A Língua de Sinais

Discuta o status da Língua de Sinais nas três instituições educacionais nas quais o protagonista frequentou

Escola primaria loveland – alunos com necessidades especiais: Na sua primeira escola ele queria muito estar jogando com os outros meninos, mas os próprios acabavam zombando dele e o rejeitando por ser “diferente”, pois estes meninos não entendiam o que era a surdez. Por ele não estar na escola adequada, com a língua de sinais, ele acaba apenas transmitindo sons e fazendo leitura labial. Por ser o primeiro surdo da cidade, para todo mundo a surdez é uma novidade, tanto para os professores da escola e os outros alunos, quanto para a própria família. Onde o seu avô se nega a colocar ele em uma escola para surdos por achar que ele não precisaria aprender libras.  

Loveland escola secundária: Depois de uma certa resistência do treinador e dificuldade para saber o que realmente deveria fazer durante as atividades, Matt tem um ótimo desempenho nos treinos e aprende a falar por vibrações.

Universidade Purdue 1995: Ao chegar na faculdade ele é obrigado a sentar-se com a interprete de libras, mas como ele cresceu sem conhecer esta língua, ele acaba ficando perdido pois não entende o que ela está fazendo. Por acabar não entendendo as aulas, nem da faculdade nem os treinos, Matt perdeu a bolsa.  

Instituto de tecnologia Rochester 1996:  Um ano depois da Purdue, Matt vai estudar no R.I.T. (alojamento para surdos). Lá, ele se depara com a libras novamente, mesmo já tendo aprendido alguns sinais, acaba se obrigando a aprender mais, já que não teve contato com libras desde pequeno.  Nos treinos ele se sai muito bem e fica conhecido como “martelo”. No R.I.T. ele conhece Kristi e se apaixona e ela o ensina libras. O vô dele acaba morrendo e depois disso a uma pequena estabilidade, mas ele volta com tudo e ganha o campeonato nacional.        

Discuta a acessibilidade para surdos

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de N° 9394/96, a educação é um direito de todos, incluindo as pessoas com deficiências. No entanto os desafios para a formação dos mesmos no âmbito educacional no Brasil vem aumentando as formulações de diretrizes, leis referentes a programas e políticas públicas que contemplem as necessidades da pessoa com surdez. Cabe ressaltar, que a educação por ser um direito assegurado por lei, requer que disponibilizem meios para que ela aconteça, portanto a inclusão faz parte deste processo, todavia é um desafio enfrentado diariamente nas escolas brasileiras, pois incluir vai para além do integral, faz-se necessário pensar e repensar a inclusão no âmbito relacional, arquitetônico, atitudinal e pedagógico, desafio este lançada a todos envolvidos no processo.

Acredita-se que este é o um dos grandes desafios para a formação educacional dos surdos, a efetivação dessas dimensões inclusivas, a respeito a diferença, as atitudes discriminativas e a dificuldade de encontrar profissionais qualificados que dominem a Libras.

Dentre os surdos, existem aqueles que se comunicam através da língua de sinais e aqueles que são oralizados, ou seja, se comunicam através da fala oral e da leitura labial. Infelizmente poucas pessoas sabem esta língua, isso dificulta, muitas das vezes a inclusão do surdo na comunidade, eles encontram dificuldades para conseguir realizar atividades cotidianas ou até mesmo na hora de conseguir um emprego, por exemplo.