A Aula Pratica Educação Física
Por: vanessamizuno • 15/2/2021 • Projeto de pesquisa • 1.286 Palavras (6 Páginas) • 257 Visualizações
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA
Disciplina: Aula prática | Tarefa: Atividade de Prática – Ciclo 2 | |
Nome: Vanessa Tucci Mizuno | RA: 8077337 | Turma: DGEFL1902BAPA0S |
Parecer do Tutor: |
- Em uma reunião no Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo da escola de ensino fundamental (séries finais) da qual você faz parte do corpo docente, a coordenadora pedagógica solicitou que você assistisse ao vídeo O ensino da Educação Física escolar numa perspectiva inclusiva: desafios à prática docente. O referido vídeo aborda aspectos essenciais do trabalho pedagógico de professores de Educação Física numa perspectiva da educação inclusiva e está disponível no seguinte link: https://youtu. be/2C2laudBfGE
- Em uma segunda etapa foi solicitado aos professores/as de Educação Física da unidade escolar que fizessem uma breve síntese a partir dos principais aspectos discutidos no vídeo, enfatizando as discussões propostas pelo Prof. Antonio Eduardo Ribeiro e pela Profa. Raquel Daffre Arroxellas. São eles: Histórico e Formação de Professores (abordados pelo Prof. Antonio); paradigmas e capacitismo (abordados pela Profa. Raquel). A sua síntese deve contemplar separadamente a fala de cada um dos professores e ter, necessariamente, entre 500 e 600 palavras.
- Após a realização da síntese, selecione um jogo ou brincadeira e faça a descrição de como seria o ensino da atividade escolhida levando-se em consideração os quatro paradigmas de atendimento. Além disso, você deverá justificar o porquê o paradigma em questão está ocorrendo na situação da atividade descrita. ATENÇÃO: Você deverá utilizar o mesmo jogo/brincadeira, porém desenvolvido a partir de cada um dos paradigmas abordados no vídeo (ao final teremos quatro descrições), e justificar cada uma das situações (ao final teremos quatro justificativas)..
O ensino da Educação Física escolar numa Perspectiva Inclusiva: Desafios à prática docente
Professor Antonio Eduardo, ele fala da luta do deficiente por seus direitos e cidadania, pois essas pessoas sempre foram segregadas. A expansão foi de forma muito lenta, as pessoas deficientes não tinham seus direitos respeitados, sendo as crianças que tiveram esse processo mais dificultado, pois não havia políticas públicas para essa parcela da população.
Houve destaque para área médica, que se empenhou em contribuir para autonomia das pessoas portadoras de alguma deficiência, criando equipamentos e aparelhos para que de alguma forma conseguissem realizar suas tarefas.
Com a influência européia, a Escola no Brasil por volta do século XIX e início do XX, criou o atendimento a Educação Especial, como APAE.
Ao longo do tempo a educação física foi se reformulando através dos acontecimentos, foi voltada para reabilitação para combatentes da 2º Guerra Mundial, que em algumas situações, retornavam para suas casas com alguma deficiência, sendo vista assim como forma de reabilitação para esses guerreiros.
Já na época do militarismo a Educação Física era vista como forma de adquirir habilidade, desempenho e rendimento; as escolas eram vistas como centro de treinamento.
No final dos anos 80, a formação dos profissionais de Educação Física passa a ser totalmente voltada para as práticas esportivas, onde o conteúdo visava habilidades e desempenho, dificultando assim a inclusão.
Com o passar do tempo abre-se um espaço para Educação Física especial ou adaptada, onde o professor deve oportunizar o desenvolvimento e aprendizado, pois é uma atividade que pode ser uma grande aliada no processo de inclusão e desenvolvimento global dos alunos, tendo como atrativos os jogos, brincadeiras, lutas e ginástica.
Prof. Eduardo enfatiza também a importância do planejamento em suas aulas, que uma aula de qualidade não deve ser improvisada na hora, e sim planejada conforme as habilidades dos alunos, e que para isso um professor também precisa estar sempre em desenvolvimento.
Professora Raquel, esclarece sobre os paradigmas do atendimento, nos faz refletir se já vimos ou praticamos algumas das ações. Ela explica sobre os processos que a pessoa deficiente teve que se submeter para ser aceita e incluída na sociedade.
Em primeiro momento as pessoas deficientes eram excluídas, não havia atendimento para elas. Depois passam a ser segregados, ou seja, são criados centros de atendimentos específicos e também jogos apenas para pessoas com deficiência.
Com o passar do tempo veio à integração, onde a pessoa com algum tipo de deficiência convivia no mesmo ambiente das pessoas que não possuem deficiência, mas praticando atividades diferentes, pois esse processo o foco é desempenho da atividade.
A Professora Raquel, nos mostra a forma correta de vermos o próximo, nos ensina que sempre que olharmos a pessoa e não para sua deficiência, aí sim estaremos finalmente praticando a inclusão. Pois para processo efetivo de inclusão o que importa é trabalhar de acordo com capacidade do aluno.
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