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A Ginástica Artística

Por:   •  1/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Allan Cristhyan Fonseca

Fábio Henrique Lugli

Johnny Gabriel Sartorelli dos Santos

Valdilei P. Sanches

PEDAGOGIA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA

CAMPINAS - SP

2018

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Allan Cristhyan Fonseca

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Fábio Henrique Lugli

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Johnny Gabriel Sartorelli dos Santos

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Valdilei P Sanches

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PEDAGOGIA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA

Relatório apresentado à disciplina de Ginástica Artística, ministrada pela Prof.a Dra. Cristiane Teixeira Amaral Camargo

CAMPINAS - SP

2018

Índice

Introdução 4

O cenário da Ginástica Artística no Brasil 5

Porque ensinar a Ginástica Artística? 6

Aspectos pedagógicos da prática da ginástica7

Introdução

Neste capitulo a Dr. Profª Vilma Lina Nista-Piccolo expõe um pouco de suas experiências na área da ginástica artística, seja em clubes, escolas, universidades, onde atuou como arbitro da modalidade, técnica desportiva, e professora. Através de suas vivencias com os aluno buscava um método que facilitasse a aprendizagem, criando ações pedagógicas que respeitasse as características individuais dos alunos. Tendo intenção de ir além de uma simples apresentação de dados avançando para uma reflexão.

 O objetivo de Nista-Piccolo é contribuir para os avanços no método de ensino da ginástica artística e seus elementos, se preocupando como e porque ensinar essa modalidade.

É então, a partir dessas teorias que buscamos com o diálogo-pedagógico contribuir com o melhor entendimento da GA.

 

O cenário da Ginástica Artística no Brasil

A Ginástica Artística no Brasil ainda é tratada de forma negligente e abstrata, ainda há grande resistência quanto a sua exploração no âmbito escolar e outras esferas, a falta de materiais apropriados, falta de profissionais qualificados e espaços para que as atividades sejam realizadas contribuem para que esse quadro seja mantido.

Diante desse quadro, Nista-Piccolo realizou uma pesquisa em 1988, em três redes de ensino em São Paulo, essa pesquisa apontou que os professores não desenvolviam a GA na grade curricular, pois não haviam adquirido conhecimento suficiente para ensinar a Ginástica Artística, e não conheciam os processos pedagógicos, muitos professores responderam que a GA é uma modalidade perigosa, e tinham medo de seus alunos se machucarem, porem o que se via era que os professores não sabiam o como ensinar e o porquê ensinar. Até os tempos atuais essa dificuldade no ensino da Ginástica Artística perdura, poucas são as escolas que a contem em sua grade curricular, raro também é o seu ensino em outras esferas, fato que faz que cada vez mais ela seja esquecida.

Esse cenário continua, pois muitos professores desconhecem a GA, e mesmo com o aumento de participantes e exposição da mídia com os recentes resultados obtidos por brasileiros, a preparação dos professores ainda é precária. Segundo estudo de Nomura (2000) os cursos de Educação Física não oferecem estrutura para a formação de profissionais nesta área, mesmo com a inclusão da GA na grade de ensino isso não é suficiente para formar capacitado, isso por que a ginástica artística deveria ser vista antes, fato que raramente ocorre, pois em sua maioria a GA é desenvolvida em escolas particulares e com fins competitivos.

Portanto pode-se dizer que a ginástica artística no Brasil ainda é amadora, pois faltam muitos elementos para que ela suba de patamar. Ainda não se forma profissionais qualificados, árbitros capacitados, não existem espaços para sua pratica, há um déficit de pesquisas sobre as técnicas e táticas da modalidade, falta à entidade que cuida da Ginástica estabelecer padrões para a formação de ginastas e treinadores. A maioria dos treinadores da GA são ex-atletas que muitas vezes são leigos quanto a Educação Física, que fadam seus alunos a reprodução de movimentos já estabelecidos, sem se preocupar com aspectos sócio-educativo.

Porque ensinar a Ginástica Artística?

A ginástica artística, é um esporte competitivo, é existente uma inacessividade pelo fato da sua complexidade com toda essa dificuldade. Os sonhos de muitas crianças ficam por vezes distantes. Por outro lado, o telespectador se encanta por toda beleza dos movimentos e performances.

Os ginastas por sua vez, na maioria das vezes, procuram o esporte para o auto-rendimento e competições e não para o seu desenvolvimento motor, porém no decorrer as crianças quanto mais estimuladas, mais enriquecem seu vocabulário motor, suas ações motoras, cada vez mais executando habilidades mais especificas, os ginastas sempre superavam o esperado, com a ajuda da ginástica artística, com o domínio do seu corpo, eles se destacavam também em outros contextos esportivos.

A estabilidade é o aspecto mais importante do seu corpo, com ela se mantém o equilíbrio. Alguns exercícios como a trave de equilíbrio, trás sensações únicas para as crianças, com a inversão do corpo, rotação do corpo, experiências que uma criança no dia a dia não consiga ter ou tenha e faça de uma forma mais segura, em uma brincadeira ou afins.

Rolamentos, paradas de mão, estrelinha, movimentos da infância de qualquer um, que com a ginástica artística se desenvolve gradativamente. As atividades devem sempre ser desafiantes, tornando possível, o avanço motor da criança.

Aspectos pedagógicos da prática da ginástica

Toda atividade que é desenvolvida numa perspectiva prática trás um compromisso pedagógico-educacional que transcende as execuções visando à forma humanista do indivíduo. Tratando-se de indivíduo, devemos estabelecer diretrizes para uma pedagogia da ginástica preocupando-se primeiro com o ser, sendo assim, devemos nos atentar para os potenciais e para as dificuldades que caracterizam cada um deles. Conhecendo essas potencialidades, deveremos trabalhar os estímulos através de atividades que serão proposta para estimulá-los, além disso, conhecendo esses potenciais, facilita a aprendizagem do aluno. É por esse caminho que conseguimos ter que ter acesso as dificuldades, com isso conseguimos criar alternativas para ensinar algo que eles não sabem. Muitos alunos têm seus desenvolvimentos camuflados por conta da dificuldade por isso é sempre importante ter uma rota de acesso para poder abrir esses caminhos, assim ajudando-os a se desenvolverem de maneira adequada.

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