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Principais Características e Forma de Aplicação

Por:   •  19/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.822 Palavras (8 Páginas)  •  524 Visualizações

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Universidade Paulista – UNIP

Curso de Educação Física – ICS

Campus Alphaville

Trabalho realizado como quesito da disciplina de Atividades Prática Supervisionadas (APS)

Ginástica para todos: principais características e forma de aplicação.

                                           

                                       Alunos:

                                        

                        

Professor:

SANTANA DE PARNAÍBA – SP

2018

I – INTRODUÇÃO

Para Guerrero (2007) a Ginástica Geral, apesar de ser reconhecida pela Federação Internacional de Ginástica e pela Confederação Brasileira de Ginástica desde 1986 como uma modalidade com Regulamento Técnico específico, se apropria das ações de outras modalidades ginásticas, combinando-as, adaptando-as e recriando-as. Assim, utilizando ou não materiais diversos, oferece uma particular demonstração das infinitas possibilidades de execução corporal de praticantes de todas as idades e de ambos os sexos. Vale destacar que junto às outras modalidades ginásticas federadas como Rítmica Desportiva, Artística Masculina e Feminina, Trampolim, Aeróbica e Acrobática, a Ginástica Geral é a única que não objetiva fins competitivos, estabelecendo desta forma o principal diferencial que a caracteriza como demonstrativa. No último congresso da FIG realizado em novembro de 2006 na cidade de Genebra na Suíça, onde mais de 90 Federações estavam representadas, uma decisão muito importante e monumental foi tomada. Desde Janeiro de 2007 o nome da Ginástica Geral mudará para Ginástica Para Todos (Gymnastics for All). Este câmbio representará de longe não apenas uma mudança de nome, mas assinalará claramente para a comunidade ginástica e o público em geral o importante papel que a Ginástica Geral tem como base para todas as atividades da FIG.

II- DESENVOLVIMENTO

A denominação ginástica remonta ao mundo antigo, quando era compreendida como a arte de exercitar o corpo nu (em grego, gymnos). Ayoub (2003) aponta que:  

a origem etimológica do termo ginástica vem do grego gymnastiké – que significa a arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. Como arte de exercitar o corpo nu traz consigo a ideia do simples, do limpo, do livre, desprovido de maldade, do puro. Para os antigos gregos, ginástica significava a realização de exercícios físicos em geral (corridas, saltos, lutas, etc.). Ou seja, grande parte dos exercícios que hoje praticamos e conhecemos (especialmente o atletismo e as lutas) tem sua origem com a ginástica. (AYOUB, 2003, p. 136).

Segundo Souza (1997), a história da ginástica se confunde com a história do homem, pois se pode considerar que os exercícios físicos vêm da pré-história (quando possuíam finalidade utilitária, de sobrevivência), se afirmam na antiguidade (como arte de exercitar o corpo), estacionam na idade média (pois os exercícios físicos eram utilizados basicamente como lazer dos nobres e preparação militar daqueles que lutavam nas Cruzadas empreendidas pela Igreja), fundamentam-se na idade moderna (quando a ginástica passou a ser valorizada como agente de educação) e se sistematiza no início da idade contemporânea (com a ginástica científica).

III - CAPACIDADES E HABILIDADES MOTORAS DA GINÁSTICA

O termo Capacidade vem do latim capacitate, e pode ser entendido como a “qualidade que a pessoa ou coisa tem de se satisfazer para um determinado fim, habilidade, aptidão”. O termo Habilidade vem do latim habilitate e significa “qualidade ou caráter de hábil”. Estas definições aparecem no novo dicionário da Língua Portuguesa (Buarque de Holanda Ferreira, 1975). O termo habilidades aparece também relacionado com a atividade física e se refere a “exercícios ginásticos de agilidade e destreza”.

Em Educação Física e nos Desportos estes termos aparecem notavelmente diferenciados devido a que as capacidades referem-se, sobretudo às qualidades inatas de uma pessoa, ou seja, aquelas características motoras com as quais os indivíduos nascem. Assim, estas capacidades no ser humano seriam a força, a resistência, a flexibilidade, a velocidade, a coordenação e o ritmo. (GUERRERO, 2007, p. 15 e 16).

Para Stanquevisch (2004), apesar da grande importância dada à socialização e aos intercâmbios culturais, na GPT o desenvolvimento de habilidades motoras específicas também se mantém, porém, não de forma tecnicista, mas considerando a história corporal dos praticantes. Ou seja, deve existir a proposição de novos desafios e experiências, que possam contribuir também para a melhoria das qualidades e habilidades físicas dos praticantes, a qualidade de execução, mas sempre respeitando as individualidades.

IV - ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA GINÁSTICA

Para Gallardo (1997), os movimentos gímnicos (exercícios) constituem o conteúdo específico da Ginástica e podem ser classificados de acordo com os seguintes elementos:

Elementos corporais: passos, corridas, saltos, saltitos, giros,equilíbrios, ondas, poses, marcações, balanceamentos e circunduções. Exercícios acrobáticos: rotações no solo e em aparelhos, reversões no solo e em aparelhos, suspensões em aparelhos. Manejo de aparelhos: bola, arco, fita, bastão, ou adaptados como panos pneus, caixas, etc”.  (GALLARDO, 1997).

V – OBJETIVOS DA GPT

De acordo com a Confederação Brasileira de Ginástica (2006) os principais objetivos da GPT são: oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazer fundamentadas nas atividades gímnicas; integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas; oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos com os outros; oportunizar o intercâmbio sócio-cultural entre os participantes; manter e desenvolver o bem estar físico e psíquico dos praticantes; oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade neste contexto; promover uma melhor compreensão entre os indivíduos e os povos em geral; colaborar na valorização do trabalho coletivo sem deixar de valorizar a individualidade; desenvolver a cultura através das manifestações folclóricas; mostrar nos eventos as tendências da ginástica; realizar eventos que proporcionem experiências de beleza estética a partir dos movimentos apresentados tanto aos participantes quanto aos espectadores.

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