Educa para a vida ou para o trabalho
Por: yagoabud • 11/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.328 Palavras (6 Páginas) • 699 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho visa buscar resposta e levantar reflexão sobre o questionamento se a convergência entre trabalho e educação e possível a parti de um proposito de vida emancipada e crítica, em que o trabalho possa ser realizado ao mesmo tempo em que as condições para que a reflexão crítica possa acontecer e que os cidadãos passem a compreender e interagir nos processos de produção.
Apresentamos em como a educação e o trabalho se relacionam e buscamos dentre as alternativas educacionais que mencionem a preparação para o trabalho características que permitam concluir se ambos os propósitos podem coexistir no ambiente educacional.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO
Vemos que os índices de formação escolar estão constantemente apresentando melhorias, por tanto os problemas éticos e sociais parecem não acompanhar os mesmos progressos. Vemos diariamente nos jornais pessoas com ótima formação escolar parar no banco dos réus.
Nos dia de hoje o sucesso acadêmico esta sendo medido mais pelo sucesso financeiro do que pela melhoria do cidadão. Acerca do aspecto positivo e negativo de tais mudanças, cabe o despertar da consciência antever, tanto quanto possível a educação do futuro, sendo que só conhecemos o passado, vivendo o presente e buscando antever o futuro para não sermos por ele surpreendidos.
Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior e cria um ser humano com formas melhores de existência.
Os povos da antiguidade contribuíram à educação de hoje, portanto o presente é a soma dos conhecimentos do passado. As primeiras civilizações apresentavam um processo educativo voltado à solução dos problemas cotidianos e, pois, como no passado, a educação é o caminho para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Podemos dizer que o grande marco da educação na antiguidade foi o aparecimento da escrita. Através dos tempos, o homem buscou formas de educar-se, quer para a sua sobrevivência ou seu aperfeiçoamento cultural.
Na idade moderna a divisão entre trabalho e laser, conhecer e fazer, homem e natureza resultou na cisão dos conteúdos da educação.
Tanto na Grécia como na Idade media, considerava-se o individuo um canal pelo qual se manifestava uma inteligência universal e divina. Entre os gregos, a observação era severa e o pensamento livre, porém faltava um método experimental e os indivíduos não podiam se envolver com o saber.
A revolução da modernidade não se deu por rejeição absoluta da tradição, mas pela luta por maior liberdade de pensamento.
A filosofia moderna formulou a ideia de individuo isolado, fonte de uma nova moral de uma nova ordem social, uma instância oposta ao mundo. Esse individualismo moral é estabelecido pelas separações consciente entre as diferenças áreas da vida, onde a consciência de cada pessoa e um continente fechado e si.
2.2 COMPREENSÕES DO TEXTO
Nem sempre a chamada educação escolar constituiu uma educação para o trabalho produtivo. Fora dos tempos modernos, quase diria contemporâneos, a educação escolar se destinava aos que, não tendo que ganhar a vida, desejava educar-se para melhor poder gozá-la.
Na verdade, todo sistema educacional se estrutura a parti da questão do trabalho, pois o trabalho é a base da existência humana, e os homens se caracterizam como tais na medida em que produzem sua própria existência, a parti de suas necessidades. Trabalhar e agir sobre a natureza, agir sobre a realidade, transformando-a em função dos objetivos, das necessidades humanas. A sociedade se estrutura em função da maneira pela qual se organiza o processo de produção da existência humana, o processo de trabalho.
O trabalho determina as relações entre os diferentes grupos, classes e setores da sociedade, mediante os quais se definem parâmetros de identidade social e cultural.
Entendemos, portanto, que a educação preparará para o trabalho, mas deve cumpri uma finalidade ainda mais ampla, de desenvolvimento de potencialidade e de “apropriação de si mesmo”.
2.3 CONHECIMENTO NA ANTIGUIDADE
O papel da história da educação é elucidar o processo educativo através do qual o homem adquiriu seus conhecimentos, observa-se, então, o aprimoramento cultural das civilizações antigas. Os povos da antiguidade contribuíram à educação de hoje, portanto o presente é a soma dos conhecimentos do passado. As primeiras civilizações apresentavam um processo educativo voltado a solução dos problemas cotidianos e, pois, como no passado, a educação é o caminho para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Antigamente, podemos dizer que a educação primitiva era propiciada sem que se conhecesse, critérios ou métodos reconhecidos como princípios educacionais. Antigamente, a educação acontecia por meio da imitação – inconsciente e consciente das coisas. Podemos dizer que o grande marco da educação na antiguidade foi o aparecimento da escrita.
O processo educativo passou por constantes mudanças através da historia das civilizações.
Antiguidade foi um período muito importante, pois foi nesta que se deu a formação de Estados e cidades e ainda o surgimento de varias religiões.
2.4 SURGIMENTO DO HUMANISMO
A parti da segunda metade do século XlV começa a surgir na Europa, mais precisamente na Itália, uma mudança de atitude dos homens perante o mundo e a vida. Começam a perceber o inicio de uma nova era, implementando o processo de ruptura com a estrutura medieval e surgimento do período moderno. Esse período que perdurou até o século XVll é conhecido como Renascimento ou Renascença. Nele o homem procura explicar a si mesmo o significado dessa mudança, atribuindo ao “renascimento” das ideias que foram utilizadas na época clássica e ficaram de lado durante a Idade Média.
Ao romper com as ideias teocêntricas o Renascimento possibilita um grande numero de descoberta, como a descoberta da imprensa por Gutenberg que difundiu o saber
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