A realidade da Educação Física No Brasil
Por: Rani de Jesus • 23/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 2.692 Palavras (11 Páginas) • 425 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES DO GRUPO:
Nome: EDEMILSON GOMES DA SILVA RA: B9203J1
Nome: LENILZA DOS SANTOS RA: C47CFF5
Nome: PRISCILA P. DA SILVA RA: C7538F5
Nome: RANIELA DE JESUS SILVA RA: C655GE4
Nome: SUMARA RIBEIRO DA SILVA RA: C65HJD4
TÍTULO: Legislação, novas concepções e perspectivas.
A REALIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
São Paulo
2016
COMPONENTES DO GRUPO:
Nome: EDEMILSON GOMES DA SILVA RA: B9203J1
Nome: LENILZA DOS SANTOS RA: C47CFF5
Nome: PRISCILA P. DA SILVA RA: C7538F5
Nome: RANIELA DE JESUS SILVA RA: C655GE4
Nome: SUMARA RIBEIRO DA SILVA RA: C65HJD4
TÍTULO: Legislação, novas concepções e perspectivas.
A REALIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no semestre letivo do curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista - UNIP
ORIENTADOR: Marta Scarpato
SÃO PAULO 2016
- INTRODUÇÃO
Neste trabalho, o leitor entenderá um pouco mais sobre como está a educação física em nosso pais. O objetivo deste trabalho é abrir a mente do leitor sobre como é a realidade desta disciplina nas escolas e promover um pouco de conhecimento sobre a legislação, mostrar as novas concepções e perspectivas para a educação física. Como profissionais desta área, é fundamental entendermos o que se passa nas escolas no país, e o que podemos fazer para mudar o que está errado.
- DESENVOLVIMENTO
Que a educação no Brasil não é grande coisa todos a sabemos, e que saúde vai de mal a pior também, mas será que todos sabem realmente como é a realidade da educação no Brasil? E incluindo a educação com a saúde, será que todos sabem como é a realidade da educação física no Brasil?
O número de pesquisas realizadas nessa área sempre foi grande e ainda não para de crescer. Freire já dizia que a educação física precisava de mudanças e que mesmo com os avanços teóricos alcançados pelas reflexões levantadas por pesquisadores como Líbano (1985), Tani (1988) e Betti (1991), a prática da disciplina ainda não era correspondente ás propostas apresentadas.
Atualmente podemos ver publicações recentes que mostram grande preocupação na necessidade de uma prática educativa mais coerente com a realidade e as peculiaridades humanas, como: Parâmetros Curriculares Nacionais (BR, 1997), Coletivo de Autores (1992) e Darido e Rangel (2005).
Segundo Ribeiro (2003), em pesquisas realizadas com professores de educação física que lecionavam da 1ª a 5ª serie, foi identificado que os docentes em pouco conhecimento teórico, não têm objetivos e nem uma intenção política pedagógica. Já segundo Boccardo (1990) os professores de educação física que lecionavam no segundo seguimento do 1º grau demonstraram desconhecer as finalidades da educação física escolar para esse segmento do ensino, e ao aplicar os novos conhecimentos o fazem em refletir sobre suas adequações á realidade.
“O corpo do aluno é visto como um objeto a ser manipulado e melhorado em seus rendimentos. As atividades físicas não são adequadas aos corpos de seus alunos e o corpo não atlético é ridicularizado ou desprezado.” Diz Moreira.
Infelizmente o preconceito ainda está muito presente no nosso cotidiano, principalmente nas escolas onde muitas vezes são demonstrados através do bullying.
Em uma aula de educação física normalmente os que mais sofrem são os alunos que não tem o corpo que é visto pela comunidade como o “corpo ideal”. Alguns alunos muitas vezes não se importam com sua aparência e sempre praticam esportes, entretanto, há muitos alunos que devido seu peso, ou não, não participam das aulas nas escolas nem praticam esporte algum, esses conhecidos muitas vezes como “sedentários”. Esses alunos normalmente são aqueles que quando postos a um desafio de atividade física “passam vergonha” devido à gozação dos colegas por não conseguir realizar de forma correta o exercício. Nesses casos, podemos dizer que é mais do que obrigação do professor propor uma atividade diferenciada ao aluno, não o excluindo, mas sim incluindo ele em sua aula, afinal a educação física é para todos.
Para Tani (1992), os professores não têm um modelo conceitual e um instrumento de análise cientificamente fundamentado e isso é uma das prováveis causas de sua insegurança didático-pedagógico.
Uma aula de educação física sem um objetivo certo se torna apenas uma atividade de ocupação da carga horária da escola. Algumas vezes a qualidade das aulas não grande, devido má vontade ou desmotivação do próprio professor. Muitos acham mais favoráveis entrar em quadra e jogar a bola aos alunos, do que perder seu tempo programando aula, pois de qualquer forma no fim do mês seu salário cai em sua conta. E por falar em salário, este também é um dos grandes desmotivadores dos professores.
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