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SERVIÇOS TURÍSTICOS: ESTUDO DAS COMPETÊNCIAS E DA REALIDADE DO LAZER

Por:   •  14/2/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  445 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

ESCOLA SUPERIOR DE ADMMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

TÓPICO ESPECIAL INTERDISCIPLINAR V - SERVIÇOS TURÍSTICOS

ELOISA DOS SANTOS MACENA

RUTE PEREIRA DA SILVA

SERVIÇOS TURÍSTICOS: ESTUDO DAS COMPETÊNCIAS E DA REALIDADE DO LAZER

CAMPO GRANDE - MS

2016

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

ESCOLA SUPERIOR DE ADMMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

TÓPICO ESPECIAL INTERDISCIPLINAR V - SERVIÇOS TURÍSTICOS

ELOISA DOS SANTOS MACENA - RGA: 2014.2501.018-0

RUTE PEREIRA DA SILVA – RGA: 2011.2502.019-9

SERVIÇOS TURÍSTICOS: ESTUDO DAS COMPETÊNCIAS E DA REALIDADE DO LAZER

Trabalho realizado pelas acadêmicas Eloisa

Macena e Rute da Silva para fins de avaliação

da disciplina de tópico especial interdisciplinar

V pelas professoras Luciana e Lilian.

CAMPO GRANDE - MS

2016

OBJETIVOS

   A finalidade deste trabalho é apresentar um estabelecimento voltado ao lazer turístico na cidade de Campo Grande como alternativa ao segmento de consumidores interessados pelo turismo rural legítimo. Serão mostrados também os processos evolutivos da empresa e humanização da gestão como característica crucial para seu desenvolvimento. Campo Grande, enquanto capital do estado, por muitos anos sofreu com a chamada “falta de opção” para lazer turístico. Nas próximas páginas veremos como se deu a mudança e evolução dessas alternativas.

INTRODUÇÃO

   As atividades turísticas no meio rural são conhecidas nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 1950. Na União Européia, com a criação do programa LEADER, em 1991, muitos países passaram a implementar políticas públicas de apoio ao turismo rural e outras atividades não agrícolas geradas no âmbito de estratégias de revitalização de territórios rurais.

   No Brasil, embora a visitação a propriedades rurais seja uma prática conhecida em algumas regiões, apenas na década de 1980 passou a ganhar status de atividade econômica. Nessa época, começou a ser encarada com profissionalismo e caracterizada como turismo rural, quando algumas propriedades do Sul do país resolveram diversificar suas atividades e receber turistas.

   Diante, então, do desenvolvimento dessa atividade, em 2004 o Ministério do Turismo publicou o marco conceitual do turismo rural, bem como algumas diretrizes e estratégias.

REFERENCIAL TEÓRICO

   Baseando-se pela definição do Ministério do Turismo, o turismo rural é o “conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade” (Ministério do Turismo, 2003, p. 11). Este conceito abrange claramente o cuidado com a sustentabilidade desse tipo de negócio.

   Desde a década de 80, quando algumas propriedades em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul enfrentaram a crise agropecuária, - e receberam turistas - esse segmento vem crescendo rapidamente pelo país com características diferenciadas (embora a visitação a propriedades rurais seja uma prática antiga e comum no Brasil).

   Para Zimmermann (2000, p. 18) pode-se conceituar turismo rural como um produto que atende à demanda de uma clientela turística atraída pela produção e pelo consumo de bens e serviços no meio ambiente natural. Ainda segundo o autor, entender o que é turismo rural, implica em conhecer a diversificação do espaço rural brasileiro e da cultura do homem do campo, pois nada mais é que um misto de diversas modalidades de turismo que em algumas situações se confundem.

   Dentre as atividades turísticas no meio rural temos a hospedagem, alimentação, recreação, eventos, visitações a reservas naturais e outras ofertas de serviços, equipamentos e produtos pertinentes ao motivo da visita. É necessário comprometimento com a produção agropecuária, sendo a existência da ruralidade principal causa da percepção de valor agregado a produtos e serviços.

   O turismo rural, além de comprometimento com as atividades agropecuárias, caracteriza-se pela valorização do patrimônio cultural e natural como elementos da oferta turística no meio rural. Assim, os empreendedores da área devem contemplar autenticidade cultural, práticas regionais (como folclore, artesanatos, costumes, festas, “causos” e gastronomia) e priorizar a conservação da paisagem e cultura (dança, música, etc).

   As principais características do Turismo Rural referem-se a elementos, condições e aspectos que compõem a paisagem rural e configuram a ruralidade, seus principais atrativos e podem ser abordadas quanto a escala, localização, atividades agropecuárias, qualidade da paisagem oferecida, aspectos culturais, diversificação dos serviços oferecidos, benefícios, empoderamento das comunidades e quanto à sustentabilidade.

   O consumidor de Turismo Rural busca a possibilidade de reaproximação com a natureza em relação às “coisas da terra”, mesmo que por um curto espaço de tempo. Está interessado em vivenciar e experimentar os valores da natureza e do modo de vida local caracterizado por elementos singulares da cultura, pela gastronomia típica, pela tradição e pelo modo como se dá a relação homem e natureza. Ou seja, do ponto de vista operacional, esses hóspedes não compram simplesmente uma hospedagem, ou Day-use, mas uma experiência diferente e autêntica.

   De modo geral, os turistas desse segmento são moradores de grandes centros urbanos, possuem entre 25 e 50 anos e são casais com filhos. Além disso, a maioria tem formação superior e são de classe média para classe média alta. Usam automóvel próprio ou vans e deslocam-se, geralmente, em um raio de até 150km do núcleo emissor. São apreciadores da gastronomia típica regional, possuem elevado nível de respeito das questões ambientais e valorizam produtos autênticos e artesanais.

   Essas características estão inter-relacionadas. Assim, o fato de serem moradores de grandes centros urbanos, casados e com filhos determina a distância de deslocamento e o tempo de permanência. Em geral, acostumados com o ritmo da cidade, logo se cansam da rotina do campo e, por permanecerem poucos dias, não estão dispostos a percorrer longas distâncias. Além disso, considera-se que o elevado nível de consciência ambiental desse público está intimamente ligado à escolaridade, que, por sua vez, relaciona-se à renda, que é reflexo da idade, pois a partir dessa faixa etária a chance de ter uma situação financeira estabilizada é maior.

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