LIBRAS - CONTEXTO HISTÓRICO
Por: renatamaria • 4/5/2016 • Projeto de pesquisa • 423 Palavras (2 Páginas) • 1.213 Visualizações
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Curso: Educação Física / 1º Semestre
Matéria: Libras
Professor: Deleon Marques
Resumo: Aula dia 19/05/2015
Data: 26/05/2015
Contexto histórico: Antigamente, no Egito, os surdos eram considerados místicos, pela forma diferente que eles tinham de se comunicar, os egípcios achavam que eles tinham poder de se comunicar com os deuses. Já na Grécia, eles eram condenados à morte por serem ‘diferentes’ da sociedade. Crianças surdas nascidas nessa época, eram jogadas no Rio Tibre.
No século VI os surdos foram reconhecidos por lei, através do Código de Justiniano, mas esse código julgava que, apenas os Surdos que tivessem capacidade oral de se comunicar, poderiam herdar fortunas, ser unir em matrimônio e ter propriedades, os surdos que não tivesse essa capacidade, eram privados desses direitos.
Até 1860, as famílias não aceitavam que seus filhos fossem surdos e os entregavam às igrejas, que os alfabetizavam com o intuito de herdar a herança da família. Nessa fase, foi desenvolvido um alfabeto dos Monges Beneditinos, que viviam em voto de silêncio e o alfabeto digital desenvolvido pelos educadores da época.
Entre 1877 e 1880 Abade L’Épée criou o método visual, baseado na língua de sinais francesa. Nessa época, começaram a surgir escolas especializadas para surdos.
Na Inglaterra, a escola fundada por Thomas Braidwood utilizava a escrita e o alfabeto digital na passagem para o aprendizado da oralidade. Já o alemão Samuel Heinicke proibia todo tido de linguagem de sinais, pois acreditava que isso iria atrapalhar no desenvolvimento oral da criança.
A discursão sobre esses dois métodos, levou a discursão ao II Congresso Internacional de Educação dos Surdos, realizada em Milão em 1880, onde educadores ouvintes e não surdos, votaram contra o ensino com linguagem de sinais e sim através da oralidade.
Em 1857, foi fundada a primeira escola para surdos do Brasil, situada no Rio de Janeiro, e foi fundada pelo surdo Ernest Huet. Nessa época a língua de sinais francesa e a linguagem que os brasileiros surdos usavam para se comunicar, se misturou, formando a língua brasileira de sinais.
Na década de 1980, os surdos se reuniram para reivindicar o respeito aos seus direitos, em especial, o direito de serem educados em Libras. Esse movimento sensibilizou alguns educadores da época, e surgiu a nova proposta de ensino para surdos, o bilinguismo, que dita que a língua majoritária dos surdos seria a Língua de Sinais.
A libras, é a Lingua principal do surdo.
A língua de sinais representa três papéis principais para os surdos: símbolo da identidade social, meio de interação social e depositário de conhecimento cultural. Ou seja, a língua de sinais é quase totalmente responsável pela identidade do surdo.
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