Os Mitos Gregos
Por: Reginaldo De Moura Gomes • 29/11/2020 • Relatório de pesquisa • 613 Palavras (3 Páginas) • 211 Visualizações
Aquiles
Aquiles era o filho da nereida Tétis e de Peleu, rei dos mirmidões. Tétis era uma das várias filhas de Nereu e Doris e Peleu era filho de Éaco e Endeis. Zeus e Posídon haviam sido rivais pela mão de Tétis até que Prometeu, o responsável por trazer o fogo aos humanos, alertou Zeus a respeito de uma profecia que dizia que Tétis daria luz a um filho ainda maior que seu pai. Por este motivo, os dois deuses desistiram de cortejá-la, e fizeram-na se casar com Peleu. Como em boa parte da mitologia grega, existe uma versão da lenda que oferece uma versão alternativa destes eventos: na Argonáutica Hera alude à casta resistência de Tétis aos avanços de Zeus, e que Tétis teria sido tão leal aos laços matrimoniais de Hera que o rejeitou de maneira fria.
Na epopeia homérica os seres humanos vistos como pessoas deuses eram aquelas heroicas, superando-se e tornando-se deus. Partindo desse pressuposto Aquiles foi um jovem que buscou deixar seu nome marcado na historia como um deus.
“A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência; a primeira versão da Paideia grega. Temos de notar que esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência traria também para o Estado enorme benefício, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado”(CORRÊA, 2013, p 42).
Deste modo Aquiles apreendeu a educação homérica desta forma e conseguiu seguir o seu modelo conquistando diversas vitorias e mostrando para sua geração que poderia ser um herói deus, e ser admirado por milhares de gerações.
A educação homérica fomentava uma disputa entre os mais fortes, como em competições hoje em dia.
“Na educação homérica, Aquiles é um dos heróis modelos para a educação do jovem grego, pois, nele estão entrelaçados os aspectos proposto pela educação homérica, tais como, honra, coragem e amizade. Sendo homem-herói bem educado como guerreiro, em certo momento, se depara com a necessidade de dispor sua bravura e técnica de guerreiro a serviço do rei, ou seja, em benefício de seus compatriotas e de seu Estado. Aspectos humanos bastante marcantes se manifestam quando sua dor pela morte de seu amigo Pátroco se transforma em desejo de vingança contra o troiano Heitor. Mas, nele também encontramos características fabulosas, como, por exemplo, sua invulnerabilidade adquirida ao ser mergulhado no rio Estige, exceto, o seu calcanhar” (BARCELLOS, 2017).
Como citado a cima Aquiles é modelo nesta educação conseguindo conquistar o seu posto de herói para muitos jovens em sua época e visto até hoje como um humano que ultrapassou os seus limites e conquistou muitas coisas, pra si e para o seu povo e rei. Neste contexto essas características tipicamente humanas nos trás as características religiosas de hoje em dia como crenças e rituais. Contudo na educação homérica os guerreiros são eternizados mesmo que venham a morrer na batalha.
“O herói Aquiles, tem a honra relacionada à morte, e não à felicidade, e é modelo para a ética homérica, na qual, cada homem deve, por méritos ou qualidades, exibir o conceito areté, ou seja, sua riqueza de virtudes e sua excelência” (BARCELLOS, 2017).
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