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Tema: Corpo e praticas corporais de movimento

Por:   •  26/5/2017  •  Bibliografia  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  405 Visualizações

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Memorial História

Tema: Corpo e praticas corporais de movimento

Profa. Maria Cristina Rosa

Leonardo Rotsen Santos Ferreira

Sobre o Autor e o Trabalho

Leonardo Rotsen, 18 anos, formado na escola Santo Agostinho de Belo Horizonte, atualmente, estudante de educação física na Universidade Federal de Minas Gerais, apaixonado por esportes em especial basquete. Praticante e competidor pela equipe do Minas Tenis Clube, clube que me formou como atleta e que é grande influente na minha decisão de estudar educação física e dedicar minha vida ao basquete. Neste memorial conto minhas primeiras experiências com o esporte que aprendi a amar e relato alguns momentos que marcaram meu primeiro ano nas equipes do clube

Sumário

   I - A descoberta

  II - Um passo a frente

III - O teste

IV - Responsabilidades

 V - Meu primeiro campeonato

VI - A final

A DESCOBERTA

10 anos. Decepcionado. Triste. Frustrado. Assim eu me encontrava logo após de não ser aceito no teste para a equipe de futebol do Colégio Santa Dorotéia. Após uma noite de consolo por minha mãe, decidi não praticar nenhum esporte naquele ano, uma novidade para um garoto que desde os quatro já participava da escolinha de aprofundamentos do Minas Tênis Clube. Por volta de agosto, após o retorno do recesso escolar, lá estava eu na arquibancada da quadra de basquete acompanhando o treino dos meus colegas de sala, que adoravam aquele esporte que na época era tão estranho para mim.

O treino mal havia começado e já estava entediado, não para de andar pra lá e pra cá, foi ai que o técnico me convidou para treinar, de início achei a ideia um tanto quanto estranha, mas acabei aceitando o convite. Ali começava minha primeira experiência com o esporte que hoje dita os rumos de minha vida.

UM PASSO A FRENTE

Após três meses de intenso trabalho minha evolução era clara, lampejos de habilidade para arremessar e driblar eram constantes, assim como os elogios de meu técnico, Rodrigo Chiquinho. No time havia quatro garotos, os melhores, que também jogavam em clubes e dois deles me indicaram para fazer teste na pré equipe de basquete do MTC, fascinado com a ideia, já estava lá no dia seguinte fazendo os testes, apesar de me sair bem, a técnica me disse que não poderia participar da equipe já que não havia sido indicado pelo curso básico do clube, mas isso foi facilmente resolvido e após uma semana já treinava coma pré-equipe. Os treinos eram diários e a evolução foi maior ainda, eu havia aprendido todos os fundamentos básicos e estava pronto para fazer o tão temido teste para a equipe.

O TESTE

Já com 11 anos de idade, ao final do ano de 2010, meu maior medo era não passar no teste para equipe, depois das férias do meio do ano essa era a única coisa que se passava por minha ingênua cabeça. Aos finais de treino eu meu colegas ficávamos imaginando como o teste seria e a cada palavra mais assustados ficávamos.

Certo dia, um mês antes do teste, um homem grande e bravo apareceu no treino, Flávio Davis, que logo no início foi apresentado como o técnico da equipe que todos nos tínhamos o sonho de participar, ficamos paralisados. Os dias se passavam e ele continuava a visitar nossos treinos, sempre dando dicas e alguns sermões um tanto quanto assustadores. Finalmente o dia havia chegado o grande teste, nos estávamos ansiosos e mal conseguíamos amarrar os cadarços, fizemos todos os exercícios e ao final percebemos que não eram nada demais, somente alguns exercícios de arremessos e bandejas. Enfim depois de alguma espera o resultado havia saído e eu era um dos novos membros da equipe de mini basquete do minas.

RESPONSABILIDADES

Após o inicio dos treinos era claro que minha vida havia mudado drasticamente, eu aceitei diversas responsabilidades ao entrar na equipe, sendo que a maior delas era o comprometimento, a qual eu cumpri muito bem, perdi um treino em todo o ano e também treinava por conta própria aos finais de semana. Estava apaixonado pelo esporte que um dia julguei como estranho e feio, e possuía só um objetivo: melhorar.

MEU PRIMEIRO CAMPEONATO

Com 12 anos não existe nenhum campeonato metropolitano ou estadual, somente festivais para iniciação e torneios organizados pelos próprios clubes ou por organizações esportivas, sendo que desses o mais disputado é o sul-americano de basquete, no qual participam garotos e garotas de 12 a 15 anos, e envolve clubes de toda América do sul, especialmente do Brasil. Durante os festivais nos nunca tínhamos perdido um jogo, e a diferença técnica era sempre muito grande para as outras equipes, diferença que também se encontrava nos placares dos jogos. Nosso time estava se acomodando e precisávamos de novos desafios, foi ai que marcaram uma reunião com participação dos pais. Estava anunciada a intenção de nosso técnico de participar do sul-americano em novo Hamburgo, fiquei muito animado, assim como meus familiares.

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