A Linguagem Brasileira De Sinais
Monografias: A Linguagem Brasileira De Sinais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ANDREIAMAGICA • 2/6/2013 • 1.748 Palavras (7 Páginas) • 786 Visualizações
INTRODUÇÃO
Desde o primórdio da humanidade, a surdez é considerada uma polemica e um grande desafio para família, profissional medica e na educação, e ao decorrer dos tempos a surdes pode ser compreendias e seus tabus quebrados.
Pessoas com surdez estão sendo inclusas nas escolas regulares, onde requer dos docentes estratégias para que ocorra aprendizagem e interação com todos os alunos ao mesmo tempo.
Os professores precisa se aprofundar mais para que possa assim desenvolver um melhor trabalho para atender toda a deficiência que exista na sala e assim promovendo a cultura de uma sociedade inclusa.
Os alunos surdos precisam de ambientes educacionais estimuladores e que explorem suas capacidades em todos os sentidos.
Diante das considerações iniciais, o objetivo do presente relatório é de adquirimos um amplo conhecimento do que é a surdez, quais é seu aspecto medico cultural, sobre a cultura surda, como preparar atividades pedagógicas e como é aprendizagem para os alunos.
LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPCTOS
Quando se fala em deficiência auditiva, faz-se necessária a compreensão do que é surdez, para que possamos compreender as implicações desta deficiência.
Segundo Fernandes (2003), surdez é a privação parcial ou total do sentido de ouvir. Essa incapacidade pode ser de origem congênita, causada por viroses maternas, doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez, predisposição genética e etc., ou adquirida, isto é, a pessoa pode nascer surda ou adquirir posteriormente através de uma doença ou acidente.
O diagnóstico médico consegue identificar a causa mais provável da perda auditiva, mas nem sempre isso é possível. Os familiares é a peça chave para essa descoberta assim como o médico pediatra, os médicos aconselham a família a observar o comportamento da criança, para detectar eventuais sinais de perturbação, desde as primeiras semanas após o nascimento. S e o bebê forem exageradamente quietos, não virar a cabeça procurando a origem de algum barulho forte como um trovão, por exemplo, ou continuar o choro, mesmo que a mãe tente acalmá-lo apenas com a voz, talvez seja o caso de se preocupar.
Idealmente, a surdez deve ser diagnosticada o mais cedo possível, mas não é o que acontece na maior parte das vezes. Com freqüência a criança fica sem atendimento até o momento de ir para a escola. Quanto mais tempo se passa, maiores são as dificuldades de desenvolvimento tanto no campo da linguagem quanto nos níveis social, psíquico e cognitivo. Quando há problemas, o diagnóstico precoce permite que a família seja orientada desde o primeiro momento, recebendo informações de profissionais (médico, psicólogo, fonoaudiólogo) e tendo para cuidar do desenvolvimento da criança.
O sociólogo e antropólogo DaMatta (1986) pontua que cultura é o que nos faz humanos, com ela nos criamos em comunidade de língua, costumes, valores, moral, nossa adaptação ecológica ao ambiente em que vivemos, enfim, ganhamos nossa identificação étnica. A cultura surda se constitui da mesma forma que a cultura dos ouvintes, ela é necessária para estabelecer a convivência entre os surdos. O surdo, através da sua cultura, se expressa através da linguagem, da arte, dos movimentos etc., expondo os seus valores, suas relações, seus costumes, enfim, dando sentido a seu grupo de pertença.
É necessário compreender e respeitar as diferenças culturais existentes entre os surdos e os ouvintes. Segundo Sá (2006), as pessoas não surdas têm muita dificuldade em admitir que os surdos tenham processos culturais específicos, então, muitos continuam a tratar os surdos apenas como grupo de deficientes ou incapacitados. Acultura dos surdos, apesar de ser um grupo pequeno em relação aos ouvintes, não pode ser encarada como uma subcultura. Surdos e ouvintes encontram-se normalmente, no mesmo espaço físico, e partilham de uma cultura ditada pela maioria ouvinte; ambos compartilham uma série de atitudes, costumes e hábitos, ou seja, aspectos próprios da cultura ouvinte; fato que torna os surdos indivíduos multiculturais. Cabe nesse contexto a preocupação na área educacional com o fim das escolas especializadas para crianças.
É vital a existência destes territórios para que as crianças surdas possam ter contato com a figura do outro igual. É vital a existência destes territórios para que as crianças possam ter contato o mais cedo possível com a Língua Brasileira de Sinais. Não se trata de uma educação isolada. Trata-se de uma educação diferenciada. Quanto mais tarde esse contato inicial com o outro grupo, com a forma diferente de se construir e expor sua identidade específica, a trajetória de isolamento do ser surdo será maior. É nesse sentido a Língua Brasileira de Sinais um passaporte para o universo social entre seus semelhantes.
O registro mais antigo que se tem sobre a Língua de Sinais é datado de 368 a. C, feito por Sócrates, filósofo grego. A Língua de Sinais atualmente utilizada foi baseada na Língua de Sinais francesa. Para se comunicar através dessa língua, os sinais são utilizados a partir de combinações, movimentos e expressões que são realizados no momento da comunicação. A partir do momento em que compreendemos que a LIBRAS é a língua materna dos surdos, a escola deve reconhecer e utilizá-la como meio instrucional no processo de ensino e aprendizagem, fazendo uso de materiais didáticos e métodos específicos que atendam as necessidades educacionais dos surdos.
A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, assim como acontece em toda língua , também apresentam expressões que diferem de região para região, dentro do mesmo país (os regionalismos), mantendo, mesmo assim a legitimidade da língua. Cada país desenvolve de maneira própria sua Língua de Sinais, porém, nos últimos tempos, criou-se uma língua que busca ser universal, que é chamada de Gestuno.
Para se comunicar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais, é necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases e assim realmente estabelecer comunicação.
APLICANDO ATIVIDADE EM SALA REGULAR COM ALUNOS SURDO / DEFICIENTE AUDITIVA USUÁRIO DE LIBRAS.
Sou professor de uma sala regular da Educação infantil da turma da 1° serie, na qual tenho alunos surdos, deficientes auditivos e para que participem das aulas as atividades são bem dinâmicas para que os alunos estejam interagindo juntos nas atividades realizadas.
Será trabalhada em sala de aula a historinha “O patinho feio” com o objetivo de despertar o interesse e do gosto pela pintura e trabalhar também
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