A realidade social do Brasil: Classe C
Trabalho acadêmico: A realidade social do Brasil: Classe C. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcyf • 10/6/2014 • Trabalho acadêmico • 2.164 Palavras (9 Páginas) • 419 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3.
2. DESENVOLVIMENTO 4.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................7
4. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................8
5. ANEXOS..................................................................................................................9
INTRODUÇÃO
. Vivemos em um país, que é uniforme e disforme, chamado Brasil, o qual contêm vários brasis, isso parece muito complexo, mas não é, basta atentarmos apenas para nossa realidade social e fazermos uma simples análise histórica para percebermos que formamos um país rico e pobre, com ilhas sociais de alto padrão de grande concentração de renda, por outro lado inúmeros arquipélagos, quase continental, marcado por miséria e ausência de direitos sociais, agravado por uma endêmica onda de problema social, potencializado pela banalização do tráfico de drogas, o qual tem contribuído assustadoramente para os altos índices de violência.
Mas se de um lado é miséria e fome no outro extremo a opulência de uma pequena classe A, concentradora de renda e consumista de artigos e serviços de luxo, entre esses dois mundos; paraíso e inferno habita um novo grupo social que vem ganhando espaço, em número de habitantes, e economicamente que é a chamada classe C.
Uma boa parcela, hoje, da população brasileira integra essa nova camada emergente, caracterizada, principalmente pelo consumo constante que tem sustentado a economia brasileira, dando suporte a enfrentar as graves crises econômicas globais dos últimos anos.
Ao fazermos um exercício de memoria, voltando quinze, vinte anos atrás, irá recorda um mundo bem diferente em relação alguns produtos e serviços que hoje faz parte do cotidiano, de uma grande parte, da população nacional, recordo-me, a título de exemplo, por está tão popularizado o uso do telefone celular, objeto em minha infância humilde praticamente inexistente. E rede social, só o grupinho de amigas reunidas nas pracinhas conversando sobre os mais diversos temas, mundo totalmente diferente de hoje, que apresenta crianças superdotadas no uso de mídias digital e independente o bastante para crianças com menos de dez anos terem seu aparelho celular e está conectada ao mundo que mudou bastante nas duas ultimas décadas, mas que começou a brilhar o sol do consumo para uma significativa parcela da população brasileira, inclusive para mim, que hoje desfruto de bens que nem imaginava em minha infância, pena que o sol que nasce para todos não brilhe ainda para uma imensa maioria que vive em situação de miséria em nosso país.
DESENVOLVIMENTO
É inegável que uma parcela significativa do povo brasileiro nos últimos anos teve acesso a uma série de bens e serviços que não fazia parte de seu cotidiano e que nos últimos tempos passaram a fazer parte da vida das pessoas, de tal forma, que para as novas gerações impossível imaginar, não ter um aparelho celular ou não poder usar as redes sociais da internet através dos aparelhos móveis, estamos falando da emergente classe C que vem conquistando uma série de bens e serviços, sendo importante no campo da economia nacional, despertando o interesse e estudo desta nova parcela da população e de seus hábitos que vão se incorporando ao cotidiano da sociedade brasileira.
Contudo, para entendermos o objeto de nosso estudo que é a classe C, faz-se necessário conceituar esse grupo de pessoas para compreendermos melhor nosso assunto em discussão, pois bem, chamamos de Classe C ou nova classe média, definição segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o grupo de pessoa que ocupa um domicílio, cujo o rendimento oscila entre R$ 1.126,00 a R$ 4.854,00 compõe a nova classe média tema deste trabalho.
Classificação esta de caráter estritamente econômico que leva em consideração apenas o rendimento para classifica-las segundo o poder aquisitivo. Servindo de critério para estudar o consumo dessas famílias que estão sendo reclassificadas devidos o aumento de seu poder aquisitivo, mas que apenas migraram de uma situação econômica inferior para uma, um pouco, melhor. Gerando, desta forma, novos hábitos devido uma nova realidade.
Entretanto, o ponto focal das análises da nova classe média tem sido apenas, em relação ao consumo destas famílias, em minha opinião poderíamos ir além da fronteira financeira que define a classe C que já ocupa uma boa parte da população brasileira, segundo nos mostra um trecho da reportagem da revista hoje, disponível em meio eletrônico, em relação aos números de habitantes que compõe a nova classe C:
A classe C é a maioria no Brasil. Agora, 46 famílias da famílias estão nesta classe e 39, nas classes D/E. Segundo dados estatísticos, os representantes desta camada social aumentaram 10 de 2006 para 2007, atingindo o número de 86 milhões de pessoas, quase 50 dos cerca de 190 milhões de brasileiros. Já as classes D/E, que até 2006 tinham uma proporção maior que a C, apresentaram uma queda de 46 para 39, caindo para 73 milhões de pessoas, em 2007. A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas aponta ainda que mais de 19 milhões de brasileiros saíram da miséria desde 2002, destes um total de 3,8 milhões somente em 2008, o que representou uma queda de 12,27 no número de pessoas pobres.
Temos um enorme contingente incluso no mercado consumidor que tem por aspiração, apenas consumir, uma vez que este grupo este a parte do mundo do consumo, agora com recursos disponíveis, consumir é a palavra de ordem ou pelo menos as análises tem abordado apenas este viés quando se trata de conceituar a nova classe média, fruto de um avanço econômico pautada numa política de assistencialista de distribuição de renda através de programas sociais que tem aberto portas para que milhões de pessoas possam ascender financeira, além de uma política de incentivos fiscais que tem feita a economia girar em uma roda de desenvolvimento sustentada no consumo deste novo grupo social.
Apesar de o critério econômico ser o eixo norteador dos estudos da nova classe média, observar apenas um fator é de uma pobreza analítica tremenda para o estudo da nova classe que tem a figura feminina importantíssima para esta nova classe C, visto que a mulher vem ocupando cada vez mais as vagas de emprego e contribuindo para o aumento médio dos rendimentos dos
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