A Educação Inclusiva é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade
Por: maurozoomnet • 29/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.956 Palavras (8 Páginas) • 788 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A Educação Inclusiva é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade. A partir da década de 70, quando foi desenvolvida não se limita apenas a práxis do envolvimento das pessoas com algum tipo de deficiência, envolve também a família, a escola e a sociedade. Os parâmetros que cercam os paradigmas referentes ao contexto educacional atual trás a tona uma série de aspectos quem tem como foco principal a Educação Inclusiva, esse aspecto, por sua vez sistematiza-se através da análise sobre as circunstâncias interativas que esses alunos estabelecem com seus professores e colegas no ambiente educacional.
O âmbito educacional das pessoas portadoras de algum tipo de deficiência era visto como clinico, ou seja, a deficiência era observada como uma doença, portanto deveria ser tratado por métodos clínicos e não educativos. A pessoa com deficiência, sempre foi considerada como alguém fora dos padrões normais pela ótica histórico-cultural, que sempre ditou para a sociedade, critérios para a normalidade. Muitos termos foram usados para identificar pessoas com deficiência e atravessaram décadas buscando assumir um sentido de inovação na busca pela superação de preconceitos.
Essa práxis foi mudando com o passar do tempo, com o avanço presente nos eixos pedagógicos e psicológicos voltados para a aprendizagem com enfoque nos aspectos comportamentais, possibilitam a mudança desse entendimento médico para moldes educacionais tendo com ênfase a deficiência do indivíduo em si, e como consequência o meio no qual estava inserido.
Sabemos que para que a escola ganhe status de inclusiva, se faz necessário ser mais democrática, deixando apenas de cumprir normas estabelecidas e transformando-se num espaço de decisão, ajustando-se ao seu contexto real e respondendo aos desafios que se apresentam.
A escola na atualidade tem que ser vista como um espaço de todos e para todos, buscando alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior.
É importante que se verifique ainda se na prática existem condições necessárias de aprendizagem, atendimento apropriado para o desenvolvimento integral de potencialidades e habilidades na escolarização dos alunos e, principalmente, se a inclusão propicia essa aprendizagem.
Ainda é muito presente a lacuna deixada nas práticas educacionais voltadas para a Educação Inclusiva, as escolas não possuem recursos para atender a comunidade especial, é uma realidade presente na maioria das escolas brasileiras.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1. IDEIAS CONTIDAS NO TEXTO
De acordo com o texto utilizado para a realização deste trabalho, a Educação Especial Brasileira, inicialmente, baseava-se apenas no contexto de suporte à escola regular, atuando nesse cenário de maneira paralela e que na maioria dos casos não buscavam o entendimento voltado para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Nossas leis educacionais sempre dedicaram capítulos à educação de alunos com deficiência, como um caso particular do ensino regular.
A maioria das instituições de ensino não apresenta estrutura física e institucional para atender aos alunos da educação especial, os professores não recebem o devido preparo para lidar com a diversificação da clientela escolar. Recentemente, em abril de 2001, foi colocado em discussão na Câmara do Ensino Básico do Conselho Nacional de Educação um documento que trata das Diretrizes Curriculares da Educação Especial. Esse documento potencializa a educação inclusiva por meio da visão de educadores e legisladores, conceituando que a inclusão escolar não avançou do ponto de vista das suas aplicações na mesma medida em que vem sendo esclarecido, do ponto de vista teórico.
O texto aborda ainda a aplicação de recursos e métodos que se aplicados de maneira prática e eficaz podem possibilitar um resultado integrativo. Vivemos em uma época em que é possível ser diferente, mas não é possível viver e demonstrar a diferença, e isto é percebido no momento em que uma sociedade que luta por liberdade de expressão discrimina pessoas em razão de diferenças de características intelectuais, físicas, culturais, sexuais, sociais, linguísticas, discriminando ainda as pessoas que não vão às aulas porque trabalham e também aquelas que de tanto repetir desistiram de estudar, entre outras estruturantes do modelo tradicional de educação escolar.
Definir o termo "inclusão" é uma tarefa difícil, principalmente porque a trajetória histórica da conceituação e a maneira como é aplicada nas práticas educacionais tem gerado muita polêmica. Mas alguns educadores entrevistados conseguiram demonstrar uma fala mais elaborada, o que pode ser um sinal que a discussão vem se ampliando e tornando-se mais comum aos profissionais da educação.
2.2. COMPREENSÃO DO TEXTO
A escola na atualidade tem que ser vista como um espaço de todos e para todos, buscando alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior. O texo aborda o assunto cada vez mais reccorrente em nossa sociedade. É importante que se verifique ainda se na prática existem condições necessárias de aprendizagem, atendimento apropriado para o desenvolvimento integral de potencialidades e habilidades na escolarização dos alunos e, principalmente, se a inclusão propicia essa aprendizagem. O processo histórico da inclusão com o passar do tempo atravessou diferentes fases em diversas épocas e culturas, pois por muitos anos os deficientes eram mantidos em completa exclusão social.
A escola, por sua vez, deve ser considerada um ambiente potencializador, que desenvolva projetos voltadados a educação inclusiva, ela deve oferecer aos deficientes modos e condições de vida os mais compatíveis com suas limitações, incluindo-os no restante da sociedade a fim de que possam desenvolver o máximo suas potencialidades.
2.3. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
O espaço escolar vem passando por um intenso processo de transformação, a escola tem como função social a formação de sujeitos críticos, conscientes de seus direitos e deveres, formadores de opinião e capacitados para entender a realidade em que vivem, mas, garantindo sua aprendizagem, permitindo-lhe desenvolver valores e habilidades que possam socializá-lo. Temos visto ao longo do tempo, que a escola não muda como um todo e que se trata ainda, apesar do avanço em relação á tempos anteriores, de uma luta por paradigmas
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