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A CÉLULA FUNDAMENTAL DO SISTEMA NERVOSO: NEURÔNIO

Por:   •  23/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.544 Palavras (19 Páginas)  •  228 Visualizações

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WEB AULA – NEUROANATOMIA PROF. DR. EDSON DONIZETTI VERRI

Boa noite, sejam bem-vindos a videoaula de hoje, onde vamos falar sobre o sistema nervoso central nessa é web aula. Meu nome é professor Edson Donizette Verri, sou professor doutor do Centro Universitário Claretiano e responsável pela disciplina chamada de Neuroanatomia. Eu sei que é difícil, mas hoje vamos falar dos pontos principais para que vocês possam desenvolvê-la corretamente. 

CÉLULA FUNDAMENTAL DO SISTEMA NERVOSO: NEURÔNIO

Vamos começar a falar sobre o sistema nervoso, falar da célula fundamental chamada de NEURÔNIO. E um NEURÔNIO apresenta três partes: a primeira parte é chamada de dendritos, que é um dos prolongamentos que se forma através do corpo celular; a segunda parte é chamada de corpo celular  ou soma e a terceira parte é chamada de axônios. Com isso, falamos que os neurônios apresentam uma parte central chamada de corpo celular, um prolongamento que chamamos de dentritos e um prolongamento que é chamado de axônios.

O CORPO CELULAR é uma estrutura nobre e evoluída onde ocorre toda a codificação, a formação de células, formação de energia, se ele foi atingido durante um trauma e se romper ocorre a paralisação daquela região que perdeu esse corpo celular, por isso, quando lesiona se um neurônio é porque lesei o corpo celular. Os DENTRITOS são formados por fibras nervosas e dependendo da maneira que são lesados eles podem se recompor ou não. Os dentritos estão conectando o corpo celular trazendo informações para ele, o corpo celular está conectado ao axônio, e o axônio faz a passagem desse impulso nervoso.

O corpo celular reunido dentro do sistema nervoso central, dentro do encéfalo, dentro da medula espinhal é chamado de núcleo, porque é um núcleo sensitivo e um núcleo motor, onde gera-se informações sensitivas e motoras. Quando  está colocado fora do sistema nervoso central, o núcleo ele é chamado de gânglio e essa palavra gânglio que está relacionada à parte do sistema nervoso visceral, o autônomo, da origem do gânglio pré e pós-ganglionar, eles são gânglios motores normalmente a palavra gânglio vem associada a motor. Mas existe um grupo que não é motor chamado de gânglio espinhal, porque pertence ao nervo espinhal, ele é o gânglio do grupo que é sensitivo, é importante pela condição do impulso para ter relação entre a dor referida, por exemplo, quando o pessoal diz na sua caracterização.

O AXÔNIO DENTRITO quando estão fora do sistema nervoso central eles dão origem aos nervos, os nervos cranianos e os nervos espinhais, quando ele está dentro do sistema nervoso central, dentro do encéfalo e da medula espinhal ele dá origem ao que chamamos de tracto ou trato; também dá origem ao que chamamos de fascículo. Essas fibras vão ligar a medula ao tronco encefálico, ao cérebro, que vão ligar ao cerebelo, ou seja, eles fazem as conexões entre as regiões que vão formar o encéfalo, por isso, é importante essa caracterização; normalmente as informações são sensitivas e motoras, pois, são muito importantes para o nosso sistema.

PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO

A propagação do impulso nervoso segue do dentrito para o corpo celular e depois para o axônio, mas os neurônios não ficam em linha reta, pois, são uma malha de fibras nervosas como se fosse uma rede. Então alguns neurônios estão conectados através de um dentrito com dentrito, de um axônio com axônio, de um corpo celular com outro corpo celular, mas o impulso sempre passa do dentrito para o corpo celular e para o axônio. É importante  caracterizar isso, saber se esse impulso irá excitar ou fazer a depressão da célula, através da liberação de um neurotransmissor.

FORMAÇÃO DA BAINHA DE MIELINA

Tudo isso está ocorrendo no axônio e nos dentritos, devido a uma bainha que se forma em volta dele como se fosse um rocambole envolvendo a fibra, se prendendo na superfície novelando-se em volta dele, formando estrangulamentos, formando regiões onde ocorrerá a passagem do impulso nervoso, que é o impulso saltatório ou os nós de ranvier. E esses nós de ranvier é por onde o impulso nervoso passará. Essa bainha cria meios externos e internos de fibras nervosas, criando externamente substâncias positivas e internamente substâncias negativas no corpo celular  na parte mais evoluída onde forma-se a energia, todas as estruturas, onde está o DNA, ou seja, tudo caracterizado pela formação da célula; também forma as  substâncias negativas que ficam internamente e quando ocorre a propagação do impulso no meio externo se transforma em negativo e o meio interno se tornar positivo ocorrendo a passagem, a propagação do impulso nervoso. Muito  importante então, onde uma bainha torna-se o impulso mais rápido, mas algumas células não possui essa bainha, pois são somente revestidas por um tecido conjuntivo para proteção da fibra em relação aos tecidos para não acontecer a lesão dela.

Nessa imagem podemos ver a formação da bainha de mielina, essa parte amarela é a fibra e a parte azul que está envolvendo toda a fibra dando origem a bainha de mielina, caracteriza esse isolamento criando o meio externo e interno. Nós vamos falar nas células da glia, que são o segundo conjunto de células que vão formar o sistema nervoso, que é importantíssimo na sustentação do neurônio sobre duas células: as células oligodendrócitos e as células de schwann, que estão relacionadas com a formação da bainha de mielina.

OS TIPOS DE NEURÔNIOS

Nós temos três tipos de neurônios que são chamados de: bipolar, que também pode ser chamado de interneurônio é um neurônio de associação que liga os impulsos sensitivos aos impulsos motores; outro chamado de unipolar que é o neurônio sensorial e sensitivo; e o neurônio multipolar que é um neurônio motor, que são contados pelos pólos das estruturas que vão fazer; esses são os três tipos neurônios que possuímos, um com impulso sensitivo, o outro com impulso motor e a associação desses dois impulsos, por isso, é importante o sistema nervoso.

NEURÔNIOS: SEUS TIPOS

O Neurônio aferente ou fibras aferentes ou nervos aferentes ou nervo sensitivo: são fibras nervosas que ligam o tecido ao sistema nervoso central (medula espinhal e o encéfalo) e esse impulso é conduzido do tecido para o sistema nervoso central gerando a informação sensitiva, ou seja, dor, temperatura, tato, visão, pressão, audição e equilíbrio; também formam sensibilidades específicas como: o gosto e olfato. São específicos porque levam a memória a trazer lembranças que ocorreram em nossa vida, o cheiro de algo ou gosto saboroso, por exemplo, aquela macarronada gostosa da vovó aos domingos, aquele cheiro gostoso que sentimos. Esse neurônio busca as informações sensitivas do corpo todo, de todos os tecidos, de todas as regiões para mostrar o que está ocorrendo.

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