Parâmetros biomecânicos da corrida de aproximação
Por: kaio425 • 3/10/2015 • Artigo • 7.150 Palavras (29 Páginas) • 368 Visualizações
SUMÁRIO
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- Introdução
As primeiras competições da modalidade de salto em altura foi na Inglaterra no século XIX. Muitas regras foram criadas no ano de 1865 e uma delas foi a possibilidade de três tentativas para ultrapassar a fasquia. Essa modalidade faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1896 em Atenas. Ate o ano de 1936, as regras eram que a fasquia tinha que ser primeiro transportada pelos pés e esse estilo era chamado de tesoura. Em 1912 , teve uma variante do salto em que a impulsão era dada pela posição estática do atleta.
Ao passar dos tempos, tiveram inúmeras técnicas de saltos , devido a pista que eram de cinza e pelas zonas de queda em areia. As pistas passaram a ser de material sintético e as zonas de queda para o saltos verticais em colchões, nos jogos Olímpicos do México no ano de 1968. Com essa mudança houve uma grande evolução técnica em muitas disciplinas do atletismo e uma delas foi o salto em altura. A técnica mais utilizada hoje é a Fosbury Flop.
A seqüência de movimentos que antecede o salto tem como objetivo potencializar o máximo a impulsão vertical e ela tem as fases de corrida de aproximação ; impulsão ; trasposição ; queda .
A versão feminina desta prova de atletismo surgiu nos Jogos de Amsterdã, em 1928. O americano Lester Steers foi o primeiro a tentar passar a barra com a cabeça, em primeiro lugar, o que permitiu elevar os recordes, mas foi com o salto de Fosbury que o grande impulso se deu. Neste meio tempo, apareceram diversos estilos, como o ocidental - em que o rosto ficava voltado para baixo e o corpo paralelo à fasquia no momento em que esta era ultrapassada, que permitiu ao americano George Horine ser o primeiro a transpor os dois metros.
Sobre as curiosidades das regras , podemos citar algumas como : A ordem em que os competidores devem efetuar suas tentativas deve ser sorteada. Quando houver mais de oito competidores, cada um terá direito a três tentativas e os oito competidores com os melhores saltos válidos terão direito a mais três tentativas, em ordem inversa a da classificação ao final das três primeiras tentativas. No caso de empate em oitavo lugar, este será resolvido de acordo com a Regra 146.3. Quando houver oito competidores, ou menos, será permitido a cada competidor seis tentativas. Depois de iniciada a prova, os competidores não devem ter permissão para usar o corredor para efetuar tentativas experimentais. Um competidor falha se: tocar o solo além da linha de medição com qualquer parte do corpo, quer passe correndo sem saltar ou no ato de saltar; ou der impulso ao lado da tábua de impulsão, seja à frente ou atrás do prolongamento da linha de medição; ou no ato da queda, tocar o solo fora da caixa de areia em um ponto mais próximo da tábua de impulsão do que a marca feita na caixa; ou após completar o salto, caminhar de volta pela caixa de areia; ou usar qualquer forma de salto mortal.
Objetivo:
- O objetivo deste trabalho é conhecer uma das modalidades esportivas do atletismo, o salto em altura, seu histórico , mecânica, e as lesões inerentes a essa pratica esportiva.
- Revisão da Literatura
- Parâmetros biomecânicos dos saltos
2.1.1 Parâmetros biomecânicos da corrida de aproximação:
Analise do comportamento e alterações articulares e as ações sinergéticas agônicas e antagônicas da estrutura muscular no deslocamento do corpo em situações de corrida:
- Deslocamento articular do tornozelo
- Deslocamento articular do joelho
- Deslocamento articular do quadril (coxo-femoral)
- Ação biomecânica do tronco
- Ação biomecânica de extremidade superior
- Deslocamento articular do tornozelo:
- Posição inicial
- Dorsiflexão
- Flexão plantar
Analise do movimento:
- Tomando-se como parâmetros iniciais de observação à posição inicial obtida através do corpo em posição ereta, o primeiro instante do movimento é o momento de preparação, onde os vetores de sustentação da posição estão dispostos em sentido e em direção tais como a disposição dos feixes musculares da perna e da coxa, na ação de extensão do membro inferior.
Nesta etapa os grupamentos solicitados, preconizam a atividade de sustentação, uma etapa isométrica.
Se considerarmos o solo como uma componente deste referencial, podemos então traçar uma componente paralela descrevendo a ação isométrica do grupamento solicitado no trabalho de sustentação ereta. A componente horizontal, paralela ao solo e a componente vertical, responsável pela resultante da ação do sistema vetorial de forças do grupamento da perna e da coxa, formam então entre si um ângulo de 90°.
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