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ATIVIDADE FÍSICA, SUAS ALTERAÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS E MUSCULARES, E A HIPERTENSÃO ARTERIAL.

Por:   •  23/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  357 Visualizações

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 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHAREL

VANDERLEI ANTONIO BENTO FILHO – R.A. 1173236

ATIVIDADE FÍSICA, SUAS ALTERAÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS E MUSCULARES, E A HIPERTENSÃO ARTERIAL.

Professora – Maria Beatriz Ferreira Gurian.

CLARETIANO CAMPINAS SP
2015

Introdução

O exercício físico provoca uma serie de respostas fisiológicas, resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas, que vão influenciar o sistema cardiovascular. Diversos estudos demonstraram o seu efeito benéfico sobre a pressão arterial. Sendo a hipertensão arterial sistêmica uma entidade de alta prevalência e elevada morbimortalidade na população, o exercício físico tem importante papel como elemento não medicamentoso para o seu controle ou como adjuvante farmacológico (BARROS NETO TL, 1999).

A hipertensão arterial representa uma das maiores causas de morbidade cardiovascular no Brasil e os resultados de estatísticas recentes evidenciam que, dependendo da região do Brasil, de 22% a 44% da população urbana adulta são portadores dessa doença. Vários estudos mostram que existem alguns fatores, considerados fatores de risco que, associados entre si e a outras condições, favorecem o aparecimento da hipertensão arterial, tais como idade, sexo, antecedentes familiares, raça, obesidade, estresse, vida sedentária, álcool, anticoncepcionais, alimentação rica em sódio e gorduras. O tratamento da hipertensão arterial é baseado em três recursos, os farmacológicos, os não farmacológicos e a adesão do paciente ao tratamento. Desta forma, modificações no estilo de vida, incluindo exercícios físicos, são recomendadas no tratamento da hipertensão arterial (VINICIUS ARAUJO SANTOS, 2013).

A Sociedade Brasileira de Cardiologia e os órgãos competentes internacionais recomendam que os indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular, desde que submetidos á avaliação clinica previa. Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a cinco vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizadas com frequência cardíaca entre 60% e 80% da frequência máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio. Os exercícios aeróbios (caminhada, corrida, bicicleta...) são sabidamente benéficos ao hipertenso tendo uma influencia tão significativa como a de alguns medicamentos anti-hipertensivos. A adaptação da frequência cardíaca (F.C.) ao exercício aeróbico (bradicardia de repouso) é outro ponto significativo na melhora no quadro hipertensivo (VINICIUS ARAUJO SANTOS, 2013).

Atualmente os exercícios de forças (principalmente musculação) tornaram-se mais aliado no tratamento da hipertensão arterial, como complemento á atividade aeróbica. Tempos atrás essa indicação seria julgada de forma negativa, porem estudos recentes comprovam benefícios significativos para estes indivíduos. Apesar de serem observados pilos pressóricos durante esse tipo de treinamento, após o exercício observa-se um quadro de hipotensão (baixa PA) que em longo prazo provoca adaptações positivas (POLLOCK, 1986).

O hipertenso sempre deve evitar a manobra de Valsalva (exalar forçadamente o ar contra lábios fechados e nariz tapado), pois esta reação respiratória eleva os níveis pressóricos de forma desnecessária. Assim, a atividade física bem orientada, dentro dos níveis de intensidade e volume recomendados, pode e deve ser indicada ao individuo hipertenso, agindo de forma imprescindível na melhora do quadro geral de sua saúde (POLLOCK, 1986).

Exercícios físicos são benéficos na prevenção de doenças, como a osteoporose, causada principalmente pela baixa ingestão de cálcio, principal alimento dos ossos, e como nossos ossos são estruturas vivas, que precisam se manter saudáveis, quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo, ocorre a osteoporose. Com ossos frágeis e sem tratamento adequado, a pessoa vai ter sérios problemas de saúde, como fraturas por compressão na coluna vertebral, no fêmur, nos quadris e nos punhos (ELIZANDRA ZANETTI, 2014).

Estudos vêm demonstrando que o treinamento com os pesos ajuda a manter a força prevenindo assim a osteoporose, tal pratica influencia na densidade mineral óssea em pessoas de todas as idades, muito embora os fatores genéticos e nutricionais são determinantes, desenvolvendo um sistema musculo esquelético mais forte ajudando os ossos a resistir a deterioração (ELIZANDRA ZANETTI, 2014).

A musculação bem orientada tem grande efeito osteogênico reduzindo os riscos de fraturas por quedas. Tais adaptações resultam na significante melhora do processo de remodelação e em melhor qualidade de vida (ELIZANDRA ZANETTI, 2014).

Vejamos alguns benefícios da musculação para prevenção ou como parte do tratamento da osteoporose, conforme (CAMPOS, 2011), autor de diversas obras na área: aumento da densidade óssea, aumento da síntese de colágeno, incremento de incorporação de cálcio no osso, aumento da força e tamanho do osso, aumento da massa muscular, aumento da força muscular, melhora do equilíbrio, melhora no pico de massa óssea (no período pré-menopausa).

Objetivo

O objetivo é mostrar que as atividades físicas pode ser muito benéfico ao tratamento da hipertensão arterial, mudando os hábitos e rotina do individuo, e consequentemente mostrando que através das atividades físicas, pode se evitar os maus hábitos que os levam a hipertensão arterial, como por exemplo, a obesidade, o fumo, o álcool e a má alimentação.

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