. 5
a) Caule monocotiledóneas 6
b) Caule de dicotiledóneas 6
2. Crescimento secundário no caule 7
2.1. Tipos de crescimento secundários no caule. 9
3.1. Estrutura Secundária da Raíz de Dicotiledonea 10
4. Folhas e tipos anatómicos de folha. 10
5.1. A flor 11
5.2. O Fruto 12
Conclusão 14
Referência bibliográfica 15
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Introdução
O presente trabalho é pertencente a cadeira de Botânica Geral, que fala sobre “Estrutura primária e secundaria do caule e raiz, crescimento da folha e fruto”. Portanto com este tema pretende-se descrever de uma forma detalhada a estrutura primária e secundaria do caule e da raiz, onde também iremos falar da classificação das folhas e frutos. Na mesma trajetória faremos uma restrospectiva da matéria da 8ª classe que fala exatamente sobre o crescimento primário do caule e raiz na sua página 89, onde acordamos os seguintes dizeres: “O crescimento secundário, tanto nas raízes como nos caules, é característico de dicotiledóneas e de gimnospérmicas. Consiste na organização de estruturas com tecidos vasculares secundários formados a partir do câmbio vascular e do câmbio subero-felodérmico ou felogene”.
Para a realização deste trabalho precisou de fazer buscas em várias fontes bibliográficas, um pouco da ajuda da internet que fui explorando vários conteúdos relacionados com a matéria abordada do tema em estudo. O mesmo, obedece uma estrutura única como o recomendado, elementos pré-textuais (capa, rosto de capa, índice), elementos textuais (introdução e o corpo do trabalho) e elementos pós-textuais (conclusão e referencia bibliográfica).
Estrutura primária do caule
A estrutura primária do caule se origina a partir de uma intensa atividade mitótica das células do meristema apical. Se examinarmos o corte transversal de um caule primário, teremos as seguintes camadas: epiderme, córtex e sistema vascular. Moreira, C., (2014)
A camada mais externa é a epiderme. Na maioria das vezes ela é formada por apenas uma camada de células que são revestidas pela cutina, uma substância de natureza lipídica que impregna a parede exposta das células, formando a cutícula, uma película impermeável, que protege o caule e evita a desidratação. Na epiderme podemos encontrar estômatos, que fazem as trocas gasosas com o ar atmosférico.
Logo abaixo da epiderme podemos encontrar o córtex, uma estrutura formada por células de colênquima e parênquima, sendo que o colênquima é um tecido de sustentação e ocorre principalmente em órgãos em fase de crescimento. O parênquima é encontrado logo após o colênquima e participa no armazenamento e também na secreção de substâncias.
O sistema vascular é formado por tecidos vasculares encontrados na região central do caule. Esses tecidos se organizam na forma de feixes mistos contendo floema (voltado para o exterior da planta) e xilema (voltado para o interior da planta). Esses feixes também podem ser chamados de fascículos (fascículos = pequenos feixes) ou feixes líbero-lenhosos, pois o xilema é também conhecido como lenho e o floema como líber. Moreira, C., (2014).
A anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário, apresenta os sistemas de tecidos dérmicos, fundamental e vascular, sendo diferente a distribuição relativa dos dois últimos, quando comparada com a da estrutura primária da raíz.
O sistema de tecido dérmico – constitui a epiderme (epd) que, no caule, apresenta, geralmente uma cutícula, camada de cutina que cobre exteriormente as células da epiderme, podendo apresentar indumento constituído por pêlos.
Comparação das estruturas primárias dos caules de Monocotiledóneas, Dicotiledóneas e da raiz.
Os caules das angiospérmicas diferem entre mono e dicotiledóneas:
Caule monocotiledóneas
O caule das gramíneas, tal como a maioria das monocotiledóneas, apresenta feixes vasculares (fxv) mais ou menos numerosos e dispersos. Os feixes dispõem-se em dois círculos nos caules do trigo e da erva-serra. Nestas estruturas com feixes em disposição circular forma-se um cilindro de células de esclerênquima (esc) na zona contígua à epiderme, observando-se os feixes libero-lenhosos mais externos (fxv), incluídos nesse tecido de suporte. Nestas estruturas é ainda frequente a ruptura das células da medula nas zonas dos entrenós formando-se espaços (esp) na zona central da estrutura.
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