Os Estudos do Lazer
Por: Luciano Alves • 23/10/2021 • Trabalho acadêmico • 2.647 Palavras (11 Páginas) • 109 Visualizações
O profiss iona l do la ze r e m sua atuaç ã o possui ha b ilitaç ã o pa ra atuar e m vários se tore s
es pec ífic os c a so se ja re quis itado, pode nd o se r e m ac a demia s, c lubes, e sc ola s, púb lic o infa nt il, parques
de divers ões , shopp in g, e ntre outros. E nes se s luga re s sua funçã o poderá se r ou de um dina m izador ,
profe s sor, rec re a dor, age nte c ultura l, ou um ge nt il organ iza dor (SILVA, 2014). Conforme a ponta do
por Vic tor Me lo e Edmu ndo A lves Jr. (2012) , e ss e profis sio nal é e ntend ido c o mo um an ima dor
cultura l, se nd o ele o res ponsável p or compree nder e repassa r para o home m os conteúdos
compree ndidos pe la a nima ç ã o c ultural, q ue é um fe nôme no socioc u lt ural de e xtrema imp ortância pa ra
o lazer, rec re açã o e a e ducaçã o (SILVA , 2014) , c om c a pac idade de forne c er c onhec imentos te ór ic os e
prátic os para regula r e melhora r o c ontexto o socia l no qua l e le e s tá inse rido.
P a ra que es se profis s iona l a tue de forma c o mpetente, s éria e e fic iente , a lgu ns re quis itos q ue o
ca ra c terize se fa z ne c es sá rio, para que ele p ossa re pa ssa r para as pe ssoas os rea is ob je tivos da
anima ç ão c ultura l. De ntre es sas ca ra c terístic a s, podem os de staca r duas que s e refe re m à pos tura do
educ a dor, c omo a fo rmação e a lide rança.
Qua nto à fo rmação do pr of issio na l do la ze r, é de suma imp ortânc ia que e le nã o s e lim ite
apenas a os conhe cime ntos de sua forma ç ã o in ic ia l ac adêmic a, conforme Victor Melo e Edmundo
Alves J r. (2012), mas que e la também s e ja cont in uada e a tua lizada, v isto que a c ultura da a n im a çã o
també m irá envo lve r vá ria s á re as do conhe cimento. Ju nto a isso, e ssa carac terís tic a é de mu ita
im portâ nc ia para que o profissiona l do la zer atravesse ba rre ira s e supe re os protótipos h is t óric os
insta ura dos , re a liza ndo u ma melh or intera ç ão com outras áre as , c omo a “danç a, arte s plá stic a s,
mús ic a , tea tro, c ine ma , psico log ia , soc io lo g ia , c omu n ic aç ã o social, adm in is traç ão e turismo, e ntre
outra s” (MELO; ALVES JR., 2012, p. 75) , e diá lo gos c om os se us respe ctivos prof is sio na is q ue não
se ja a penas a Educaçã o Físic a .
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P a ra le lo a iss o , ma nter -se se mpre atualiza d o e bus ca ndo novos c onhec ime ntos cie nt íf ic os e
cultura is no la zer também é muito im portante para que se te nha uma melhor inte raç ã o e ntre a teoria e a
prátic a . É pos sível des tac a r a inda que a partir da ca ra c te rístic a da forma çã o é possível des envo lve r
outra s, c omo a c apacidade de s e ns o c rít ic o, a a mp lia ç ão dos s eus c onhe c imentos na c ultura do la ze r,
na ling uagem e na c ria tiv idade, a lé m de a mplia r o e spír it o de lide rança.
Lide ranç a é uma das ca racte rístic a s que se des ta ca m quanto à postura profiss io nal,
permit indo que o e duca dor repass e se gurança , além de uma me lhor organ izaç ã o, comunica ç ã o e
insp iraç ã o, tanto pa ra os s eus a lunos , quant o para membros de sua e qu ipe , fa ze ndo com que e le s s e
tornem ma is a tua nte s e dese nvolva m a s sua s potencia lida de s c ria t ivas e m um a mb ie nte mais
democrá tic o e c onstrutivo.
Conc omitante me nte, o perfil de lide rança pe rmite que a s prop ostas e os pla ne jamentos
in d ic a dos pa ra o p úb lic o s e t orne m ma is perc e ptíveis por sua e q u ipe, porq ue a c apac ida de de cria r,
rec riar, a ss imila r e intera gir s e torna rã o ma is e fic ie ntes e prazerosas, se ndo e s te o re sulta do pre tendido
para a s finalidades do la zer.
R e fe rê ncia:
MELO , V ic tor A ndrade de ; AL V ES JUN IO R, Ed mundo de Dr ummo nd. I nt rod ução ao La zer.
2. ed. Bar ue r i, SP : Ma no le, 2012.
SILVA, Robso n A ma ra l da. Recre ação e La zer. Ba tata is : C laret ia no, 2014.
O animador c ult ura l, se ndo pos s uidor de uma fo rmação adeq uada, é capa z d e e labo rar e
exec utar um p la no de inte r ve nção, numa co munidade, inst ituição o u or ga nis mo, ut il iza ndo
téc nica s c ult ura is, soc ia is, ed uc at ivas, despor t iva s, rec reativas e lúd icas.
Segundo M ELO , V. A; AL V EZ J ÚN IO R, E. D. P ara ta nto o animador c ult ura l de ve pro c urar
aper fe içoa me nto pro fiss io na l, é impo rta nte q ue s ua fo rmação se ja co nt inuada, pode ndo ser
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