Indices fisiologicos

Índices fisiológicos associados com a “performance” aeróbia em corredores de “endurance”: efeitos da duração da prova.

Identificando os índices fisiológicos, podemos determinar quais indivíduos apresentam melhor performance e rendimento na execução de atividades esportivas.

Através dos resultados apurados dos índices coletados nas analises do metabolismo aeróbio e anaeróbio, é analisada a predição de performance durante a corrida. Os estudos podem ser feitos de maneira simples com grupos de diferentes atletas, com uma determinada distancia a ser percorrida, de onde serão extraídos os índices fisiológicos e a sua relação com o rendimento aeróbio.

Foi realizado um estudo com 14 atletas que treinavam a mesma quantidade de dias na semana e com perfis muito parecidos. Estes atletas cumpriram regularmente as especificações do experimento e fizeram teste de laboratório para identificar o consumo máximo de oxigênio, velocidade correspondente, o tempo de exaustão, a economia de corrida e os índices associados à resposta do lactato durante o exercício, limiar anaeróbio e intensidade de máxima fase estável de lactato. O lactato é produzido a partir do metabolismo aeróbio em exercícios submáximos pode definir a capacidade aeróbia, e o MLSS é o método que padrão para determinar sua resposta.

Foram aplicados também métodos antropométricos de medição, para aferir altura, peso, gordura corporal. Já o consumo máximo de oxigênio, velocidade correspondente e o limiar anaeróbio foram calculados através do teste da esteira rolante.

O teste para determinar a economia de corrida e o tempo de exaustão foi realizado com uma corrida de até 8 minutos a 14 km/h e a esteira foi ajustada para que o participante atingisse a exaustão voluntaria. É um estudo que se mostra eficaz para determinar a capacidade anaeróbia.

Houve a variação de performance que é avaliada a partir dos resultados obtidos através do tempo de exaustão e da velocidade correspondente.

Embora o estudo sofra com criticas de sua eficácia, na corrida a contribuição do sistema aeróbio é muito alta, não deixando de considerar o sistema anaeróbio que também tem a sua colaboração mesmo que pequena.

Foi possível avaliar que o consumo máximo de oxigênio não explica a variação  de performance em nenhum cenário avaliado, isso provavelmente devido a pouca sensibilidade deste consumo em atletas treinados, pois nestes indivíduos a oferta de oxigênio não permite o aumento do consumo de oxigênio. Sendo que a melhora da resposta do lactato, e aumento ou diminuição da performance aeróbia, ocorre sem nenhuma modificação no consumo de oxigênio.

No estudo da performance aeróbia foi constatado que os índices fisiológicos e de rendimento, são influenciados pela intensidade da corrida e pela distancia percorrida, mas seria interessante avaliar atletas profissionais em provas de mais distancia, pois em uma corrida de 1500m, a performance depende da capacidade anaeróbia e da potencia aeróbia.