PLANO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: rafaella1990 • 9/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.868 Palavras (8 Páginas) • 8.551 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI[pic 1]
RAIMUNDO JOSÉ DE JESUS
PLANO DE INTERVENÇÃO
ESTÁGIO
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2018
SUMÁRIO
1 AREA DE CONCENTRAÇÃO 3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3
3 OBJETIVOS 6
4 METODOLOGIA 6
REFERENCIAS 8
1. AREA DE CONCENTRAÇÃO
A Biomecânica é uma ciência está presente em várias áreas do conhecimento biológico, que analisa os efeitos das forças mecânicas sobre o corpo humano, através dos movimentos que realizados cotidianamente, desde um levantar de braços para pentear o cabelo a uma série exercícios na academia. Esta ciência está presente no dia a dia dos profissionais de educação física, uma vez que é necessário compreender os movimentos dos músculos, tendões, articulações, ligamentos e as forças mecânicas que são produzidas por estes (AMADIO E SERRÃO 2007).
Sendo assim a biomecânica está diretamente ligada ao tema escolhido para discussão nesse plano te intervenção, onde será analisado o uso de exercícios físicos como forma de tratamento da fibromialgia.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao longo da historia da humanidade, vários avanços científicos e tecnológicos foram surgindo, bem como as descobertas na área da saúde que facilitam o tratamento de varias doença, porém bem como os avanços positivos vão surgindo, novas doenças também começam a aparecer. Como é o caso da síndrome fibromialgia (SFM), é uma síndrome que tem maior índice em mulheres sedentárias a partir dos 40 anos, que tem como sintomas dores em vários pontos do corpo, principalmente na musculatura, não possui cura, sendo em alguns casos relacionados a fatores psíquicos, o tratamento dessa síndrome é feita através de fármacos, qualidade do sono e exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, pessoas portadoras dessa síndrome podem apresentar diversos sintomas como rigidez dos músculos e articulações, redução da força e resistência muscular (PROVENZA et al., 2004)
Conforme afirmam os autores os exercícios físicos são as ferramentas não medicamentosas mais acessíveis, menos dispendiosas, mais eficientes para a manutenção da saúde, caracterizando este como atividade física planejada e estruturada. Pois os exercícios físicos são importantes para a qualidade de vida em todos os aspectos e em todas as idades. A prática de exercícios proporciona sensação de bem estar e de autocontrole, apresentando efeito analgésico, relacionado às dores características da patologia em questão (NAHAS, 2003; RIBEIRO; FUSCO, 2005)
Segundo estudos realizados em pacientes com FM, o tratamento medicamentos através de fármacos como antidepressivos e analgésicos e anti-inflamatórios não são tão eficazes e possuem efeitos colaterais, assim de acordo com as observações do autor Chaitow et al. (2002) uma vez que os exercícios aumentam a liberação de hormônios como endorfinas, gerando uma sensação de conforto e alívio da dor e encorajamento psicológico, afirma-se então que os exercícios físicos é o melhor tratamentos para as pessoas com possuem fibromialgia pois proporciona tanto a melhoria no condicionamento físico quanto dos sintomas nociceptivos.
O autor Gonderberg (2005) afirma que os exercícios físicos podem trazer benefícios fantásticos, comprovados nas últimas três décadas, mas também oferecem riscos, se não forem muito bem orientados, cabe assim aos profissionais terem conhecimentos sobre a síndrome, seus clientes e buscar conhecimento teórico antes de realizar o programa de treinamento.
É importe que as pessoas com (SFM) tenham um programa de recondicionamento físico, pois este oferece muitos benefícios como: o aumento do limiar de dor, melhora da flexibilidade e força, aumenta a serotonina cerebral, melhora a qualidade de sono, o humor e a autoestima, auxilia no controle do peso, diminui a sensação de fadiga e melhora a condição cardiovascular.
Goldenberg (2005) expõe outros benefícios encontrados quando se realiza a atividade física:
Quebra do ciclo dor/descondicionamento/dor. Lembre-se que o descondicionamento agrava a dor na fibromialgia e esta limita ainda mais a atividade física; Melhora na resistência física geral e na capacidade cardiovascular em particular. O coração e o pulmão trabalham de maneira mais eficaz; Fortalecimento da musculatura. Exercícios físicos intensificam o fluxo de sangue para os músculos, colaborando com a mobilidade de grupos musculares que estão em contração prolongada e ainda favorecem o alongamento dos tendões. Tudo isso beneficia o sistema musculoesquelético; Sono de melhor qualidade. A prática regular estimula a produção do hormônio do crescimento, que aumenta o sono profundo justamente o que falta aos fibromiálgicos. Para isso, devem ser realizados até seis horas antes do horário de deitar; Ossos mais fortes e resistentes às fraturas; Melhora da coordenação motora para as atividades diárias; Auxílio no controle de peso;
Vale ressaltar que o além dos exercícios aeróbicos, o treinamento de força também é importante para os alunos com (SFM), o treinamento de força deve ser bem planejado e executado de forma consciente, a fim de que possa realmente trazer benefícios.. O treinamento de força pode melhorar o desempenho motor, provocar mudanças na composição corporal e força muscular. Para que essas modificações sejam otimizadas, é necessário manter fiel a alguns princípios básicos: individualidade, especificidade, progressão e sobrecarga (BALSAMO & SIMÃO, 2005).
O treinamento de força surge como mais uma estratégia de intervenção ou opção de tratamento no sentido de intervir positivamente no tratamento da fibromialgia, bem como aumentando a qualidade de vida dos indivíduos por ela afetados, um programa progressivo de treinamento de força pode ser seguro, bem tolerado e efetivo nos incrementos da força muscular, da resistência cardiovascular e na condição física e funcional de pacientes com fibromialgia, sem exacerbar os sintomas e também pode contribuir na redução da severidade dos diversos sintomas da fibromialgia, o que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos por essa síndrome. (BALSAMO & SIMÃO, 2005).
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