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ABORDAGEM PISICOSSOCIAL DE ERIKSON

Por:   •  4/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  428 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ABORDAGEM PISICOSSOCIAL DE ERIKSON

SÃO PAULO

2015


UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ABORDAGEM PISICOSSOCIAL DE ERIKSON

Trabalho realizado pelo aluno Iúri Lopes Mafra, portadora do RA 20566885 sob orientação do Prof. Ms. Paulo Costa Amaral

SÃO PAULO

2015

Valores e virtudes no processo ensino-aprendizagem

Uma pesquisa foi proposta a um grupo composto de 64 professores, utilizando como base a abordagem do desenvolvimento psicossocial de Erikson. A coleta de dados envolvia um questionário de múltiplas escolhas sobre cada um dos oito estágios psicossociais: confiança x desconfiança (até 1 ano de idade), autonomia x vergonha e dúvida (2 a 3 anos de idade), iniciativa x culpa (4 a 5 anos de idade), construtividade x inferioridade (6 aos 11 anos), identidade x confusão de papeis ( 12 aos 18 anos), intimidade x isolamento (jovem adulto),  Produtividade x estagnação (meia idade), Integridade x desesperança (velhice).

Os dados coletados serviram de base para a análise qualitativa e quantitativa do conteúdo da pesquisa, que foi realizada em oito escolas particulares de Ensino Fundamental e Médio de Porto Alegre (RS), em 2001.

O resultado obtido serviu para se ter a visão geral dos estágios psicossociais. Cada um deles possui uma crise e um conflito, tidos como oportunidade para o desenvolvimento do indivíduo: de forma positiva, pode virar uma potencialidade; de forma negativa, ou a não resolução, nasce uma patologia. Ambas podem passar a fazer parte da vida da pessoa.

Em diversas etapas da vida, as virtudes e qualidades se integram e se fortalecem, “de forma hierárquica e sequencial”, fazendo com que a pessoa sinta que cada uma de suas potencialidades sustentam as outras.

Em paralelo a essas forças sintônicas, as forças distônicas da desconfiança até a desesperança também estão presentes na vida pessoal e profissional dos professores entrevistados, porém, são percebidas em menor intensidade.

Cada força tem seu próprio período de crise, de aparecimento e desenvolvimento, em um determinado momento da vida. As experiências anteriores têm influência na força seguinte e as experiências posteriores podem ajudar a resolver as crises anteriores. Sendo assim, cada crise está ligada a cada uma das outras.

O desejo das pessoas é superar as crises psicossociais, para manter o equilíbrio positivo. Dentro da educação, os processos são mais centrados no desenvolvimento das virtudes e qualidades, ou voltados à correção dos defeitos e superação das fragilidades (forças distônicas).

O resultado positivo deste grupo de professores comprova que no desenvolvimento da pessoa, a extensão das forças sintônicas é maior do que as forças distônicas. É perceptível que existe um esforço dos professores para repassar valores e virtudes e garantir suas consequências na vida pessoal, relações sociais e no trabalho, buscando, também, suas aplicações no processo de ensino-aprendizagem.

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