As Principais mudanças ocorridas na forma de trabalho
Por: jafranca • 14/9/2015 • Trabalho acadêmico • 4.343 Palavras (18 Páginas) • 445 Visualizações
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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ
JÉSSICA ARIEL FRANÇA- TURMA 2/ 2012
MÓDULO: HISTÓRIA GERAL
DOSSIÊ ÚNICO
LONDRINA/ 2012
MÓDULO: HISTÓRIA GERAL
UNIDADE 1- PRÉ- HISTÓRIA/ HISTÓRIA ANTIGA
- As principais mudanças ocorridas na forma de trabalho, durante os períodos Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais, foi à busca para o desenvolvimento e a necessidade do homem daquela época. Durante o período Paleolítico, o homem era nômade, vivia da caça, pesca e coleta. Passaram a lascar as pedras e utilizá-las como instrumentos de trabalho. Nesta época também ouve a descoberta do fogo, que era usado para o alimento e para se aquecer. Aprenderam a produzir facas, pontas de flechas e lanças, usando pedra como matéria-prima. Com o passar do tempo, as técnicas de caça evoluíram e as vestimentas de pele, passaram a ser confeccionadas com a ajuda de agulhas feita de ossos. No período Neolítico, a capacidade intelectual e a evolução técnica se aceleraram, mudando a forma de organizar a vida humana. O homem descobriu a agricultura e se torna sedentário, domesticou animais e começou a criar rebanhos. Uma das principais descobertas desse período foi que o homem aprendeu a usar a roda e a polir a pedra e os ossos dos animais que caçava para produzir facas, anzóis e machados. Inventou a cerâmica, que era utilizado para armazenar água e o que sobrava das colheitas. Começou também, a tecer a lã dos animais e algumas fibras vegetais, para se aquecer do frio. Já no período, da Idade dos Metais, com as descobertas e o aprimoramento da técnica de fundição, os instrumentos de trabalhos se tornam cada vez mais eficientes. A fabricação de ferro permitiu a produção de armas, que foram usadas em guerras para a conquista, de outros grupos. O homem desse período substituiu o uso de ferramentas feitas com pedras e ossos, por metal. Desenvolveram a vida em comunidade e posteriormente as cidades.
- O Império Egípcio foi um dos maiores impérios da antiguidade. Os egípcios, como a maioria dos povos antigos, eram politeístas, ou seja: acreditavam na existência de vários deuses. Estes deuses estavam ligados a representações dos elementos da natureza, como o sol, a lua, as águas dos rios, a vegetação, etc. As construções das pirâmides servem como uma demonstração da importância da religião dentro da sociedade egípcia, que justifica o grande poder de influencia que a classe sacerdotal exercia dentro do império. O processo de mumificação, forte indicador do grau de desenvolvimento da medicina da época, era de grande importância para os egípcios, pois eles acreditavam na vida após a morte, e, para serem julgados pelos deuses, era necessário conservarem os seus corpos depois de mortos. As pirâmides eram grandes templos e mausoléus, que serviam de abrigo para estas múmias. Além disso, as pirâmides representam o alto desenvolvimento da arquitetura e matemática dos egípcios. A escrita foi outra grande contribuição deixada pelos egípcios. Os egípcios também foram um dos primeiros povos a utilizarem o papel como mídia, o qual era chamado de papiro. A economia egípcia tinha como base a agricultura. Sua posição geográfica às margens do Nilo favoreceu o desenvolvimento das tecnologias de irrigação, possibilitando o domínio da atividade agrícola. Também havia uma pequena atividade comercial. Os egípcios desenvolveram tecnologias de fiação, tecelagem, artesanato, que eram comercializadas interna e externamente. O êxito na agricultura e nas atividades manufatureiras fez com que o povo egípcio se transformasse em uma sociedade estável, sedentária e pacífica. Praticamente não havia mobilidade social na sociedade egípcia: o indivíduo nascia em uma classe e dela seria até o final de sua vida. Acima de todos estava o faraó e sua família. Depois os Sacerdotes, militares e escribas, que ganharam importância na sociedade. Essas categorias sociais eram sustentadas pelos impostos pagos pelos camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sustentadas pelos impostos pagos pelos camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas águas e comida.
- A educação ateniense tinha como objetivo principal à formação de indivíduos completos, ou seja, com bom preparo físico, psicológico e cultural. Por volta dos sete anos de idade, o menino ateniense era orientado por um pedagogo. Na escola, os jovens estudavam música, artes plásticas, Filosofia, etc. As atividades físicas também faziam parte da vida escolar, pois os atenienses consideravam de grande importância a manutenção da saúde corporal. Já as meninas de Atenas não freqüentavam escolas, pois ficavam aos cuidados da mãe até o casamento. Já a educação Esparta, recebeu forte influência da área militar,extremamente rigorosa, a educação espartana tinha como objetivo principal formar soldados fortes, valentes e capazes para a guerra. Por volta dos sete anos de idade, os meninos espartanos eram levados por suas mães para uma espécie de escola, onde as atividades físicas seriam trabalhadas. O senso crítico e artístico não eram valorizados em Esparta, pois os jovens estudantes tinham que aprender a aceitar ordens dos superiores e falar somente o necessário. As meninas espartanas também tinham uma educação específica. A educação feminina tinha como objetivo formar boas esposas e mães.
- Várias heranças foram deixadas pelos romanos; como por exemplo: a língua, a literatura, a arquitetura e o urbanismo, o Direito, a República e de certa forma até o Cristianismo pode ser incluído no legado deixado por Roma. O Latim, língua falada pelos romanos, deu origem à várias línguas, como por exemplo: o português, o italiano, o romeno, o francês, o espanhol. Em termos culturais a grande herança que recebemos de Roma foi o Direito, isto é, o conjunto de leis que regiam o povo romano. A palavra “justiça” tem sua raiz na palavra latina jus, que significa “direito”. Ainda hoje, muitas leis em vigor no mundo ocidental têm por fundamento o antigo direito romano.
- A política do “Pão e Circo” vem de acordo com tudo que o Brasil vive. Em Roma devido aos problemas sociais o Imperador, com medo de uma revolta oferecia pão e o circo (comida e diversão). Quase todos os dias, ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, o mais famoso o Coliseu, que eram a diversão da população. Nestes estádios, também eram distribuído comida, com isso, a população esquecia os problemas sociais e assim diminuía a chance de revoltas, contra o Imperador. Aqui no Brasil, não é diferente, nossos problemas sociais, são em vários setores, como educação, saúde, desigualdade social, criminalidade, entre outros. Para que nós, povo brasileiro, não percebemos o que está acontecendo em nossa volta, o governo vem “camuflando” esses problemas oferecendo a nós, o pão, que são o benefício do bolsa família, vale gás, vale leite, e nos oferece o circo, trazendo a Copa do Mundo em 2014, as Olimpíadas em 2016, fazendo com que o povo acredite que mais vale investir na construções de estádios, lugar para os atletas ficarem durante os torneios e não dando nenhuma assistência para escolas que estão caindo, hospitais sem médicos qualificados para atender devido ao baixo salário, pessoas que não tem nenhuma condição descente de moradia. Essa política do “Pão e Circo” visa conforto, credibilidade para o governo e aumenta a ignorância do povo brasileiro.
UNIDADE 2- HISTÓRIA MEDIEVAL
- Uma das principais características da sociedade Bizantina foi à fusão de valores Greco- romanos e orientais. Outro traço marcante no Império foi à influência do cristianismo, em Constantinopla realizaram-se os primeiros concílios responsáveis pela definição dos dogmas da Igreja Católica. Com isso, o Império Bizantino desenvolveu questões religiosas peculiares. Entre diferentes formas de se pensar as questões religiosas, surgem algumas divergências, como o grupo que defendia a fabricação de imagens sacras e o grupo de pessoas que eram contrarias essa prática. Essa disputa acirrou as rivalidades entre o patriarcado de Bizâncio e o papa de Roma que defendia a produção das imagens Este fato levou ao chamado Cisma do Oriente, que foi responsável pela divisão da Igreja Católica. As disputas religiosas e as constantes ameaças de invasões aumentavam a crise nas cidades e no comércio, enfraquecendo o Império.
- A dedicação com que os árabes se entregaram à tarefa de expandir o Islã, cumprindo o preceito da guerra santa, conquistou muitas vitórias, como o domínio das regiões conhecidas atualmente, como a Síria, Iraque, Egito e Irã. Depois, a conquista chegava até a Índia. O expansionismo árabe foi contido pelos Francos, na famosa Batalha de Poitiers em 732. Nós séculos seguintes, o Império islâmico sofrera numerosas divisões, embora a língua e a religião tenham sido fatores que preservaram a identidade cultural entre os povos árabes.
- O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve.
Embora as conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio. No ano de 800, um importante fato histórico representou o poder de Carlos Magno. Aproximou-se da Igreja Católica e foi coroado imperador dos romanos, pelo papa Leão III. Desta forma, colocou-se como um defensor e disseminador da fé cristã pelas terras dominadas. Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu força. As terras do império foram divididas entre os netos de Carlos Magno, em 843, através do Tratado de Verdun. Desse processo, nasceram dos Estados: a França e a Alemanha. Os reis desses Estados foram incapazes de manter a unidade e tiveram de se submeter às vontades dos nobres.
- O feudalismo consistiu em um sistema político, econômico e social ocorrido na Europa durante a idade média. O feudalismo apresentou as seguintes características: Politicamente, o feudalismo teve como característica política o poder real descentralizado, isto é, o rei não mandava, na verdade o poder era exercido pelos senhores feudais. Economicamente, o feudalismo teve como característica marcante a agricultura de subsistência, não existia a atividade comercial, tudo era feito na base da troca. Socialmente, o feudalismo apresentou três classes sociais, o clero, a nobreza e os camponeses. O clero e a nobreza eram privilegiados, enquanto que os camponeses eram explorados, viviam no regime de escravidão.
Feudalismo- Sistema de organização político, econômico, social e cultural, baseado nas relações de poder e de posses de terras.
Um feudo era uma propriedade doada por um senhor feudal a outra pessoa em troca de juramentos de fidelidade e ajuda militar. Quem doava um feudo era o suserano e quem o recebia era o vassalo.
A sociedade feudal era dividida em três ordens. A divisão da sociedade feudal sobre o lugar dos indivíduos é definido pelo seu nascimento, pela sua ordem, idéia defendida pela Igreja Católica, caracterizando uma situação de imobilidade social. Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados a terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal. À diferença entre os escravos e os servos, são que os servos não eram propriedade de ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos, que eram propriedade dos donos.
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